Quem tem carro ou moto no Distrito Federal está cada vez mais preocupado. É que o preço dos combustíveis não para de aumentar. Depois do último reajuste, nesta semana, a gasolina chega a custar quase R$ 6,40 em alguns postos. Se pesquisar um pouco, é possível encontrar valores menores, R$ 5,89 por exemplo.
Para o bombeiro civil Walmir Gomes, a alta dos preços está se tornando um pesadelo. Ele reclama do peso dos impostos nos combustíveis. Já o empresário Thiago Henrique conta que, cada vez que encosta o carro na bomba, é uma surpresa. Ele acha que o aumento da concorrência no setor poderia aliviar o bolso dos motoristas.
De acordo com o Sindicombustíveis, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal, um dos motivos dos recentes reajustes de preço foi o último aumento no ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, para as distribuidoras.
O presidente do sindicato, Paulo Tavares, relata que existem variações desse imposto conforme o estado. Ele cita, como exemplos, o ICMS sobre o combustível no DF, que é de 28%, e em Goiás, 23%. Já em São Paulo é de 25%, chegando a 33% no Rio de Janeiro.
O dirigente do Sindicombustíveis apontou outro fator que influencia diretamente no preço dos combustíveis. É o valor do etanol, que no Brasil é adicionado à gasolina. E a última safra de cana de açúcar foi ruim, segundo Paulo Tavares, o que ajuda a explicar os aumentos mais recentes.
Aqui na capital federal, o aumento acumulado do preço dos combustíveis, desde o início do ano, já ultrapassa 32%.
No Distrito Federal o preço dos combustíveis preocupa consumidores - Radioagência Nacional Mobile
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