Diante da escalada no preço dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que sugeriu ao presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, que seja avaliada a possibilidade de não se aplicar reajuste sempre que houver variação na cotação do dólar e do barril do petróleo. Em palestra a empresários de Joinville (SC), o presidente disse que não irá interferir na estatal, mas poderia chegar a um "acordo".
"Falei [ao presidente da estatal] que dá vontade de a gente chegar em um acordo, porque não posso interferir na Petrobras, porque é uma estatal. Mas toda vez que diminui cinco centavos no preço da gasolina, não desce nada na bomba. Quando somos obrigados a aumentar um centavo, aumenta na bomba", argumentou. "Eu falei, vamos estudar a possibilidade de a gente não mexer do combustível no preço quando o dólar cai aqui dentro e o preço do barril lá fora cai. É a maneira de não aumentar o combustível".
Embora tenha citado a relação entre a queda nas cotações do dólar e do petróleo, sem dar explicações mais detalhadas, possivelmente o presidente iria sugerir a relação entre queda do dólar e aumento do barril, que seria uma forma de compensação.
No discurso, Bolsonaro ainda criticou o custo do transporte de combustíveis e da margem de lucro em determinados modelos de negócio que levam o produto para o consumidor final.
"Vamos tentar acabar com a bandeira branca dos combustíveis também? Não vou falar máfia, pode alguém do setor me criticar. Mas o comportamento é o pior possível. Cada bandeira define o preço na sua região", apontou. "Devemos aprovar nos próximos dias a venda direta [entre refinaria e postos]".
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— Foto: Palácio do Planalto
Bolsonaro defende mudança na política de preços da Petrobras - Valor Investe
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