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Sunday, October 31, 2021

Preço dos combustíveis deve subir mesmo com congelamento do ICMS - CNN Brasil

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A decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de congelar o ICMS (Circulação de Mercadorias e Serviços) por 90 dias é importante para reduzir a disparada dos preços, mas não garante o fim dos reajustes.

Isso porque o ICMS é apenas uma parte do preço que vai para a bomba dos combustíveis.

Em junho, segundo a ANP, esse imposto estadual correspondeu a 27,8% do preço da gasolina, 14,2% do preço do diesel e 13,6% do preço do gás de cozinha.

Já a outra parte do custo se refere ao resto da cadeia produtiva, como os produtores, os desenvolvedores, os transportadores. E essa parte continua exposta a possíveis variações, principalmente porque ela é atrelada ao dólar e ao preço do barril de petróleo.

Quando ocorre a variação no preço desses produtos, também ocorre a alteração do preço do combustível.

Se houver uma variação negativa no preço do barril do petróleo, o congelamento do ICMS teria efeito negativo. Mas isso é bastante improvável.

Preço defasado

Além disso, o setor defende que os preços ainda estão defasados em relação ao praticado no mercado externo.

Até o meio de outubro, os valores praticados pela Petrobras nas refinarias estariam defasados, em média, 13% para a gasolina e 17% para o óleo diesel, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Em termos valores, a defasagem seria de R$ 0,42 para o litro da gasolina e R$ 0,60 no de óleo diesel.

O cálculo foi feito com base nos critérios de Preço de Paridade de Importação (PPI). Esses centavos representam a diferença entre o preço praticado no mercado internacional, onde o Brasil compra os dois combustíveis, e os praticados pela estatal em âmbito doméstico.

Congelamento do ICMS

Na sexta-feira (29), o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o congelamento do valor do Imposto sobre o ICMS incidente sobre o preço de combustíveis por 90 dias.

A medida foi aprovada por unanimidade em reunião extraordinária e visa “colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022”.

*(Publicado por Ligia Tuon)

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Moto E20 vs Moto E40: saiba ficha técnica, preço e decida qual comprar - TechTudo

Saturday, October 30, 2021

Brasileiros vão à Argentina para abastecer tanque pela metade do preço - Economia

Motoristas abasteceram com 50% do valor de postos brasileiros
Reprodução/RPC
Motoristas abasteceram com 50% do valor de postos brasileiros

A Ponte Tancredo Neves, que divide as cidades de Foz do Iguaçu (PR) e Porto Iguaçu, na Argentina, é tomada de brasileiros que tentam cruzar a fronteira. Ao chegar na cidade argentina, postos de combustíveis completamente lotados e desabastecimento em algumas bombas. Greve dos caminhoneiros? Não, são brasileiros cruzando a fronteira em busca de combustível mais barato.

Em meio as fortes altas no preço dos combustíveis e a possibilidade de greve dos caminhoneiros, motoristas de aplicativos, taxistas e até quem usa o carro para passeio aproveitam o desconto nos postos argentinos. Enquanto no Brasil a média no preço da gasolina gira em R$ 6,50, na Argentina o valor é menos da metade: R$ 3,10.

O gerente um posto contou à RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná, que 90% de seus clientes na última semana eram brasileiros. A alta demanda provocou desabastecimento em algumas bombas.

Houve até turista que aproveitou a brecha para abastecer no país vizinho. A Andreia Ribeiro mora no interior de São Paulo e decidiu ir à Foz do Iguaçu para curtir os dias de folga. Quando viu o preço do combustível no país vizinho, logo correu para aproveitar o 'desconto'.

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"Nós somos de Ribeirão Preto e viemos abastecer por conta do diferencial do valor. Viajamos 10 minutos de Foz para cá e conseguimos abastecer pela metade do preço. Vamos embora com o tanque cheio", disse à RPC.

O motivo da diferença do preço entre os países está na política de preços dos combustíveis. No Brasil, o cálculo do combustível leva em consideração o preço do dólar e o valor do barril de petróleo no mercado internacional. A medida, adotada em 2016, fez com que a gasolina apresentasse reajuste superior a 70% em 2021.

O último reajuste nos combustíveis aconteceu na terça-feira (26). A gasolina apresentou crescimento de 7% nas refinarias, enquanto o diesel teve alta de 9%. 

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, já afirmou que não irá alterar o cálculo de reajuste dos combustíveis, enquanto o presidente Jair Bolsonaro informou que não pretende interferir nos preços praticados pela estatal.

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Preço dos combustíveis não para de subir nas bombas - Jornal Periscópio

 Preço do litro da gasolina já ultrapassa R$ 6,00 em postos da cidade (Foto: Moura Nápoli)

Nesta semana a Petrobrás reajustou os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras em 7,04% e 9,15%, respectivamente, o que significou aumento nos postos de gasolina desde a última terça-feira (26).

Este foi o segundo reajuste no preço do combustível este mês, sendo que o primeiro havia ocorrido em 09 de outubro, quando a gasolina já havia subido 7,2%. No ano, a gasolina subiu 73,4% e o diesel, 65,3%.

Nos postos de combustíveis, o preço médio da gasolina ficou em R$ 6,36 o litro, chegando ao valor máximo de R$ 7,46, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O óleo diesel, pro sua vez, está com preço médio de R$ 5,04, chegando ao máximo de R$ 6,42 o litro.

 Em Itu, a reportagem do Periscópio passou por alguns postos da cidade e constatou que o preço médio da gasolina, que era no início do mês R$ 5,86, agora já passou de R$ 6,00. O etanol, embora não tenha o reajuste anunciado pela Petrobrás, também subiu nos postos.

Clóvis Massoca, gerente de um posto de combustíveis situado no bairro Vila Nova, disse que “as pessoas reclamam, mas nos últimos tempos, já nem tem reclamado tanto, porque seja qual for o preço, precisam abastecer e sabem que não adianta reclamar no posto. No aumento desta semana, ao menos não houve reajuste no etanol. Mas normalmente quando sobe gasolina e diesel, aumenta o etanol também”.

Em um posto situado no Parque Industrial, o gerente Everaldo Rosas concorda ao ressaltar que “as pessoas reclamam, mas precisam abastecer. Aqui no nosso posto em alguns horários ainda há filas nas bombas”. Com relação ao etanol, Everaldo destaca que “é a lei da oferta e procura. Se sobe a gasolina, as pessoas passam a procurar mais o etanol e por isso, o preço acaba subindo também”.

 A comerciante Leonel Radamés Mendonça, que abastecia seu veículo para rumar à Sorocaba, sua cidade natal, disse que “uns dizem que a culpa é do governo federal, que diz que a culpa é dos governadores. A verdade é que os preços sobem e ninguém quer ser o pai da criança”.

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Presidente da Petrobras diz que sofre para informar alta de preços - Agência Brasil

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse hoje (29) que ele e sua equipe sofrem quando precisam informar alta de preços de derivados do petróleo. Segundo ele, a estatal busca atuar dentro das leis que a orientam e os ajustes são impactados pela pandemia de covid-19 em todo o mundo e, no Brasil, há também influência da crise hídrica. 

"Sofremos quando temos que informar a situação de ter que aumentar o preço de um combustível ou outro. E só fazemos isso no limite da necessidade para evitar desabastecimentos", afirmou. De janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda dos combustíveis no país registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP (gás de cozinha), segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

"O petróleo tem seu preço determinado pelo mercado global. A Petrobras não controla esse preço", disse Luna. Segundo o presidente da estatal, existe grande desconhecimento da sociedade sobre o que a Petrobras pode e não pode fazer. "Lógico que somos sensíveis a tudo, particularmente com relação às famílias mais carentes. Recentemente, como exemplo, criamos um programa no valor de R$300 milhões para doação de botijão de gás para atender famílias em condição de vulnerabilidade social, o que demonstra que não estamos insensíveis".

As variações nos preços dos combustíveis afetam valores de produtos e serviços em geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou o mês de outubro com alta de 1,2%, puxado principalmente pelo custo da energia elétrica e dos combustíveis. No acumulado do ano, a inflação registra alta 8,30% e deve chegar a dois dígitos até dezembro.

As declarações de Luna ocorrem um dia após o presidente da República, Jair Bolsonaro, criticar a política de preços adotada. "Eu não aumento. A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando aqui buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido. Porque não é justo você viver num país que paga tudo em real, é um país praticamente autossuficiente em petróleo e tem o preço do seu combustível aqui atrelado ao dólar", afirmou Bolsonaro durante sua live semanal realizada ontem (28).

Desde 2016, a Petrobras adota a chamada Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço do petróleo ao mercado internacional tendo como referência o preço do barril tipo brent, que é calculado em dólar. O diretor de comercialização e logística da estatal, Cláudio Mastella, afirma ser preciso acompanhar o patamar dos preços internacionais para não gerar risco de afetar o fornecimento de produtos no mercado. Ainda assim, ele revelou que o ritmo dos ajustes é modulado pela estatal.

"Nós escolhemos diminuir a passagem dessa volatilidade de preços para o mercado interno, tentando passar o mínimo possível de flutuações que entendemos serem devidas a fatores conjunturais e não estruturais. Chegamos a ficar 56 dias sem ajustar gasolina, 85 dias em ajustar diesel e 93 dias sem ajustar o GLP. Não repassamos flutuações que estavam acontecendo e que acontecem minuto a minuto no mercado internacional".

Lucro

As declarações de Luna e Mastella se deram durante coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da estatal referente ao terceiro trimestre de 2021.O balanço apontou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões O patamar das cifras também gerou críticas de Bolsonaro. "Tem que ser uma empresa que não dê um lucro muito alto, como tem dado. Porque, além de lucro alto para acionistas, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias de assaltos que aconteceram há pouco tempo".

O diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Rodrigo Araújo Alves, também participou da coletiva e justificou o lucro da empresa. "Em um cenário de preços mais altos, nossos ativos tem gerado um resultado financeiro e operacional bastante importante. Mas a Petrobras não gera resultado para fazer retenção desses resultados. Pelo contrário. Estamos distribuindo e distribuiremos cada vez os nossos resultados na forma de dividendos. Temos uma política de dividendos que prevê o pagamento de 60% do fluxo de caixa livre", disse. Ele afirmou ainda que a estatal é uma das uma das maiores contribuintes em tributos do país.

Para o presidente da Petrobras, as maiores contribuições que a estatal pode dar à sociedade são por meio de pagamento de tributos e de dividendos. "Isso tem sido feito. Devolvemos o lucro da empresa à sociedade por meio de dividendos. O acionista majoritário [a União] recebe a sua parte e decide como bem empregar esse recurso em proveito de políticas públicas", disse Luna.

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Friday, October 29, 2021

Congelamento do ICMS é 'pequeno alívio' no preço dos combustíveis; entenda - G1

Conselho do governo e estados congela ICMS sobre combustíveis por 90 dias

Conselho do governo e estados congela ICMS sobre combustíveis por 90 dias

O congelamento por 90 dias da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado de combustíveis terá pouco efeito prático no valor pago pelo consumidor, de acordo com economistas ouvidos pelo g1 nesta sexta-feira (29).

O valor final do ICMS de combustíveis sofre variação a cada 15 dias porque é calculado com base no "preço médio ponderado ao consumidor final". Assim, cada aumento de preço nas refinarias altera o preço médio e eleva o valor final pago em ICMS – ainda que a alíquota do imposto não sofra alteração.

A nova medida 'trava' esse valor pelos próximos 90 dias, mas não tem poder sobre os demais componentes que formam o preço dos combustíveis. Como o g1 mostrou neste mês, os preços internacionais do petróleo e a alta do dólar são os fatores primordiais que incidem nos preços de gasolina, etanol e diesel.

Há, inclusive, um projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados que altera a base de cálculo do imposto estadual,​​ considerando o preço médio praticado entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Também neste caso, economistas foram reticentes sobre efeitos práticos sobre o preço final dos combustíveis para o consumidor.

Pequeno alívio

Para Walter de Vitto, economista da Tendências Consultoria, a nova medida, de congelamento do ICMS sobre combustíveis por 90 dias, representará apenas um "pequeno alívio" nos preço, mas só terá efeito prático se os preços internacionais do petróleo e o dólar continuarem subindo.

Além do ICMS, a formação do preço dos combustíveis é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, os tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide), custo de distribuição e de revenda. Há ainda o custo do etanol anidro na gasolina, e o diesel tem a incidência do biodiesel.

"O ICMS incide sobre essa cadeia de componentes. Se você trava o ICMS, ótimo. Ele vai parar de variar. Mas não quer dizer que o resto não varie. Se a Petrobras aumentar o preço na refinaria, o preço vai aumentar na bomba. Só não vai aumentar o ICMS", afirma de Vitto.
Composição dos preços dos combustíveis — Foto: Economia g1

Composição dos preços dos combustíveis — Foto: Economia g1

Os reajustes são feitos pela Petrobras de acordo com a variação do câmbio e seguindo a cotação internacional do preço do barril do petróleo. No ano, o diesel nas refinarias já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

Petrobras reajusta de novo preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça (26)

Petrobras reajusta de novo preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça (26)

Desde 2016, a Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se orienta pelas flutuações do mercado internacional. Com a pressão nos últimos meses, porém, a Petrobras e o governo federal tentam amortecer o aumento dos preços com reajustes em intervalos maiores, evitando repassar os valores integralmente.

O principal "motor" das altas da gasolina e do diesel vem sendo o real desvalorizado. A moeda americana subiu quase 30% em 2020 e quase 9% em 2021. Além disso, o petróleo Brent atingiu, em setembro, as máximas em mais de 3 anos. Hoje, o barril está cotado em cerca de US$ 84.

Para de Vitto, não custa lembrar que uma trava no ICMS pode prejudicar o consumidor caso ocorra uma queda significativa no câmbio e nos preços internacionais do petróleo até o final do ano. "Se os preços do petróleo e o câmbio caírem, os consumidores ficam no prejuízo", diz Vitto.

É a mesma visão do economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale. Para ele, o impacto é praticamente nulo, pois tanto o câmbio quanto o preço do petróleo tendem a seguir pressionados.

"É um alívio temporário que não resolve a situação e não vai deixar de fazer com que os reajustes continuem", afirma.

Política de preços

Eric Gil Dantas, economista do Ibeps e do Observatório Social da Petrobras (OSP), diz não acreditar que congelar o ICMS faça diferença significativa na bomba.

"Os preços reais atuais já são os maiores da história e, mesmo se estacionassem agora, continuariam em patamares impagáveis", afirma.

O economista lembra ainda que, apesar dos preços elevados, há uma defasagem em relação ao preço internacional dos combustíveis e que qualquer mudança tributária pode ser "engolida automaticamente" apenas por meio dos reajustes para equalizar ao patamar mundial.

Segundo o GlobalPetrolPrices, o preço médio da gasolina pelo mundo é de US$ 1,23 por litro, enquanto o Brasil cobra uma média de US$ 1,14. Para o diesel, preço médio mundial é de US$ 1,12 e, no Brasil, de US$ 0,89.

"A situação exige que se mexa no PPI [política de preços da empresa], caso contrário nada vai mudar. A Petrobras está há dois trimestres consecutivos lucrando acima dos R$ 30 bilhões e há muito espaço para baixar os preços", afirma.

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Preço da gasolina nos postos sobe pela 4ª semana seguida e chega a R$ 7,88 no Sul, segundo ANP - G1

Preço da gasolina em posto de combustíveis em São Carlos — Foto: Reprodução/EPTV

Preço da gasolina em posto de combustíveis em São Carlos — Foto: Reprodução/EPTV

O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 3,1% esta semana, chegando a R$ 6,56 o litro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor máximo foi de R$ 7,88 no Rio Grande do Sul. Essa foi a quarta semana consecutiva de alta.

É possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 13 estados: Acre ( R$ 7,300), Alagoas (R$ 7,198), Bahia (R$ 7,299), Ceará (R$ 7,190), Distrito Federal (R$ 7,199), Goiás (R$ 7,299), Mato Grosso (R$ 7,230), Minas Gerais (R$ 7,479), Pernambuco (R$ 7,439), Piauí (R$ 7,299), Rio de Janeiro (R$ 7,649), Rio Grande do Sul (R$ 7,889) e Tocantins (R$ 7,279). Na semana passada, eram apenas seis.

Por conta do reajuste, o preço do diesel subiu 4,5% nos postos brasileiros esta semana, chegando a uma média de R$ 5,211 por litro. O preço máximo foi de R$ 6,420 o litro em Cruzeiro do Sul, no Acre.

O valor médio do litro do etanol, por sua vez, subiu 3,9% na semana, para R$ 5,066.

Na contramão dos demais combustíveis, o preço do botijão de gás (GLP) se manteve estável, fechando a semana em R$ 102,04.

Congelamento de ICMS

Nesta sexta-feira (9), o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado pelo governo e por representantes dos estados, aprovou o congelamento por 90 dias do chamado "preço médio ponderado ao consumidor final". É sobre esse preço médio que incide o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual cobrado nas vendas de combustíveis.

A medida ocorre em meio à forte alta dos combustíveis, provocada pelo aumento do petróleo no mercado internacional e pela disparada do dólar - fatores levados em conta pela Petrobras para calcular o preço nas refinarias.

Segundo o governo, o objetivo do congelamento do preço médio ponderado, sobre o qual incide o ICMS, é tentar manter os preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

Conselho do governo e estados congela ICMS sobre combustíveis por 90 dias

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Combustíveis pesam na inflação

Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.

Esse aumento passou a consumir boa parte do orçamento dos brasileiros nos últimos meses. A alta também provocou uma enxurrada de reclamações de motoristas de aplicativo, que viram a renda do trabalho diminuir – as principais empresas do setor até anunciaram um aumento no repasse no valor da corrida para os trabalhadores.

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Gasolina sobe 3,1% nos postos e preço chega a R$ 7,889 - Folha de S.Paulo

O preço médio da gasolina subiu 3,1% nas bombas esta semana e já há postos vendendo o produto por R$ 7,889 em Bagé (RS), segundo a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

De acordo com a agência, o preço médio do combustível no país chegou a R$ 6,562 por litro, reflexo de repasses do último reajuste promovido pela Petrobras, de 7%, na terça-feira (26). O valor é um novo recorde desde que a ANP começou a compilar os preços semanais, em 2002.

Também reajustado na segunda, em 9,1%, o preço do diesel subiu 4,5% nos postos brasileiros esta semana, chegando a uma média de R$ 5,211 por litro. A pesquisa da ANP detectou o maior valor em Cruzeiro do Sul (AC), onde o produto foi encontrado a R$ 6,420 por litro.

Com a escalada dos preços do diesel, sindicatos ligados a caminhoneiros autônomos prometem uma paralisação nacional nesta segunda (1º). Nas últimas semanas, o tema levou a paralisações de caminhoneiros no Pará e de transportadores de combustíveis em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

A pesquisa da ANP detectou também aumentos nos preços do etanol hidratado, que subiu 3,9% na semana, para R$ 5,066; Já o preço do botijão de gás se manteve praticamente estável, fechando a semana em R$ 102,04.

Criticados pelo governo pelos ganhos com o aumento dos combustíveis, os estados decidiram congelar por três meses o preço de referência usado para o cálculo do ICMS, conhecido como PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final).

A medida deve reduzir a pressão sobre os preços mas não impede novos aumentos caso a Petrobras decida reajustar novamente os valores de venda dos produtos por suas refinarias.

Com os preços em alta, a estatal anunciou nesta quinta (28) lucro de R$ 31,1 bilhões no terceiro trimestre de 2021, levando o lucro acumulado no ano a R$ 75,1 bilhões. Com o desempenho, a empresa já anunciou a distribuição de R$ 61,3 bilhões em dividendos a seus acionistas.

Criticada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelos elevados ganhos, a companhia defendeu nesta sexta (29) que seu lucro retorna à sociedade sob a forma de impostos, investimentos e dividendos para a União, seu maior acionista, que tem direito a R$ 23,3 bilhões do total anunciado.

Seguindo a recuperação das cotações internacionais do petróleo e a desvalorização do real frente ao dólar, a Petrobras já promoveu 13 reajustes no preço da gasolina em 2021, com alta acumulada de 74%. O preço do diesel na refinarias subiu 65% no ano.

Segundo o Observatório Social da Petrobras, o preço de bomba da gasolina bateu recorde no país na semana passada, superando os R$ 6,25 por litro vigentes em fevereiro de 2003, em valor corrigido pela inflação. Os preços do diesel e do botijão de gás já haviam batido recordes durante o ano.

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Após medida dos estados, Petrobras diz que não avalia congelar preços - CNN Brasil

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O diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, afirmou nesta sexta-feira (29) que a estatal não avalia congelar o preço dos combustíveis. De acordo com ele, a medida geraria um ‘descompasso’ com o mercado internacional, o que causaria um prejuízo para a companhia.

A afirmação do dirigente, durante uma coletiva à imprensa, acontece no mesmo dia que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado pelo governo e representantes dos estados, aprovou o congelamento por 90 dias o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual cobrado nas vendas de combustíveis.

“Não estamos cogitando congelar preços. Fazer isso significa descolar o combustível brasileiro do preço internacional, fazendo o preço do país ficar desconectado. Isso tornaria dois problemas: por um lado o mercado desabastecido ou a Petrobras tendo que suprir 100% do mercado com um custo mais elevado. Ainda por cima isso vai contra a legislação e os movimentos de trazer mais competição e investimento para o mercado brasileiro”, disse Cláudio Mastella.

Durante a coletiva, o presidente da Petrobras Silva e Luna disse em resposta ao questionamento da CNN que as medidas tomadas pela companhia buscam ‘ajudar’ os caminhoneiros, ‘os mais vulneráveis’, segundo o presidente. Ele garantiu também que não se sente pressionado no cargo.

“Acompanhamos sempre com atenção e tentamos o máximo de eficiência para ajudar os mais vulneráveis, os caminhoneiros e os que dependem desses produtos. Também participamos de conversas para entender como o congresso pode melhorar a situação. Sabemos que o congresso e o governo estão estudando soluções, que busca ajudar os caminhoneiros. E a Petrobras está atenta. No sentido de me sentir pressionado não, mas eu recebo esse impacto e vejo como a Petrobras pode ser ainda mais sensível a tudo que está acontecendo”, destacou Silva e Luna.

Vista como ‘vilã’, na escalada do preço dos combustíveis, a Petrobras fez questão de reforçar seu cunho social. Segundo o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Roberto Anrdenghy afirmou que a companhia hoje ajuda a manter 120 projetos em 700 comunidades, incluindo iniciativas que visam a proteção ambiental, o relacionamento comunitário, o empreendedorismo, a educação infantil e a capacitação de pessoas. “Não há insensibilidade, pelo contrário. Há muita sensibilidade”, disse.

Eles também fizeram questão de afirmar que são um dos maiores, se não o maior pagador de impostos do Brasil. Nos cálculos da diretoria financeira, comandada pelo executivo Rodrigo Araújo Alves, a estimativa é terminar o ano de 2021 tendo pago R$ 180 bilhões de impostos.

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Dicas para encontrar o menor preço na Black Friday - FDR - Terra

A Black Friday no Brasil é uma das principais datas para compras no ano. Muitos consumidores aproveitam para comprar produtos com descontos ou conseguir promoções em diversos serviços. Mas nem sempre é fácil encontrar o produto desejado com um desconto ou mesmo filtrar as milhares de ofertas que surgem na data para fazer a melhor compra. Por isso, o JáCotei, site comparador de preços, aponta algumas dicas para você encontrar o menor preço na Black Friday e aproveitar a data mais aquecida do varejo brasileiro. Confira:

Lista de desejos 

Alguns sites especializados em comparação de preços possuem uma opção na qual o usuário pode adicionar os produtos de interesse. Dessa forma, o site pode avisar quando preço daqueles produtos variam diretamente ao consumidor. Além disso, é uma ferramenta que facilita o acesso aos produtos favoritos, economizando tempo de pesquisa. 

Gráfico de preços

Outra maneira de acompanhar a variação de preços dos produtos e ter certeza de que aquele desconto é real é por meio do gráfico de preços. Para garantir o desconto real é necessário saber o preço apresentado antes do dia de descontos. Desta forma, o gráfico de preços é um ótimo aliado para evitar ofertas conhecidas como a “metade do dobro”.

Alerta de preços

Outra maneira de encontrar preços interessantes na Black Friday é usar alertas de preços. No caso dos sites de comparação, essa ferramenta já é bastante utilizada. Você determina o valor que deseja pagar no produto e, quando preço desejado for alcançado, um e-mail é disparado para avisar o consumidor de que aquele é o momento certo de comprar.

Selo de Desconto Black Friday

Essa também pode ser uma boa prática para encontrar bons preços na Black Friday. O selo auxilia o consumidor a ver os descontos verdadeiros na data, informando quais produtos estarão com o menor preço nos últimos seis meses com o “Desconto Real”. O selo ajuda os consumidores a evitarem os preços que são alterados nas vésperas da Black Friday, gerando os falsos descontos. A JáCotei também possui uma ferramenta para isso.

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Micaela Santos

Jornalista formada pela Universidade São Judas. Foi repórter da Agência Mural de Jornalismo das Periferias e da Época Negócios, revista de negócios e inovação da Editora Globo. Tem experiência na cobertura de tecnologia, negócios, carreira, economia e finanças.

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Congelamento do ICMS é 'pequeno alívio' no preço dos combustíveis; entenda - G1

Conselho do governo e estados congela ICMS sobre combustíveis por 90 dias

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O congelamento por 90 dias da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado de combustíveis terá pouco efeito prático no valor pago pelo consumidor, de acordo com economistas ouvidos pelo g1 nesta sexta-feira (29).

O valor final do ICMS de combustíveis sofre variação a cada 15 dias porque é calculado com base no "preço médio ponderado ao consumidor final". Assim, cada aumento de preço nas refinarias altera o preço médio e eleva o valor final pago em ICMS – ainda que a alíquota do imposto não sofra alteração.

A nova medida 'trava' esse valor pelos próximos 90 dias, mas não tem poder sobre os demais componentes que formam o preço dos combustíveis. Como o g1 mostrou neste mês, os preços internacionais do petróleo e a alta do dólar são os fatores primordiais que incidem nos preços de gasolina, etanol e diesel.

Há, inclusive, um projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados que altera a base de cálculo do imposto estadual,​​ considerando o preço médio praticado entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Também neste caso, economistas foram reticentes sobre efeitos práticos sobre o preço final dos combustíveis para o consumidor.

Pequeno alívio

Para Walter de Vitto, economista da Tendências Consultoria, a nova medida, de congelamento do ICMS sobre combustíveis por 90 dias, representará apenas um "pequeno alívio" nos preço, mas só terá efeito prático se os preços internacionais do petróleo e o dólar continuarem subindo.

Além do ICMS, a formação do preço dos combustíveis é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, os tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide), custo de distribuição e de revenda. Há ainda o custo do etanol anidro na gasolina, e o diesel tem a incidência do biodiesel.

"O ICMS incide sobre essa cadeia de componentes. Se você trava o ICMS, ótimo. Ele vai parar de variar. Mas não quer dizer que o resto não varie. Se a Petrobras aumentar o preço na refinaria, o preço vai aumentar na bomba. Só não vai aumentar o ICMS", afirma de Vitto.

Os reajustes são feitos pela Petrobras de acordo com a variação do câmbio e seguindo a cotação internacional do preço do barril do petróleo. No ano, o diesel nas refinarias já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

Petrobras reajusta de novo preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça (26)

Petrobras reajusta de novo preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça (26)

Desde 2016, a Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se orienta pelas flutuações do mercado internacional. Com a pressão nos últimos meses, porém, a Petrobras e o governo federal tentam amortecer o aumento dos preços com reajustes em intervalos maiores, evitando repassar os valores integralmente.

O principal "motor" das altas da gasolina e do diesel vem sendo o real desvalorizado. A moeda americana subiu quase 30% em 2020 e quase 9% em 2021. Além disso, o petróleo Brent atingiu, em setembro, as máximas em mais de 3 anos. Hoje, o barril está cotado em cerca de US$ 84.

Para de Vitto, não custa lembrar que uma trava no ICMS pode prejudicar o consumidor caso ocorra uma queda significativa no câmbio e nos preços internacionais do petróleo até o final do ano. "Se os preços do petróleo e o câmbio caírem, os consumidores ficam no prejuízo", diz Vitto.

É a mesma visão do economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale. Para ele, o impacto é praticamente nulo, pois tanto o câmbio quanto o preço do petróleo tendem a seguir pressionados.

"É um alívio temporário que não resolve a situação e não vai deixar de fazer com que os reajustes continuem", afirma.

Política de preços

Eric Gil Dantas, economista do Ibeps e do Observatório Social da Petrobras (OSP), diz não acreditar que congelar o ICMS faça diferença significativa na bomba.

"Os preços reais atuais já são os maiores da história e, mesmo se estacionassem agora, continuariam em patamares impagáveis", afirma.

O economista lembra ainda que, apesar dos preços elevados, há uma defasagem em relação ao preço internacional dos combustíveis e que qualquer mudança tributária pode ser "engolida automaticamente" apenas por meio dos reajustes para equalizar ao patamar mundial.

Segundo o GlobalPetrolPrices, o preço médio da gasolina pelo mundo é de US$ 1,23 por litro, enquanto o Brasil cobra uma média de US$ 1,14. Para o diesel, preço médio mundial é de US$ 1,12 e, no Brasil, de US$ 0,89.

"A situação exige que se mexa no PPI [política de preços da empresa], caso contrário nada vai mudar. A Petrobras está há dois trimestres consecutivos lucrando acima dos R$ 30 bilhões e há muito espaço para baixar os preços", afirma.

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Congelamento do ICMS é 'pequeno alívio' no preço dos combustíveis; entenda - G1
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Conselho do governo e de estados decide 'congelar' ICMS sobre combustíveis por 90 dias - G1

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado pelo governo e representantes dos estados, aprovou nesta sexta-feira (29) o congelamento por 90 dias do chamado "preço médio ponderado ao consumidor final". É sobre esse preço médio que incide o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual cobrado nas vendas de combustíveis.

A medida ocorre em meio à forte alta dos combustíveis, provocada pelo aumento do petróleo no mercado internacional e pela disparada do dólar - fatores levados em conta pela Petrobras para calcular o preço do nas refinarias.

Nesta semana, a Petrobras anunciou um novo reajuste no preço da gasolina e do diesel para as suas distribuidoras. O aumento foi de 7,04% para o litro de gasolina nas refinarias e de 9,15% para o diesel.

Segundo o governo, o objetivo do congelamento do preço médio ponderado, sobre o qual incide o ICMS, é tentar manter os preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

A medida, segundo os representantes dos estados, "visa reduzir o impacto dos aumentos impostos pela Petrobras e dar tempo para se pensar em uma saída para os reajustes consecutivos".

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Como funciona

Pelo modelo atual, que deixa de vigorar até o fim de janeiro, cada estado define o chamado "preço médio ponderado ao consumidor final" a cada 15 dias.

Como tem mudança a cada 15 dias, todo aumento de preço nas refinarias altera o preço médio e eleva o ICMS.

Com o congelamento do preço médio ponderado por 90 dias, os aumentos da Petrobras anunciados até janeiro não serão considerados na base de cálculo do ICMS — atenuando o impacto dos reajustes dos combustíveis nas refinarias.

Medida não impede novos reajustes de combustíveis

Entretanto, esse congelamento do preço médio ponderado não impedirá que eventuais reajustes anunciados pela Petrobras nas refinarias sejam repassados aos preços dos combustíveis na bomba.

A empresa, que registrou lucro de R$ 31,1 bilhões no terceiro trimestre, continuará reajustando os combustíveis com base no preço internacional do petróleo e da taxa de câmbio (dólar).

Como o ICMS não é o único fator que encarece o preço na bomba, mudança dos outros fatores pode continuar elevando o preço para o consumidor final.

O presidente do presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles, argumentou que decisão de hoje é insuficiente para impedir novos reajustes.

“É preciso ficar claro que o ICMS é apenas um componente dos preços, e, como não houve alteração da alíquota nos últimos anos, não há como associar os reajustes dos combustíveis ao imposto estadual. Esses aumentos se devem à política da Petrobras que atrela seus preços ao mercado internacional do petróleo e ao câmbio. Como essa política da Petrobras está sujeita à volatilidade do mercado internacional, é bastante provável que, havendo aumento do barril de petróleo lá fora, esse reajuste seja repassado aqui”, afirmou Fonteles.

Projeto sobre ICMS no Congresso

A decisão do governo e dos estados, de congelar por 90 dias o preço médio ponderado ao consumidor final", sobre o qual incide o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis aconteceu após a Câmara dos Deputados ter aprovado um projeto que muda o cálculo da tributação dos combustíveis para tentar baixar o preço cobrado ao consumidor final. Para ter validade, o texto ainda precisa passar pelo Senado.

Representantes dos governos estaduais apontaram, porém, que a essa nova regra, se for aprovada pelo Congresso, provocará danos à arrecadação local. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda Estaduais (Comsefaz) calculou que a nova sistemática reduziria em R$ 24 bilhões as finanças dos estados – o que, consequentemente, significa perda de R$ 6 bilhões aos municípios.

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Pacheco marca reunião com Petrobras para discutir preço dos combustíveis - Dinheiro Rural

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que terá uma reunião com a diretoria da Petrobras logo após o feriado de 2 de novembro para discutir uma solução para o preço dos combustíveis. A data não foi anunciada, mas deve ocorrer na semana que vem, de acordo com o senador.

De acordo com o senador, a reunião servirá para encontrar “onde está a raiz do problema” do aumento do preço da gasolina e do diesel. Pacheco citou que é possível encaminhar soluções no campo tributário, na criação de um fundo de equalização e na própria política da estatal.

“Se for algo que possa demandar da Petrobras algum tipo de iniciativa, nós vamos ouvir a diretoria da Petrobras nesse sentido”, disse Pacheco em entrevista coletiva no Senado. Há uma possibilidade de os governadores participarem da reunião.

“Há a solução que pode vir da Petrobras e do próprio governo em relação à política de preços, que eventualmente se possa fazer um ajuste em relação a essa dependência dos combustíveis em relação ao dólar”, disse Pacheco, citando essa iniciativa como uma das propostas em discussão.

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Thursday, October 28, 2021

Presidente critica política que atrela preço dos combustíveis ao dólar - Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (28), durante sua live semanal nas redes sociais, que está buscando uma forma de mudar a política de preço dos combustíveis no país. Desde 2016, a Petrobras adota a chamada Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço do petróleo ao mercado internacional tendo como referência o preço do barril tipo brent, que é calculado em dólar. Portanto, o valor internacional do petróleo e a cotação do dólar influenciam diretamente na composição dos preços da companhia.  

"Eu não aumento. A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando aqui buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido. Porque não é justo você viver num país que paga tudo em real, é um país praticamente autossuficiente em petróleo e tem o preço do seu combustível aqui atrelado ao dólar", afirmou.

O presidente também avaliou que, por causa do modelo atual de definição dos preços, a Petrobras tem tido lucro "muito alto". "Tem que ser uma empresa que não dê um lucro muito alto, como tem dado. Porque, além de lucro alto para acionistas, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias de assaltos que aconteceram há pouco tempo".

Bolsonaro ressaltou, no entanto, que o governo não vai romper contratos e voltou a sinalizar uma possível privatização da Petrobras. "Ninguém vai quebrar contrato, ninguém vai inventar nada. Falei pro Paulo Guedes [ministro da Economia] botar a Petrobras no radar de uma possível privatização. Se é uma empresa que exerce o monopólio, ela tem que ter o seu viés social, no bom sentido".

A Petrobras

Criada em 1953 como empresa estatal responsável por garantir o monopólio da produção petrolífera nacional, a Petrobras se tornou uma sociedade de economia mista em 1997. Desde então, embora o Estado continue sendo o principal acionista, ela deve seguir regras de mercado, assegurando os interesses dos demais acionistas. 

Preços

De janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda dos combustíveis no país registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP (gás de cozinha), segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, fechou o mês de outubro com alta de 1,2%, puxado principalmente pelo custo da energia elétrica e dos combustíveis. No acumulado do ano, a inflação registra alta 8,30% e deve chegar a dois dígitos até dezembro.

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Preço da gasolina nos postos bate recorde, diz Observatório Social da Petrobras - Folha de S.Paulo

O preço médio da gasolina nos postos brasileiros atingiu na semana passada o maior valor desde que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) começou a publicar os preços semanais de venda dos combustíveis, em 2002.

Segundo o Observatório Social da Petrobras, os R$ 6,36 cobrados por litro na semana passada ultrapassaram os R$ 6,25 vigentes em fevereiro de 2003, em valor corrigido pela inflação, o maior preço registrado desde então.

A alta reflete a recuperação das cotações do petróleo em meio a um cenário de desvalorização do real frente ao dólar, que levaram a Petrobras a elevar seu preço de venda em 74% em 2021. O último reajuste, de 7%, foi anunciado nesta segunda-feira (28).

Seu impacto nas bombas ainda não foi captado pela pesquisa da ANP, que é divulgada às sextas. Assim, o recorde deve ser batido esta semana, com o repasse do reajuste de segunda.

Segundo o Observatório Social da Petrobras, o preço do diesel S-10 também atingiu patamares históricos em outubro, atingindo o maior valor nas bombas desde que a ANP passou a divulgar o preço do produto, em 2012.

Com menor teor de enxofre, o diesel S-10 é obrigatório nos centros urbanos e já representa metade das vendas de óleo diesel da Petrobras.

O preço do gás de cozinha já havia batido recorde em maio, levando o Congresso a aprovar nesta quarta (27) um programa de auxílio à população de baixa renda para a compra de botijões, que hoje saem, em média, por R$ 101,44.

Ligado a sindicatos de petroleiros, o Observatório Social da Petrobras é crítico à política de alinhamento dos preços dos combustíveis ao mercado internacional, que vem sendo seguida com mais intensidade pela Petrobras desde o governo Michel Temer.

Essa política segue um indicador conhecido como PPI (preço de paridade de importação), que simula qual seria o custo para trazer produtos importados ao mercado brasileiro. "Dessa forma, a variação do dólar e do barril de petróleo têm influência direta no cálculo dos combustíveis", diz o Observatório.

"A disparada no preço dos combustíveis é um dos fatores que mais pesam na inflação, que, nos últimos 12 meses, já passou de 10%", destaca o economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e do Observatório Social da Petrobras.

A alta de preços tem afetado a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que disse esta semana que a Petrobras "só dá dor de cabeça" e presta serviços apenas aos seus acionistas. Esta semana, o presidente disse que gostaria de privatizar a estatal.

O cenário já motivou paralisações de transportadoras e caminhoneiros nos últimos dias. Na próxima segunda (1ª) entidades ligadas a caminhoneiros autônomos prometem uma paralisação nacional.

Desde que a política de preços atual foi iniciada, diz o Observatório, o preço da gasolina acumula aumento real de 39%. O diesel S-10 subiu 28,7% e o gás de cozinha, 48%. Os valores já consideram a inflação do período.

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Presidente critica política que atrela preço dos combustíveis ao dólar - Dinheiro Rural

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (28), durante sua live semanal nas redes sociais, que está buscando uma forma de mudar a política de preço dos combustíveis no país. Desde 2016, a Petrobras adota a chamada Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço do petróleo ao mercado internacional tendo como referência o preço do barril tipo brent, que é calculado em dólar. Portanto, o valor internacional do petróleo e a cotação do dólar influenciam diretamente na composição dos preços da companhia.  

“Eu não aumento. A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando aqui buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido. Porque não é justo você viver num país que paga tudo em real, é um país praticamente autossuficiente em petróleo e tem o preço do seu combustível aqui atrelado ao dólar”, afirmou.

O presidente também avaliou que, por causa do modelo atual de definição dos preços, a Petrobras tem tido lucro “muito alto”. “Tem que ser uma empresa que não dê um lucro muito alto, como tem dado. Porque, além de lucro alto para acionistas, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias de assaltos que aconteceram há pouco tempo”.

Bolsonaro ressaltou, no entanto, que o governo não vai romper contratos e voltou a sinalizar uma possível privatização da Petrobras. “Ninguém vai quebrar contrato, ninguém vai inventar nada. Falei pro Paulo Guedes [ministro da Economia] botar a Petrobras no radar de uma possível privatização. Se é uma empresa que exerce o monopólio, ela tem que ter o seu viés social, no bom sentido”.

A Petrobras

Criada em 1953 como empresa estatal responsável por garantir o monopólio da produção petrolífera nacional, a Petrobras se tornou uma sociedade de economia mista em 1997. Desde então, embora o Estado continue sendo o principal acionista, ela deve seguir regras de mercado, assegurando os interesses dos demais acionistas. 

Preços

De janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda dos combustíveis no país registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP (gás de cozinha), segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, fechou o mês de outubro com alta de 1,2%, puxado principalmente pelo custo da energia elétrica e dos combustíveis. No acumulado do ano, a inflação registra alta 8,30% e deve chegar a dois dígitos até dezembro.

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PPI da Petrobras faz 5 anos com preço recorde de gasolina, diz OSP - Dinheiro Rural

A atual política de preços da Petrobras completou cinco anos neste mês de outubro. Segundo o Observatório Social da Petrobras (OSP), justamente neste mês, o valor real da gasolina, descontada a inflação, atingiu patamar recorde. O observatório é mantido pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), organização sindical representante de empregados da estatal.

Na semana passada, o litro do combustível custava em média R$ 6,36, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), ultrapassando o pico anterior, de R$ 6,25, registrado em fevereiro de 2003.

O diesel S-10 também bateu recorde em outubro. Essa alta de preço do combustível levou os caminhoneiros a avaliarem a realização de uma greve a partir da semana que vem.

Segundo o OSP, desde que o PPI (Preço de Paridade de Importação) foi implementado, em 2016, no governo de Michel Temer, os combustíveis vendidos no Brasil acumulam uma alta muito acima da inflação. Nesse período de cinco anos, a gasolina registrou aumento real de 39%, com reajuste nominal (sem ajuste da inflação) de 79%.

O litro do diesel S-10 superou a inflação em 28,7% e teve crescimento nominal de 60%. Já o gás de cozinha foi o recordista, com uma alta real de 48% acima da inflação e 84% em termos nominais.

O gás de cozinha vem superando recordes desde março deste ano, mês em que o diesel S-10 também bateu o recorde anterior, que era de R$ 4,47, alcançado em maio de 2018. “No aniversário de cinco anos do PPI, o nosso presente são os maiores níveis de preço da história”, afirma o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).

O PPI se baseia nos custos de importação, que incluem transporte e taxas portuárias como principais referências para o cálculo dos combustíveis. A variação do dólar e do barril de petróleo tem influência direta no cálculo dos combustíveis.

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