Cafezinho fica mais caro. — Foto: Divulgação
Tomar um cafezinho em Belém está mais caro. De acordo com pesquisas do Dieese Pará, somente no primeiro semestre de 2021, por exemplo, o reajuste acumulado no preço do café alcançou quase 17%, contra uma inflação de 3,95%.
O levantamento, feito em supermercados da capital no primeiro semestre deste ano e também nos últimos 12 meses, mostra a trajetória de alta do café: em junho de 2020, o quilo do café foi comercializado, em média, a R$ 16,88 e encerrou o ano passado custando R$ 17,62. No início deste ano, foi vendido a R$ 17,83; em abril foi comercializado a R$ 19,22; em maio custou R$ 19,43 e no mês passado (junho) foi vendido a R$ 20,58.
Com isso, o preço do quilo do café apresentou alta no mês de junho de 2021 de 5,92% em relação a maio, entretanto, o reajuste acumulado no preço do produto no primeiro semestre alcançou 16,80% contra uma inflação de 3,95% (INPC/IBGE). Nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado no preço do produto alcançou cerca de 23,38% contra uma inflação calculada em 9,22% (INPC/IBGE) para o mesmo período.
Ainda de acordo com o Dieese, a alimentação básica dos paraenses continua entre as mais caras do país. No mês passado, a cesta básica custou R$ 518,53, comprometendo na sua aquisição cerca de 51% do atual salário mínimo de R$ 1.100,00.
Preço do café tem alta superior à inflação em Belém - G1
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