Um indicador de volatilidade comumente analisado por especialistas para avaliar tendências e perspectivas futuras de preço de ativos, indica que o atual momento de revisão da cotação do bitcoin, com oscilações fortes entre US$ 30 mil e US$ 40 mil (entre R$ 170 mil e R$ 190 mil na média das exchanges brasileiras), pode estar perto do fim.
Em outras palavras, após o atual estágio de “reconsolidação” do bitcoin, que já dura sete semanas e começou após a forte queda em maio (puxada por temores ambientais e regulatórios, como contamos aqui e aqui), a criptomoeda estaria perto de se estabilizar em um patamar de preço consistente, no qual pode ser negociado durante meses.
Nesta quarta-feira (7) à tarde, o bitcoin era negociado a US$ 34.642 (R$ 181,5 mil nas exchanges brasileiras), em alta de 2%.
O referencial Bollinger é uma métrica de volatilidade (que por sua vez indica a frequência e a intensidade de variação de preço de um ativo) que é calculado pela divisão da diferença entre as faixas superior e inferior de preço médio nos últimos 20 dias.
O indicador costuma apontar movimentos relevantes de alta ou de baixa e caiu para 0,15 nesta semana no bitcoin, o patamar mais baixo em dois meses e meio.
O número traz recordações para quem acompanha de perto o mercado cripto; em dezembro passado e em abril, a criptomoeda sofreu fortes movimentos imediatamente após o referencial Bollinger cair para 0,15.
Na primeira ocasião, no fim do ano passado, o índice antecipou uma tendência de alta que fez o bitcoin superar pela primeira vez o patamar de resistência histórico de US$ 20 mil.
Já no segundo caso, em abril, o referencial de volatilidade prenunciou uma queda de US$ 60 mil – patamar nunca mais atingido desde então – para US$ 48 mil, nível no qual a criptomoeda foi negociada por semanas até sobrevirem os solavancos causados pelas ressalvas ambientais de Elon Musk, presidente da fabricante de carros elétricos Tesla, e pelo reforço da retórica anti-bitcoin na China.
Segundo especialistas, dados de negociações de contratos futuros de bitcoin e informações sobre entradas de investidores de segmentos de alta renda em fundos de criptomoedas no segundo semestre sugerem que o movimento seja de alta, fazendo o bitcoin subir para algo entre US$ 44 mil e US$ 45 mil. Mas também há apostas minoritárias em uma queda para abaixo de US$ 30 mil.
— Foto: Getty Images
Bitcoin deve consolidar 'novo preço' nas próximas semanas, sugere indicador - Valor Investe
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