"Está complicado fazer churrasco, mas nós tentamos. Para fechar um orçamento para o ano que vem, por exemplo, tenho que fazer um malabarismo matemático para tentar prever quanto estará a carne até lá", afirma Junior Bertazzo, da Bertabbq, de Paulínia (SP).
Ele diz que precisou aumentar o valor total do serviço em 30% a 50%, dependendo do evento. Por causa da pandemia, o churrasqueiro passou a atender festas pequenas, com 10 a 15 pessoas (que eram permitidas em algumas fases da quarentena implantada no estado de São Paulo na época), e afirma ter notado mudanças de comportamento dos clientes.
Uma delas é a busca pelo "churrasco vegetariano", no qual legumes são levados à brasa. Bertazzo diz acreditar que essa tendência vai dominar os eventos a partir da retomada.
Mas a principal mudança, na avaliação do churrasqueiro, é o fim (ou pelo menos algo perto disso) do preconceito com as chamadas 'carnes de segunda'.
A parte dianteira do boi, onde ficam acém, contrafilé e peito, passou a fazer parte dos churrascos. São cortes que estão menos caros, o que acaba reduzindo um pouco o valor [do orçamento].
Junior Bertazzo, churrasqueiro de Paulínia (SP)
Como preço da carne mudou serviço de churrasqueiros profissionais - UOL Economia
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