ANÁLISE
No ritmo da Abertura Nacional do Plantio 2021/22, analista da Safras & Mercado avalia produção da oleaginosa no próximo ano
Criado em 23/09/2021 ÀS 17h23 Por Victor Faverin, de São Paulo - Atualizado em 23/09/2021 ÀS 17h23
No próximo dia 30 de setembro, a partir das 9h (horário de Brasília) você acompanha na TV, no site e nas redes sociais do Canal Rural a Abertura Nacional do Plantio da Soja 2021/22. O evento marca as dez safras do Projeto Soja Brasil, com ampla cobertura sobre tudo o que acontecerá em Campos Novos, Santa Catarina, cidade que sediará o evento, um dos mais aguardados por produtores de todo o Brasil.
Assuntos de fundamental interesse serão discutidos na ocasião, todos centrados nos temas sustentabilidade, cooperativismo, mercado e política agrícola. O analista da Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez, consultoria parceira do projeto, adianta um pouco sobre o que esperar dessa nova safra.
“É mais uma safra de desafios. De uma forma geral, os custos de produção subiram em virtude, principalmente, dos aumentos dos preços dos fertilizantes, mas, no caso da soja, ainda temos preços muito bons, muito remuneradores. O mercado está ajudando os produtores tanto no que resta da safra disponível como nos contratos da safra nova, com preços muito interessantes para 2021/22“, resume.
No entanto, com o fim do vazio sanitário e o início de plantio em alguns estados, a atenção se volta para o clima. “Trabalhar, colocar as máquinas no campo, plantar bem e torcer para que o clima ajude porque teremos mais um ano com aumento de área, o que não poderia ser diferente por conta dos preços praticados nos últimos anos. […] Pela primeira vez, temos a previsão de colher uma safra acima de 140 milhões de toneladas“, lembra Gutierrez.
Aumento do dólar
Segundo o analista, de forma geral o aumento do dólar traz, naturalmente, incremento nos custos. “Em contrapartida, esse aumento tem ajudado também na formação de preço da soja, ou seja, o aumento da moeda norte-americana tem contribuído para a valorização do preço da saca”, explica.
No entanto, se a próxima safra for cheia, o aumento da oferta trará redução de preços. “Estamos trabalhando para abril e maio com preços em torno de R$ 150 em algumas regiões do Brasil. […] apesar disso, devemos ter preços bastante firmes em 2022 porque a demanda deve continuar firme e o Brasil deve continuar exportando muito
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