O cenário econômico também tem impactado na mobilidade paulistana. Em um ano, aqueles que apontam a alta do combustível como principal motivo para reduzirem o uso de veículo próprio passou de 4% em 2020 para 35% em 2021, na cidade de São Paulo.
A informação faz parte do estudo “Viver em São Paulo”, feito pela Rede Nossa São em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) e divulgado nesta terça-feira (21).
O Sistema de Levantamento de Preços (SLP) semanal produzido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aponta que o custo médio do litro da gasolina subiu pela sétima semana consecutiva em postos de combustíveis do país e chegou a R$ 6,076, uma diferença de R$ 0,017 em relação à semana anterior, ou alta de 0,28%.
>Ainda de acordo com a pesquisa da Rede Nossa São Paulo, entre os que deixaram de usar o carro, além da alta do combustível, está a redução de custos ou economizar dinheiro em geral, não apenas com combustível, citado por 11% dos entrevistados.
Para Jorge Abrahão, coordenador geral da rede Nossa São Paulo, o levantamento mostra que o cenário econômico tem sido um fator predominante na tomada de decisões dos consumidores.
“Em 2019, 6% das pessoas optavam pela mobilidade a pé. Em 2020 passou para 15%, e agora em 2021 chegou a 20% o percentual de pessoas que estão andando a pé como forma de economizar. E outros preferem usar outro meio que não seja carro particular. Isso devido ao aumento dos custos”, diz Abrahão.
O levantamento foi feito presencialmente e digitalmente, entre os dias 10 e 26 de agosto deste ano, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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Alta no preço do combustível faz motoristas de SP reduzirem uso de carro - CNN Brasil
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