Preocupação de grande parte da população brasileira, os reajustes nos preços do combustível e do gás de cozinha têm sido frequentes. A analista de economia da CNN Priscila Yazbek explica os motivos pelos quais isso tem acontecido.
O preço da gasolina é composto de 11% de distribuição e revenda; 16,3% do custo de etanol anidro; 27,8% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço); 11,6% de tributos federais; e 33% da realização da Petrobras, ou seja, custo da gasolina quando sai da refinaria.
A composição do preço do botijão de gás é de 37% de distribuição de revenda; 14,9% do ICMS; 48,1% da realização da Petrobras; e 0% de Pis/Pasep e Cofins, já que desde março o governo federal isentou esses tributos federais para o gás de cozinha por período indeterminado.
“O aumento do preço do petróleo no exterior, o tipo Brent, que é referência para o nosso mercado, já subiu 37% nesse ano, pois aumentou a demanda global diante da retomada das economias. Isso impulsionou o preço lá fora, e deve manter o preço em patamares elevados já que as economias continuam retomando”, disse Yazbek.
Outro fator do aumento do valor do petróleo é o dólar, que também está elevado, perto de R$ 5,30. “Isso acaba influenciando os preços dos combustíveis porque seguem os preços do mercado global, já que é uma commodity.”
“O setor de energia, principalmente, defende um preço nominal para o ICMS. Então, eles acham que esse imposto estadual poderia ser um pouco menor, mas isso poderia agravar as contas públicas dos estados”, diz.
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Cada vez mais alto, preço da gasolina e do gás de cozinha é complexo; entenda - CNN Brasil
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