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Tuesday, August 31, 2021

Brasileiros cruzam fronteira para abastecer em postos do Paraguai; preço médio da gasolina em Foz do Iguaçu é de quase R$ 6 - G1

Brasileiros vão ao Paraguai para encher o tanque do carro

Brasileiros vão ao Paraguai para encher o tanque do carro

Com o preço médio do litro da gasolina a quase R$ 6 em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, brasileiros têm cruzado a fronteira pela Ponte Internacional da Amizade para abastecer os veículos em Cidade do Leste, no Paraguai.

O valor médio da gasolina na cidade é de R$ 5,79, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em um posto do país vizinho, a dois quilômetros da ponte, o litro custa em média R$ 4,50.

"É questão de custo-benefício. O preço da gasolina no Brasil está muito caro. A gente vem atravessar a ponte para economizar. Está compensando, economizo uns R$ 30 a R$ 40 no tanque, dependendo do câmbio, que está oscilando muito também", disse o brasileiro Cláurio William.
Posto de Cidade do Leste, no Paraguai, vende litro da gasolina a cerca de R$ 4,50 — Foto: Ronaldo Ragadali/RPC

Posto de Cidade do Leste, no Paraguai, vende litro da gasolina a cerca de R$ 4,50 — Foto: Ronaldo Ragadali/RPC

Segundo o economista Nilson Nagata, a diferença do preço da gasolina nos dois países está nos impostos.

No Brasil, quase metade do valor que é pago pelo litro do combustível são de tributos federais e estaduais.

Enquanto isso, países vizinhos como o Paraguai pagam um imposto único, que é em média 10% sobre o valor do produto.

"Imposto federal de 16% e o ICMS corresponde em torno de 30%, aí que tem essas guerras entre o governo federal e estadual, porque o estadual não quer abrir mão desse imposto. Além disso, tem o custo de distribuição e revenda que também impacta no custo da gasolina. É uma carga tributária enorme sobre a gasolina no Brasil."

A bandeira do posto de Cidade do Leste é a Petrobras, mas a empresa brasileira vendeu 100% da participação dela para as distribuidoras paraguaias em 2019. O contrato prevê que a marca pode ser utilizada pelo período de cinco anos.

Preço médio da gasolina em Foz do Iguaçu é de R$ 5,79 o litro, segundo a ANP — Foto: Ronaldo Ragali/RPC

Preço médio da gasolina em Foz do Iguaçu é de R$ 5,79 o litro, segundo a ANP — Foto: Ronaldo Ragali/RPC

De acordo com um levantamento da ANP, pelo menos nove cidades do Paraná vendem gasolina a mais R$ 6 litro.

Em 2021, a gasolina teve nove aumentos que foram puxados por fatores externos, como a alta do câmbio e dos preços regulados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O aumento acumulado é de 27% da janeiro a julho.

VÍDEOS: Mais assistidos do G1 PR

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Bolsonaro diz que governo irá trabalhar preço dos combustíveis - Exame Notícias

O aumento dos combustíveis levou à demissão do então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Mesmo assim Bolsonaro não conseguiu conter os preços

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira em conversa com apoiadores que o governo irá "começar a trabalhar" no preço dos combustíveis, mas não adiantou o que pode ser feito além de cobrar, mais uma vez, mudanças no ICMS.

  • Entenda como as decisões do Planalto, da Câmara e do Senado afetam seus investimentos. Assine a EXAME

"Então agora está saneada a Petrobras, a gente começa agora a trabalhar na questão do preço dos combustíveis", disse Bolsonaro. "Mas não adianta a gente tratar de preço se o ICMS tiver esse valor variável, que interessa aos governadores."

O presidente tem sido constantemente cobrado pelo alto valor dos combustíveis e do gás de cozinha, que tiveram aumentos recorde desde o ano passado. Em alguns locais, o litro da gasolina já chega a 7 reais, enquanto o botijão de gás de cozinha está em torno de 100 reais.

O aumento dos combustíveis levou à demissão do então presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e sua troca pelo general Joaquim Silva e Luna, mas ainda assim Bolsonaro não conseguiu conter os preços.

Insinuações anteriores de alguma forma de controle de preços, no entanto, sempre levaram a reações contrárias do mercado financeiro.

Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto de lei que pretende transformar o ICMS sobre combustíveis, cobrado pelos estados, em um valor fixo. Apesar das principais razões da alta serem o preço do petróleo no mercado internacional e o valor do dólar frente o real, o presidente culpa o ICMS pelo alto custo.

Nesta terça-feira, voltou a dizer que pretende ver o projeto de lei aprovado e disse que governadores aumentaram o ICMS quando o governo federal zerou a Cide, tributo federal, sobre o diesel.

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Bolsonaro volta a tentar repassar aos governadores culpa pelo preço dos combustíveis - Valor Investe

Em mais uma tentativa de repassar aos governadores a culpa pelo alto preço dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que o preço médio para incidência do ICMS é "calculado entre amigos". O presidente também defendeu a troca que fez no comando da Petrobras no início do ano e prometeu começar a trabalhar no preço do combustíveis.

O levantamento sobre a média de valores praticados pelos postos é utilizado pelos governadores para aplicação do percentual do imposto, que tem variações a depender do Estado.

"Os governadores dizem que o ICMS não mudou. Não mudou, mas a Constituição manda colocar valor fixo", alegou o presidente. "Toda vez que aumenta 1 centavo o preço da gasolina, tendo em vista que o ICMS erradamente incide sobre o preço de tudo, tem 2 [centavos] na ponta da linha. E às vezes diminui 1 centavo e não diminui porque não querem perder receita. E a média de cálculo de 15 dias do preço da gasolina é feita ali entre amigos", afirmou.

Saiba mais

Segundo Bolsonaro, o seu governo colocou técnicos nas estatais e elas passaram a dar lucro. Ele minimizou a reação do mercado à troca na presidência da Petrobras, quando o economista Roberto Castello Branco deu lugar ao general Joaquim Silva e Luna, e prometeu agora "trabalhar" no preço dos combustíveis.

"Agora, está saneada a Petrobras e a gente começa a trabalhar a questão do preço do combustível, mas não adianta eu tratar de preço se o ICMS tiver este valor variável, que interessa a muitos governadores", argumentou o presidente.

"Na Petrobras, nós mudamos o presidente tem quatro ou cinco meses, uma onda, Petrobras perdeu R$ 20 bilhões, aquele papo de interferência. Agora, um prefeito assume lá e não pode trocar um secretário? No meu entender, tem que trocar todo mundo, raramente fica alguém. A Petrobras já recuperou", complementou, se dirigindo a um prefeito que estava na plateia.

Questionado sobre um apoiador sobre a campanha à reeleição, o presidente assegurou que fará campanha nos mesmos moldes de 2018, sem grandes investimentos.

"Se eu vier candidato, vai ser a mesma coisa. Eu não vou gastar dinheiro porque, se eu começar a gastar, vira corrupção. Para a gente chegar manco, chegar pato manco, daí não dá", finalizou.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Bolsonaro e Guedes — Foto: Agencia Brasil

Bolsonaro e Guedes — Foto: Agencia Brasil

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Preço do diesel sobe 0,64% nos postos do Brasil em agosto e vai a R$ 4,83 - Money Times

Diesel
O índice de preços é levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O preço médio do diesel em agosto nos postos do Brasil subiu 0,64% em agosto ante o mês anterior, para 4,834 reais por litro, com avanço em todas as regiões do país, segundo levantamento da Ticket Log nesta terça-feira.

Já o diesel S-10 subiu 0,58% no período, a 4,888 reais por litro, também com alta em todas as regiões, segundo o índice de preços da companhia, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.

“Como já era previsto, mais um período se encerra com alta para o diesel, e no caso do comum, quando comparamos a média do mês de agosto, com o menor valor registrado no ano, que foi em janeiro, com o litro a 3,93 reais, a diferença chega a 23%”, disse o head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.

O índice de preços é levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

No Nordeste foram registradas as altas mais significativas, de 0,85% para o tipo comum, e 0,68% para o S-10.

A Região Norte lidera o ranking dos preços médios mais altos, com o diesel comum a 5,039 reais, e o diesel S-10, a 5,104 reais. No Sul, foram registrados os valores mais baixos por litro: o tipo comum foi comercializado a 4,467 reais, e o tipo S-10, a 4,498 reais.

Na véspera, a Valecard informou que preço médio da gasolina nos postos de combustíveis do Brasil atingiu em agosto um ano e três meses de altas consecutivas, ao avançar 2,02% em relação ao fechamento do mês anterior, a 6,157 reais por litro, segundo levantamento.

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Via (VIIA3): Ativa recomenda compra, com valorização de 74% no preço-alvo - Suno Notícias

Via (VIIA3): Ativa recomenda compra, com valorização de 74% no preço-alvo
Centro de distribuição da Via Varejo. Foto: Divulgação Via

Para a Ativa Investimentos, a Via (VIIA3) está passando por um processo de turnaround, no qual a varejista está reestruturando seu negócio para aumentar seu valor e voltar para o caminho certo. É isso que diz o último relatório de recomendação da corretora, divulgado na segunda-feira (30).

“Destacamos o robusto desempenho dos canais digitais da Via nos últimos trimestres, que, a despeito dos desafios a serem enfrentados no ambiente competitivo do e-commerce, posicionam a companhia para capturar um novo ciclo de crescimento”, diz a Ativa.

A corretora acredita que a varejista está em posição de destaque no varejo físico e ampliando sua participação no canal digital, onde ainda está atrás dos concorrentes. Por isso “acreditamos que a companhia deve começar a operar com múltiplos menos descontados, nos levando a reiterar nossa recomendação de compra“, diz relatório.

A recomendação de compra considera um preço-alvo de R$ 18,70, com potencial de valorização dos papéis em 73,8%, considerando a cotação da Via de R$ 10,76, no fechamento de segunda-feira (30).

“Nosso preço-alvo atualizado reflete o crescimento de GMV digital menos acentuado da Via em relação a seus pares no 2T21.”

Recomendação de compra da Ativa para a Via (VIIA3)
Foto: relatório da Ativa

Pontos fortes da Via pela Ativa

A Ativa destaca que, na parte da digitalização e da omnicanalidade, a estratégia de abertura de lojas físicas pela Via é um ponto positivo, já que elas funcionam como hubs de distribuição em novas regiões. Com isso, a varejista deve conseguir ampliar e monetizar seu negócio cada vez mais.

Outros pontos de crescimento que estão sendo trabalhados pela Via são:

  • gestão do modelo 3P (processo de produção do produto),
  • aumento no número de sellers,
  • SKUs (Unidades de Manutenção de Estoque, na sigla em inglês),
  • categorias de produtos, e
  • melhor nível de serviço dentro da sua plataforma e fora dela – através de seu
    braço logístico.

“Ademais, vemos a companhia – através de seu braço financeiro – capaz de atingir e surfar um grande mercado
de pessoas desbancarizadas fora das grandes metrópoles”, diz relatório. A Ativa vê a possibilidade de criação de um ecossistema financeiro pela Via ao redor dos sellers do marketplace.

Última cotação

No fechamento das operações de segunda-feira (30), a cotação da Via fechou em queda de 0,74%, com as ações VIIA3 valendo R$ 10,76 – valor de referência usado pela Ativa.

Nos últimos 12 meses, a Via acumula uma desvalorização de 47,44% no valor das suas ações, sendo a máxima do período R$ 20,76 e a mínima R$ 10,19.

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"Acho que já chegamos ao teto do preço, principalmente das carnes", diz ministra da Agricultura - GauchaZH

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"Acho que já chegamos ao teto do preço, principalmente das carnes", diz ministra da Agricultura  GauchaZH
"Acho que já chegamos ao teto do preço, principalmente das carnes", diz ministra da Agricultura - GauchaZH
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Bolsonaro diz que governo irá trabalhar preço dos combustíveis - InfoMoney

Combustíveis (Foto: Getty Images)

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira em conversa com apoiadores que o governo irá “começar a trabalhar” no preço dos combustíveis, mas não adiantou o que pode ser feito além de cobrar, mais uma vez, mudanças no ICMS.

“Então agora está saneada a Petrobras, a gente começa agora a trabalhar na questão do preço dos combustíveis”, disse Bolsonaro. “Mas não adianta a gente tratar de preço se o ICMS tiver esse valor variável, que interessa aos governadores.”

O presidente tem sido constantemente cobrado pelo alto valor dos combustíveis e do gás de cozinha, que tiveram aumentos recorde desde o ano passado. Em alguns locais, o litro da gasolina já chega a 7 reais, enquanto o botijão de gás de cozinha está em torno de 100 reais.

O aumento dos combustíveis levou a demissão do então presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e sua troca pelo general Joaquim Silva e Luna, mas ainda assim Bolsonaro não conseguiu conter os preços.

Insinuações anteriores de alguma forma de controle de preços, no entanto, sempre levaram a reações contrárias do mercado financeiro.

Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto de lei que pretende transformar o ICMS sobre combustíveis, cobrado pelos Estados, em um valor fixo. Apesar das principais razões da alta serem o preço do petróleo no mercado internacional e o valor do dólar frente o real, o presidente culpa o ICMS pelo alto custo.

Nesta terça-feira, voltou a dizer que pretende ver o projeto de lei aprovado e disse que governadores aumentaram o ICMS quando o governo federal zerou a Cide, tributo federal, sobre o diesel.

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Por que a gasolina está cara? - Auto Esporte

Se alguns meses atrás não sabíamos se o litro da gasolina a R$ 6 poderia ser realidade, o preço atual chega a espantar. No dia 12 de agosto, a Petrobras anunciou mais um aumento do combustível nas refinarias. Posteriormente, o valor do litro nas bombas ultrapassou R$ 7 em quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, Tocantins, Acre e Rio Grande do Sul).

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou na última quinta-feira (26), em sua live, que a culpa da alta nos preços dos combustíveis é do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é instituído pelos governos dos estados e Distrito Federal (DF).

Vale lembrar que o valor da gasolina é formado por diversos fatores. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), depende dos preços nas refinarias, dos tributos estaduais (ICMS) e federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide), dos custos e despesas operacionais de cada empresa, dos biocombustíveis (como etanol) adicionados à gasolina e das margens de distribuição e de revenda.

O que deixou a gasolina mais cara?

O último levantamento divulgado pela ANP, em abril deste ano, diverge da declaração do presidente. Na análise, o ICMS contribuiu com 28,1% na composição do preço da gasolina no Brasil – o mesmo praticado há anos. O fator que mais pesou, na verdade, foi o valor do combustível nas refinarias, equivalente a 35,6% do preço final. Desde o início do ano, a gasolina acumula alta de 51% nas refinarias.

Paulo Feldmann, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA - USP), diz que há dois principais influenciadores para a alta do combustível: "o preço do barril no exterior e o dólar". Ou seja, o valor estabelecido pela Petrobras nas distribuidoras, realmente, é um dos grandes implicativos da crise.

Entretanto, segundo o especialista, os altos preços não dependem apenas da estatal. "A precificação do barril no exterior está muito alta (US$ 77,84), e a Petrobras tem que pagar o valor internacional, em dólar, não tem jeito. O petróleo é uma commodity e depende da moeda americana, que está cara".

O etanol adicionado à gasolina representou 14,8% do preço final; os impostos federais e as margens de distribuição e revenda contribuíram 12,9% e 9%, respectivamente. — Foto: Autoesporte

O etanol adicionado à gasolina representou 14,8% do preço final; os impostos federais e as margens de distribuição e revenda contribuíram 12,9% e 9%, respectivamente. — Foto: Autoesporte

Como comparação, em 2020 o preço do barril de petróleo caiu devido à pandemia de covid-19, que causou problemas aos principais setores que usam gasolina (como transporte aéreo). Atualmente, o valor do barril aumentou em função da pouca oferta e grande demanda do produto.

O professor relembra também que o valor do combustível é determinado, em forma de cartel, pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que coloca os preços "lá em cima", visando o lucro.

Como o ICMS afeta o preço da gasolina?

Feldmann explica que o ICMS de fato está alto e é um dos maiores impostos quem incidem no preço da gasolina, como afirma Bolsonaro. Entretanto, ele pontua que essa tributação acontece dessa forma há anos.

Atualmente, o preço médio da gasolina é R$ 6,214 — Foto: Wikimedia Commons

Atualmente, o preço médio da gasolina é R$ 6,214 — Foto: Wikimedia Commons

Em abril de 2020, segundo a ANP, o peso do ICMS no preço final do combustível era de 29,9%. Já a porcentagem do valor do petróleo nas distribuidoras contribuía com apenas 17,8% no preço do combustível nas bombas. "Por isso, não dá para dizer que a gasolina está cara por causa dos impostos", diz o especialista.

Por que o dólar está caro?

"Os fatores são diversos, mas o principal motivo é o desinteresse dos investidores estrangeiros no Brasil. Nossa economia não está atrativa, empresas (como a Ford e Mercedes-Benz) estão saindo do país, o que significa que há falta da moeda americana no âmbito nacional. E se isso acontece é necessário ter uma quantidade maior do real para fazer o câmbio, o que faz o dólar subir", finaliza Feldmann.

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Preço da gasolina sobe quase 2% em uma semana em Porto Velho; litro chega a R$ 6,09 - G1

Preço médio da gasolina passa de R$6,00 em Porto Velho

Preço médio da gasolina passa de R$6,00 em Porto Velho

O preço médio da gasolina subiu 1,85% em Porto Velho entre 21 e 28 de agosto, segundo a mais recente pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a agência reguladora, o valor médio da gasolina saiu de R$ 5,96 para R$ 6,07 na última semana. É o maior valor da série histórica de preços monitorados pela ANP; a pesquisa semanal foi feita em 28 postos da capital de Rondônia.

Abaixo, veja o histórico do preço médio dos combustíveis:

Preços dos combustíveis em Porto Velho
Veja a evolução do preço nos postos da cidade
Fonte: ANP

Já em relação ao preço máximo da gasolina em Porto Velho, R$ 6,09 foi o maior valor encontrado nas bombas na última semana de agosto.

A formação do preço da gasolina é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.

Segundo a ANP, o preço médio da gasolina subiu mais de 22% nos postos de Porto Velho entre 1° de janeiro e 31 de julho.

Com a alta do preço da gasolina nas bombas dos postos, o governo de Rondônia informou que o imposto sobre o combustível não é reajustado há cinco anos no estado (e nem reduzido).

O que faz os preços da gasolina e diesel subirem?

O que faz os preços da gasolina e diesel subirem?

O estado esclareceu não ser possível isentar o imposto da gasolina em Rondônia, pois seria necessário compensar a arrecadação no imposto de outro produto. Isso porque o ICMS da gasolina é responsável por 20% da arrecadação estadual.

Para a Secretaria de Finanças, a "melhor forma de corrigir as injustiças e as imperfeições do sistema é por meio da reforma tributária que deve ajudar a reduzir a regressividade, quanto quem paga mais e ganha menos, promovendo justiça fiscal para reduzir as desigualdades e continuar os serviços prestados pelo Estado em benefício da população”.

Composição dos preços — Foto: Economia G1

Composição dos preços — Foto: Economia G1

Composição preço da gasolina

Como a Petrobras é dominante no mercado, a influência do preço da gasolina começa com a empresa, mas também há a venda de empresas privadas.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel

Além de impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), a diferença entre os preços das refinarias para o preço cobrado do consumidor sofre influência dos lucros do produtor ou importador, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel) e margens do distribuidor e revendedor.

A maior fatia do preço da gasolina é formada por impostos. Somados, o ICMS, o PIS/Pasep e Cofins somam 44% do valor final, sendo 29% para o primeiro e 15% para os demais. O que fica para a Petrobras (a realização ) são 29% do preço final.

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O preço da gasolina não cai no grito, como quer Bolsonaro - UOL

O preço da gasolina chegou a inéditos R$ 7 em alguns estados do Brasil. As consequências que isso traz ao orçamento doméstico e ao planejamento financeiro de companhias de diversos setores impuseram urgência ao debate sobre o preço dos combustíveis. Acontece que, com o problema já em uma dimensão quase que insuportável, ganham holofote as propostas de solução rápida e aparentemente simples - que geralmente estão erradas.

A ideia de Jair Bolsonaro, por exemplo, é que os governadores reduzam o ICMS sobre os combustíveis. Assim, num passe de mágica, o preço na bomba voltaria a patamares aceitáveis. Esse é o exemplo perfeito da falsa solução, da medida irrefletida cujas externalidades são tão ou mais graves que o problema que busca resolver.

Numa postura populista, o presidente chegou a desafiar os governadores a abrirem mão do ICMS sobre o combustível -como se a tributação fosse um capricho dos executivos estaduais. Em contrapartida, o governo zeraria a cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis. Sem olhar para os números, a proposta até parece razoável. Olhando para a realidade, entretanto, esse "desafio" é um absurdo.

O ICMS responde por, em média, 85% da arrecadação própria dos estados. E o ICMS sobre os combustíveis equivale a cerca de 20% do total arrecadado por esse tributo. Portanto, um corte leviano desse imposto levaria a graves consequências na prestação de serviços públicos. Se os governadores aceitassem este "duelo" colocariam em risco a saúde, a educação e a segurança em seus estados.

Por outro lado, PIS/Cofins e Cide cobrados sobre os combustíveis respondem por uma pequena parcela da arrecadação federal. Em 2019, a União arrecadou R$ 27,4 bilhões em um total de arrecadação de cerca de R$ 1,5 trilhão. Ou seja, o equivalente a menos de 2%.

Portanto, quando Bolsonaro propõe que estados e União reduzam seus tributos sobre os combustíveis, é como se ele pedisse uma contribuição de, digamos, R$ 1.000 a um milionário que tem fontes de renda diversas e pedisse os mesmos R$ 1.000 a um trabalhador que ganha salário mínimo. É uma falsa equivalência, que leva a uma falsa
solução.

Como já explicou o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz), os aumentos nos preços dos combustíveis não têm relação com a tributação estadual. "Foram frutos da alteração da política de gerência de preços por parte da Petrobrás, que prevê reajustes baseados na paridade do mercado internacional, repassando ao preço dos combustíveis toda a instabilidade do cenário externo do setor e dos mercados financeiros internacionais".

Os caminhos para resolver verdadeiramente o problema passam menos por arroubos retóricos e mais por um trabalho sério e planejado.

Há uma grande oportunidade aberta neste momento: a discussão de uma reforma tributária ampla no Congresso Nacional. A tributação brasileira está calcada em um modelo disfuncional e injusto que se concentra mais sobre o consumo do que sobre a renda e o patrimônio. E isto pode -e deve- ser resolvido com uma verdadeira reforma do sistema tributário.

Outro caminho possível é investir em mecanismos que deixem o país menos exposto às variações do preço do petróleo no mercado internacional. Com uma empresa do porte da Petrobrás, o Brasil pode atingir a autossuficiência real de petróleo e não precisa ficar refém da conjuntura externa, fragilizando toda a cadeia produtiva local e corroendo o poder de compra das famílias.

Olhando ainda mais para frente, um caminho necessário é a diversidade nos modais de transporte. Não podemos ficar dependentes apenas do modal rodoviário, ineficiente e movido por uma restrita matriz energética. É fundamental haver um planejamento para expansão do transporte por ferrovias, por hidrovias e por navegação de cabotagem.

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Monday, August 30, 2021

Soja: preços travam negócios no Brasil com queda em Chicago - Canal Rural

PERDAS

Em Rondonópolis (MT) a saca caiu de R$ 171,00 para R$ 167,00, redução mais acentuada entre as principais praças brasileiras

Criado em 30/08/2021 ÀS 18h40 Por Agência Safras - Atualizado em 30/08/2021 ÀS 18h40

Os preços da soja cederam nesta segunda-feira nas principais praças do país, pressionados pela queda acentuada de Chicago e por mais um dia de perdas no dólar. A oferta continua limitada, com os vendedores de fora das negociações. Como resultado, o mercado travou:

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 167,00 para R$ 166,50

– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 166,00 para R$ 165,50

– Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 169,00 para R$ 168,50

– Cascavel (PR): preço passou de R$ 165,00 para R$ 164,00

– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 169,50 para R$ 168,00

– Rondonópolis (MT): a saca caiu de R$ 171,00 para R$ 167,00

– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 159,00 para R$ 158,00

– Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 169,00 para R$ 165,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e um movimento de realização de lucros pesaram sobre os preços, mesmo com os bons sinais de demanda pelo produto americano.

A tempestade tropical teve impacto superficial e limitado à região do Delta. Além disso, as chuvas do final de semana deverão beneficiar as plantas no Meio Oeste dos Estados Unidos.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 377.341 toneladas na semana encerrada no dia 26 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No entanto, o mercado esperava o número em 200 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 239.957 toneladas.

Chicago aguarda agora o relatório de condições das lavouras, que será divulgado no final da tarde pelo USDA. A expectativa é de que o índice de lavouras em boas a excelentes condições permaneça em 56%.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 20,00 centavos de dólar por bushel ou 1,51% a US$ 13,03 por bushel. Assim, a posição janeiro teve cotação de US$ 13,09 3/4 por bushel, com perda de 17,50 centavos ou 1,31%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,20 ou 1,47% a US$ 347,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 59,61 centavos de dólar, perda de 0,73 centavo ou 1,2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,15%, sendo negociado a R$ 5,1890 para venda e a R$ 5,1870 para compra. Assim, durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1830 e a máxima de R$ 5,2270.

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Entenda por que o preço dos combustíveis subiu tanto este ano - Forbes Brasil

Krisanapong Detraphiphat/Getty Images
Krisanapong Detraphiphat/Getty Images

Existem cinco parcelas diferentes que determinam a composição do preço da gasolina e do diesel

O preço da gasolina chegou a R$ 7,00 na última semana em alguns postos pelo país. No acumulado deste ano até julho, o valor pago pelo consumidor brasileiro é 27,51% maior, enquanto o preço do diesel subiu 25,78%, segundo informações do (IPCA) Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta dos combustíveis impacta não só os donos de carros ou usuários do transporte público – ela tem sido um dos principais responsáveis pela inflação, que deve encerrar o ano com crescimento de 7,27%, segundo a mais recente pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central.

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“Os combustíveis estão relacionados ao preço final de qualquer mercadoria”, explica Fernanda Delgado, professora e assessora estratégica na FGV Energia. “Tudo precisa de transporte para chegar ao consumidor final. O diesel é especialmente relevante porque a matriz de transporte nacional é basicamente rodoviária, então, quando você tem uma alta desses preços, ela é repassada para o valor final da mercadoria que é entregue”, diz ela.

A disparada dos preços dos combustíveis foi tão alarmante que, em março deste ano, poucos dias após a Petrobras anunciar reajuste nas refinarias, o presidente Jair Bolsonaro decidiu remover o executivo Roberto Castello Branco do comando da companhia. O general Joaquim Silva e Luna foi indicado pelo governo para substituí-lo. Com a mudança, as ações da petroleira chegaram a despencar mais de 20% em um único pregão, fazendo a companhia perder mais de R$ 100 bilhões em valor de mercado.

Mas, afinal, por que os preços estão subindo? Para entender esse movimento, primeiro é preciso compreender o papel da Petrobras. Segundo Delgado, o Brasil tem uma peculiaridade: há quase um monopólio do mercado de derivados do petróleo, já que a petrolífera é dona de 98% da capacidade de refino do país. Por isso, é a Petrobras quem acaba determinando o preço dos combustíveis vendidos pelas refinarias, já que o valor praticado por ela será o mesmo para (quase) todo o mercado.

Mas a companhia não é a única responsável pela formação de preços, que são compostos por cinco elementos: imposto estadual (ICMS), impostos federais (Cofins, Cide e outros), preço dos biocombustíveis, custo de distribuição e revenda e, por fim, o chamado “preço de realização da Petrobras”.

Esse “preço de realização” é o valor pelo qual o combustível será vendido pelas refinarias da Petrobras às distribuidoras, e é o único elemento desse cálculo sobre o qual a companhia tem controle. Ele é definido de acordo com uma política adotada em 2016 pela Petrobras que equipara os preços do barril de petróleo no Brasil ao praticado no mercado internacional – o chamado petróleo Brent.

Delgado afirma que é a volatilidade do preço do barril de petróleo Brent que tem puxado a alta dos combustíveis no país. “Quando o preço do petróleo varia lá fora, ele também varia aqui. E essa oscilação ocorre por causa de várias questões – políticas, econômicas e geopolíticas, por exemplo.”

Ilan Arbetman, analista de pesquisas da Ativa Investimentos que acompanha o mercado de petróleo de perto, argumenta no mesmo sentido. “Existe um nível de volatilidade muito grande no preço do petróleo. Talvez os dois produtos mais difíceis de fazer algum tipo de previsão seja o petróleo e o dólar. Ele sofre influência de questões climáticas, geográficas; é muito difícil a gente definir com precisão o preço futuro da commodity”, diz ele.

O Brent é cotado em dólares, o que também ajuda a explicar a alta no Brasil. A moeda norte-americana subiu 3,73% no acumulado de 2021 até a última sexta-feira (20).

Para Delgado, a tendência é que os combustíveis fiquem mais baratos até o fim do ano. “A perspectiva hoje é de baixa, porque estamos vendo algumas economias voltando a se fechar por causa da variante Delta. Houve um movimento de recuperação econômica, mas agora temos algumas incertezas em relação à retomada, em especial a da China”, diz ela, acrescentando que há um aumento sazonal nos preços no fim do ano, por causa do aumento do consumo durante o inverno no hemisfério norte.

Saiba mais sobre as cinco parcelas que determinam a composição do preço da gasolina e do diesel, de acordo com dados da Petrobras que consideram as médias entre os estados brasileiros.

  • Realização da Petrobras

    Peso no preço da gasolina: 33,6%
    Peso no preço do diesel: 52,4%

    Preço cobrado pela Petrobras na refinaria, e única parcela onde a estatal apresenta alguma ingerência. Considera o valor do produto, taxas e custos de frete, movimentação, armazenamento e serviços associados. É aqui que incidem as oscilações do mercado internacional, através da política de paridade de preços de importação, influenciada pela taxa de câmbio e pelo preço internacional do barril do petróleo.

    Paulo Whitaker/Reuters
  • ICMS

    Peso no preço da gasolina: 27,6%
    Peso no preço do diesel: 15,9%

    Significa “Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços”, e incide quando um produto ou serviço circula entre cidades, estados ou mesmo de pessoas jurídicas para pessoas físicas. Seus valores variam de estado para estado. Hoje, em São Paulo, o ICMS representa 25% do preço da gasolina, enquanto no Rio de Janeiro, essa fatia é de 29%. A variação está atrelada ao perfil de cada estado: tamanho populacional, atividades econômicas, industrialização, entre outros aspectos.

    Getty Images
  • Etanol anidro ou biodiesel

    Peso no preço da gasolina: 16,9%
    Peso no preço do diesel: 11,2%

    Assim como à gasolina é adicionada uma pequena porcentagem de etanol anidro, o diesel também é composto por uma parcela de biodiesel. A mistura é obrigatória, e tem como principal objetivo reduzir as taxas de emissão de CO2 na atmosfera. Apresentando origem vegetal, o etanol anidro, por exemplo, compensa as emissões de CO2 durante o seu ciclo como cana-de-açúcar, ao transformar esse gás em oxigênio, e também apresenta um teor de carbono menor do que a gasolina, reduzindo o impacto durante a queima do combustível.

    Marcelo Teixeira/Reuters
  • Cide, PIS/Pasep e Cofins

    Peso no preço da gasolina: 11,5%
    Peso no preço do diesel: 6,9%

    São tributos federais. O Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) tem a finalidade de assegurar um montante mínimo de recursos para investimentos em infraestruturas de transporte, subsídios à compra de combustíveis e programas ambientais para reduzir os efeitos causados pelo uso da gasolina e do diesel.

    O PIS (Programa de Integração Social) e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) são programas nos quais empresas e órgãos públicos depositam contribuições a fim de custear benefícios para os seus empregados.

    E o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) serve para financiar algumas esferas básicas da seguridade brasileira, como a previdência social, a saúde pública e outros programas de assistência.

    Ricardo Moraes/Reuters
  • Distribuição e revenda

    Peso no preço da gasolina: 10,4%
    Peso no preço do diesel: 13,4%

    Etapa em que o preço final é definido. Abarca desde o custo do frete para transportar os combustíveis aos postos de abastecimento, aos custos de operação das distribuidoras, incluindo manutenção, aquisição de equipamentos, pagamento de funcionários, e despesas como energia elétrica e água.

    Mario Tama/Getty Images

Realização da Petrobras

Peso no preço da gasolina: 33,6%
Peso no preço do diesel: 52,4%

Preço cobrado pela Petrobras na refinaria, e única parcela onde a estatal apresenta alguma ingerência. Considera o valor do produto, taxas e custos de frete, movimentação, armazenamento e serviços associados. É aqui que incidem as oscilações do mercado internacional, através da política de paridade de preços de importação, influenciada pela taxa de câmbio e pelo preço internacional do barril do petróleo.

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Preço da gasolina sobe mais 5 centavos; veja onde está mais barato abastecer - Diário do Nordeste

O preço médio da gasolina no Ceará subiu R$ 0,05 na última semana, chegando a R$ 5,98 e se aproximando cada vez mais do patamar de R$ 6, de acordo com dados da semana entre 22 e 28 de agosto divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Nas últimas quatro semanas, o preço médio do combustível no Ceará acumula alta de R$ 0,09. O preço mínimo encontrado foi R$ 5,67, alta de R$ 0,18 desde o início de agosto. Já o preço máximo caiu R$ 0,20, passando de R$ 6,62 para R$ 6,42.

Nas últimas semanas, os preços dos combustíveis geraram um embate entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador Camilo Santana (PT).

Após Bolsonaro atribuir aos governadores a culpa pela alta, Camilo afirmou que a flutuação nos preços é "responsabilidade única e exclusiva do Governo Federal e da Petrobras".

Em alguns estados, conforme o Diário do Nordeste já havia mostrado, o preço da gasolina já ultrapassa o patamar de R$ 7, caso, por exemplo, do Acre (R$ 7,13), Rio de Janeiro (R$ 7,05) e Rio Grande do Sul (R$ 7,21).

Veja o preço médio da gasolina por estado:

  • Acre: R$ 6,45
  • Alagoas: R$ 6,18
  • Amapá: R$ 5,15
  • Amazonas: R$ 5,99
  • Bahia: R$ 6,04
  • Ceará: R$ 5,98
  • Distrito Federal: R$ 6,47
  • Espírito Santo: R$ 6,16
  • Goiás: R$ 6,28
  • Maranhão: R$ 5,92
  • Mato Grosso: R$ 6,10
  • Mato Grosso do Sul: R$ 5,96
  • Minas Gerais: R$ 6,20
  • Pará: R$ 5,97
  • Paraíba: R$ 5,83
  • Paraná: R$ 5,74
  • Pernambuco: R$ 5,92
  • Piauí: R$ 6,47
  • Rio de Janeiro: R$ 6,51
  • Rio Grande do Norte: R$ 6,08
  • Rio Grande do Sul: R$ 6,11
  • Rondônia: R$ 6,13
  • Roraima: R$ 5,66
  • Santa Catarina: R$ 5,74
  • São Paulo: R$ 5,65
  • Sergipe: R$ 6
  • Tocantins: R$ 6,17

Veja preços dos combustíveis

Gasolina comum

Ceará

Postos pesquisados: 200
Preço médio: R$ 5,98
Preço mínimo: R$ 5,67
Preço máximo: R$ 6,42

Canindé

Postos pesquisados: 8
Preço médio: R$ 6,23
Preço mínimo: R$ 6,15
Preço máximo: R$ 6,34

Caucaia

Postos pesquisados: 21
Preço médio: R$ 5,97
Preço mínimo: R$ 5,89
Preço máximo: R$ 6,19

Crateús

Postos pesquisados: 7
Preço médio: R$ 6,32
Preço mínimo: R$ 6,28
Preço máximo: R$ 6,42

Crato

Postos pesquisados: 9
Preço médio: R$ 6,14
Preço mínimo: R$ 6,11
Preço máximo: R$ 6,27

Fortaleza

Postos pesquisados: 100
Preço médio: R$ 5,92
Preço mínimo: R$ 5,67
Preço máximo: R$ 5,99

Iguatu

Postos pesquisados: 9
Preço médio: R$ 6,39
Preço mínimo: R$ 6,39
Preço máximo: R$ 6,39

Itapipoca

Postos pesquisados: 6
Preço médio: R$ 6,32
Preço mínimo: R$ 6,32
Preço máximo: R$ 6,35

Juazeiro do Norte

Postos pesquisados: 10
Preço médio: R$ 6,13
Preço mínimo: R$ 6,04
Preço máximo: R$ 6,19

Maracanaú

Postos pesquisados: 10
Preço médio: R$ 5,98
Preço mínimo: R$ 5,97
Preço máximo: R$ 5,99

Quixadá

Postos pesquisados: 6
Preço médio: R$ 5,97
Preço mínimo: R$ 5,92
Preço máximo: R$ 6,09

Sobral

Postos pesquisados: 14
Preço médio: R$ 6,11
Preço mínimo: R$ 5,95
Preço máximo: R$ 6,19

Gasolina aditivada

Preço médio: R$ 6,12
Preço mínimo: R$ 5,69
Preço máximo: R$ 6,49

GNV

Preço médio: R$ 4,48
Preço mínimo: R$ 4,29
Preço máximo: R$ 4,49

Etanol

Preço médio: R$ 5,42
Preço mínimo: R$ 5,06
Preço máximo: R$ 5,98

Diesel

Preço médio: R$ 4,86
Preço mínimo: R$ 4,59
Preço máximo: R$ 5,09

Diesel S10

Preço médio: R$ 4,85
Preço mínimo: R$ 4,47
Preço máximo: R$ 5,24

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Preço do etanol bate recordes na maior parte dos Estados e ultrapassa R$ 5 - Valor Investe

Se a gasolina está chegando a valores nunca antes vistos pelos motoristas brasileiros, o etanol hidratado (que abastece diretamente os tanques) não está oferecendo uma alternativa muito diferente. Apenas na última semana, os preços do biocombustível bateram o recorde histórico em 15 Estados e no Distrito Federal, enquanto no mês, esta marca sobre para 19 unidades federativas.

Nos Estados onde o preço do etanol não bateu recorde em agosto, as marcas históricas foram superadas há pouco tempo: em cinco Estados, os recordes foram batidos entre junho e julho, e em um, em março deste ano.

O preço mais alto do etanol na semana passada foi registrado no Rio Grande do Sul, com o litro vendido em média a R$ 5,963, um recorde para o Estado. O etanol também bateu recorde em São Paulo, a R$ 4,331 o litro, em Minas Gerais, a R$ 4,627 o litro, e no Paraná, a R$ 4,676 o litro, e em mais 15 unidades federativas, de acordo com dados do ultimo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 22 e 28 de agosto.

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Em 18 Estados e no DF, os preços chegaram a ultrapassar os R$ 5 por litro não apenas na última semana, como na média móvel em quatro semanas, fazendo deste agosto o mês de preços mais altos do combustível renovável na história.

Apenas na última semana, o preço do etanol subiu em 19 Estados e no DF, e só caiu em outros sete Estados. Em nenhum deles o biocombustível registra vantagem econômica evidente em relação à gasolina aos motoristas — em três Estados, o preço do etanol está abaixo de 75% do valor da gasolina, mas ainda acima de 70% do nível de paridade.

O biocombustível vem se valorizando todas as semanas em quase todos os Estados desde maio, apesar das usinas do Centro-Sul estarem em plena safra. A produção, porém, vem sendo reduzida diante do forte impacto da seca na produtividade dos canaviais e da decisão das usinas em dar prioridade à produção de etanol anidro, garantindo oferta para a mistura à gasolina.

Conteúdo publicado no Valor PRO, serviço de tempo real do Valor

 — Foto: EBC

— Foto: EBC

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