O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado nesta quarta, 30, surpreendeu o mercado. A expectativa era de aumento de área para o milho e soja da safra norte-americana, mas o USDA manteve a área de soja e elevou apenas a metade a área prevista para o aumento das lavouras de milho.
“O mercado esperava um aumento de área até pelos preços remuneradores para a soja, que poderiam estimular o plantio, mas isso não aconteceu. Os players do mercado alinharam os dados do USDA com o momento de demanda agressiva, onde os Estados Unidos não estão conseguindo equilibrar o quadro de oferta, e por isso, os preços vêm subindo”, ressalta o analista de mercado da Pátria Agronegócio Matheus Pereira.
De acordo com o analista, a tendência agora é que as cotações sigam para valores mais altos na Bolsa de Chicago. “É provável que tenhamos um direcionamento rumo aos US$ 16 o bushel, devido a esse descompasso do que conseguimos produzir e o que tem sidos demandado. Não dá para dizer em preços recordes ainda, mas a soja segue caminho para renovar as máximas anuais”, prevê.
Soja pode renovar máxima de preço no ano em Chicago, aponta analista - Canal Rural
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