Apesar do ambiente de negócios mais lentos na segunda quinzena, com a maior cautela dos frigoríficos nas aquisições de animais para abate e o avanço nos custos de produção, o mercado de suínos encerrou o mês de junho com um aumento de 8,2% no preço médio do quilo vivo na região Centro-Sul do Brasil.
De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o resultado mais positivo para o setor ao longo do mês foi determinado na primeira quinzena, quando o escoamento da carne suína evoluiu e houve bom avanço nas compras de animais por parte dos frigoríficos. “Nesse período o setor conseguiu reajustes consistentes nos preços, buscando recuperação frente ao cenário de depressão observado em maio”, pontua.
Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil subiu de R$ 5,48 para R$ 5,93 ao longo de junho. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado avançou 0,62% no mês, de R$ 11,54 para R$ 11,61. A carcaça registrou um valor médio de R$ 9,51, aumento de 12,24% frente ao valor registrado no começo do mês, de R$ 8,48.
As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 255,277 milhões em junho (21 dias úteis), com média diária de US$ 12,156 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 97,766 mil toneladas, com média diária de 4,655 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.611,10.
Em relação a junho de 2020, houve alta de 36,02% no valor médio diário da exportação, ganho de 12,38% na quantidade média diária exportada e valorização de 21,04% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
A análise mensal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 105,00 para R$ 117,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 5,60 para R$ 5,70. No interior do estado a cotação mudou de R$ 5,50 para R$ 6,00.
Em Santa Catarina o preço do quilo na integração aumentou de R$ 5,70 para R$ 5,90. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 5,30 para R$ 6,05. No Paraná o quilo vivo mudou de R$ 5,35 para R$ 6,15 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo passou de R$ 5,60 para R$ 5,65.
No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande elevou-se de R$ 5,00 para R$ 5,50, enquanto na integração o preço subiu de R$ 5,50 para R$ 5,70. Em Goiânia, o preço passou de R$ 5,70 para R$ 6,10. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno aumentou de R$ 6,00 para R$ 6,20. No mercado independente mineiro, o preço mudou de R$ 6,10 para R$ 6,20. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis subiu de R$ 4,90 para R$ 5,45. Já na integração do estado o quilo vivo aumentou de R$ 5,50 para R$ 5,70.
Fonte: Agência SAFRAS
Mercado suíno se recupera e preço do quilo vivo sobe 8,2% em junho - O Presente Rural
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