Rafaela Martins
postado em 07/07/2021 17:58
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O oitavo reajuste aplicado pela Petrobras desde o início do ano fez o preço do litro da gasolina passar de R$ 6, no Distrito Federal. Os novos valores entraram em vigor nesta terça-feira (6/7). O aumento nas refinarias foi de 6,3%, e também atingiu o diesel, que teve alta de 3,7% – em média, R$ 0,10. Ao todo, em 2021, a gasolina teve aumento de 46%. Já o diesel ficou 40% mais caro.
De acordo com o economista Benito Salomão, o aumento da gasolina está relacionado com o cenário externo. “Há uma disputa na OPEP pela definição da produção dos barris de petróleo nos próximos anos. Alguns membros querem ampliar, e outros manter. Isso gerou o aumento do preço internacional do petróleo no mundo. No Brasil, a Petrobras adotou uma política de repasse automático. Uma vez que o preço internacional aumenta, isso aumenta o preço em toda cadeia produtiva”, ressalta.
Essa alta vai refletir diretamente na vida do consumidor brasiliense. Uma vez que os combustíveis sobem, isso encarece fretes, transportes públicos, produtos alimentícios, e assim por diante. “Isso afeta a vida dos cidadãos encarecendo tudo. O Petróleo é um preço chave na economia. Vai haver um aumento de preços em cadeia”, explica o economista.
Também na terça-feira (6/7), houve aumento no preço do gás de cozinha. O reajuste foi de 10%, ou R$ 3,60 por quilo. Benito destaca que a maioria das famílias precisa do gás para fazer sua refeição doméstica, logo, isso afeta no orçamento familiar. “Esse reajuste do gás de cozinha vai prejudicar as famílias, uma vez que vai pesar no orçamento. Uma alternativa pode ser a substituição da comida doméstica pela comida na rua, a depender do caso. Para famílias de baixa renda, isso é difícil de acontecer”, diz o profissional da área.
Gasolina, diesel e gás de cozinha sobem de preço no DF - Correio Braziliense
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