O preço mínimo do algodão sofreu reajuste de 6,5% e, com a correção, o preço da pluma foi para R$ 82,60 a arroba. Valor menor do que os R$ 92 solicitados pelo setor. As informações foram divulgadas ontem (1º), durante reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O valor proposto pelos cotonicultores representa o custo médio de produção do Brasil, calculado em seis estados produtores pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq), em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A metodologia utilizada é a de Custo Operacional Efetivo, que representa somente o desembolso do produtor no decorrer da safra, sem considerar a depreciação e o custo de oportunidade. O preço mínimo vigente até o momento, publicado no Plano Safra 2020/21 era de R$ 77,45/@.
Jùlio Busato, presidente da Abrapa e da Câmara Setorial, avaliou: “não é o que gostaríamos, mas é o que é possível no momento. No ano que vem, vamos tentar chegar mais próximos do que realmente é o preço mínimo, caso a gente tenha que usar isso no futuro”.
Durante a reunião, foram atualizados os dados do ciclo 2020/21, que já iniciou a colheita. A estimativa para a produção é de 2,45 milhões de toneladas da pluma, para uma área plantada de 1,36 milhão de hectares, com produtividade média de 1793 kg/ha, o que representou uma redução de 18%, tanto no volume quanto na área, em relação à safra anterior.
A expectativa para 2021/2022 é de retorno aos níveis de plantio da safra 2019/2020, de 1,6 milhão de hectares.
Com informações da Abrapa.
Abrapa: preço mínimo da pluma do algodão é reajustado para R$ 82,60 - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio
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