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Tuesday, June 8, 2021

Preços das carnes têm alta - Estado de Minas

Nos açougues de BH, cortes bovinos aumentam até 5,79% neste mês (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Nos açougues de BH, cortes bovinos aumentam até 5,79% neste mês (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Os aumentos dos preços das carnes bovinas, de suínos e frangos estão cada vez mais preocupantes para o consumidor e proprietários de casas de carnes de Belo Horizonte e região metropolitana. Uma pesquisa feita pelo Mercado Mineiro constatou que de janeiro até junho o quilo da maminha, por exemplo, subiu de R$ 38,73 para R$ 41 – aumento de 5,86%. O levantamento do site foi feito em 38 estabelecimentos, entre 2 e 4 de junho. Nas carnes bovinas, o quilo do acém subiu 5,79%, e o preço médio, que era de R$ 29,60, foi para R$ 31,31. Em seguida, o chã de fora subiu 4,47%, passando de R$ 35,97 para R$ 37,31, e o lagarto, que custava R$ 36,06, agora é vendido por R$ 37,42, um aumento de 3,78%.
Já o preço de algumas carnes suínas vai na contramão do atual cenário financeiro e apresenta queda no último mês. Segundo a pesquisa, o quilo de bisteca suína diminuiu de R$ 19,81 para R$ 17,68, uma redução de 10,87%; o lombo inteiro caiu de R$ 20,50 para R$ 18,82, uma redução de 8%, e o pernil sem osso caiu de R$ 19,57 para R$ 18,47, uma redução de 5,61%. Por outro lado, assim como em maio, o quilo da costelinha, item comum para pratos tradicionais da comida brasileira, segue cada vez mais caro. Em pouco mais de 30 dias, o valor médio do insumo teve um aumento de 5% nos açougues da cidade – de R$ 21,16 para R$ 22,24.
Para quem precisa economizar, o frango continua sendo a melhor opção. No entanto, nos últimos meses, o preço da carne também vem apresentando aumentos. Produtores de granjas explicam a variação como fator do encarecimento das matérias-primas de produção, o que acaba afetando o valor final pago pelo consumidor. Em BH, o quilo do peito de frango resfriado subiu de R$ 9,99 para R$10,75, um aumento de 7,63%; a coxa e a sobrecoxa subiram de R$ 10,25 para R$ 10,79, um aumento de 5,27%, além do quilo do filé de peito, que saiu de R$ 14,05 para R$ 15,09, um aumento de 7,38%.
Segundo o diretor do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, os valores custeados pela população nas proteínas animais oscilam conforme a valorização do dólar e pelo aumento das exportações para a China. “O consumidor tem que continuar pesquisando e comprando somente o necessário. A tendência de preço ainda é incerta, tudo depende principalmente da China e da produção de soja e milho, onde o custo de produção fica maior se os preços da ração aumentarem”, disse o economista.
Ainda sobre cortes bovinos, a pesquisa constatou um índice de 141% na variação do preço do quilo da fraldinha. Foram encontrados valores entre R$ 28,99 e R$69,95.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Marcílio de Moraes

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