As fortes quedas dos preços da soja não foram simples efeitos especulativos, como alguns comentários no mercado, mas baseadas em fundamentos, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “Com o menor uso de óleo de soja como biocombustível, a produção deste subproduto da soja tende a diminuir, com a consequente menor demanda pelo grão, aumentando os estoques atuais”, apontam os analistas de mercado.
Com isto, aponta a equipe da TF, a tendência do mercado é situar-se “em novo patamar, mais próximo do atual, ao redor de US$ 13,50/bushel a US$ 14,00/bushel na Bolsa de Chicago (CBOT) do que dos US$ 15, no qual estava. Por outro lado, a demanda chinesa está levemente menor, com o aumento dos estoques de soja na China e com as margens de esmagamento muito apertadas”.
“O aumento da área plantada nos EUA é negativo, mas as incertezas do clima são positivas, então vai depender muito das condições climáticas daqui para frente, que devem ser observadas de perto. Mas, para o mercado voltar dos atuais R$ 150,00 para os R$ 180,00 que estava em maio, o caminho é longo e achamos um tanto difícil de acontecer, embora, neste mercado, nada seja impossível”, apontam os analistas da Consultoria.
A recomendação da equipe da TF Agroeconômica segue consolidada: “Não olhe o número do preço, mas o lucro que você está tendo, e então tome sua decisão. Não tente ser melhor do que o vizinho, porque ele não paga suas contas, nem tente atingir o pico do ano, porque é algo utópico. Concentre-se no seu lucro e agarre-se a ele com todas as forças. Com ele, você progredirá”.
Preço da soja ainda pode voltar a subir? - Agrolink
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