Em meio à recente recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional, as empresas começam, aos poucos, a ganhar confiança para avançar com novos projetos. Somente neste mês de junho, quando o barril do tipo Brent ultrapassou os US$ 70 pela primeira vez em dois anos, a Petrobras, a norueguesa Equinor e a australiana Karoon já anunciaram investimentos de cerca de US$ 10,5 bilhões no Brasil, para os próximos anos.
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A lista de novos projetos se concentra na Bacia de Santos. No pré-sal, a Petrobras fechou contrato para a oitava plataforma do megacampo de Búzios, enquanto a Equinor decidiu avançar com o projeto de Bacalhau. No pós-sal, por sua vez, a Karoon aprovou um investimento na descoberta de Patola. Juntos, esses três ativos devem contribuir, no pico de suas operações, com uma produção de aproximadamente 410 mil barris diários — o equivalente a 14% do volume produzido hoje no país.
Para o chefe de pesquisa da área de exploração e produção de petróleo da Wood Mackenzie na América Latina, Marcelo de Assis, os investimentos recém-anunciados no Brasil ocorrem dentro de uma tendência global de retomada gradual dos projetos no setor, depois de um 2020 marcado pelo choque dos preços internacionais da commodity e pelo corte abrupto dos orçamentos das petroleiras. Assis lembra que Bacalhau e Patola são projetos maturados há alguns anos e que estavam na fila, dentro do portfólio das empresas, esperando um momento oportuno.
NI - Rio de Janeiro, RJ. 04/04/2018. Plataforma de petróleo na praia de Boa Viagem, em Niterói. Fotografia: Brenno Carvalho / Agência o Globo artigo para Violeta artigo para opiniao plataforma d — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo
Petroleiras retomam projetos com o preço do barril a mais de US$ 70 - Valor Investe
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