O Bank of America (BofA) afirmou em relatório que o perfil de crescimento da Petrobras em “upstream” (exploração e produção), aliado a uma conjuntura positiva do preço do petróleo, deverão contribuir com perspectivas positivas para a companhia, que divulgou ontem os resultados do primeiro trimestre.
Frank McGann, analista do banco, afirmou que os movimentos contínuos de reestruturação por meio de vendas de ativos devem contribuir para uma redução adicional da dívida da companhia, que já demonstrou índices melhores no balanço de ontem.
De acordo com McGann, o fluxo de caixa combinado com menor “capex” contribuiram para uma queda da dívida líquida para US$ 58,4 bilhões no primeiro trimestre, ante US$ 63,2 bilhões no quarto trimestre e US$ 73,1 bilhões no mesmo período do ano passado.
A dívida bruta de US$ 71 milhões caiu US$ 18,3 bilhões em relação a 31 de março de 2020. A dívida líquida /Ebitda diminuiu de 2,15 vezes, no mesmo trimestre do ano passado, para 2,03 vezes neste ano.
Por outro, o analista do BofA ponderou que continua preocupado com o fato de que a intervenção do governo na Petrobras, em especial a precificação, possa limitar a valorização das ações.
O BofA manteve recomendação neutra para os papéis da companhia com preço-alvo em US$ 11,30 para os recibos de ações (ADRs) negociados na bolsa de Nova York.
Conteúdo publicado no Valor PRO, serviço de tempo real do Valor
Petróleo — Foto: Getty Images
Crescimento em exploração e preço do petróleo devem contribuir para a Petrobras - Valor Investe
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