A pandemia bagunçou as divisões entre os canais de venda no Brasil. Após ganharem mercado em 2020 — quando voltaram a respirar após anos de crise em todo o mundo — os hipermercados perdem novamente clientela neste ano até o início de maio. E os minimercados, beneficiados pelo “boom” do “home office” e do isolamento social, também vêm reduzindo o ritmo. E não se trata apenas de efeito da base de comparação mais forte de 2020.
Segundo dados de maio da Nielsen, na linha de frente em termos de expansão nas vendas estão o atacarejo e os supermercados tradicionais, com avanços acima da média do setor de autosserviço ou próximo dela.
No caso dos hipermercados, o modelo vem perdendo o apelo da compra numa única parada, que favoreceu o canal na pandemia, além de ter sentido o recuo na venda de eletrônicos neste ano. No campo oposto, o atacarejo segue em alta sustentado pela percepção de preço baixo, que ganha relevância maior com a pressão inflacionária na cesta de alimentos, que não cedeu no segundo trimestre.
supermercado — Foto: Getty Images
Busca por preço fortalece ainda mais o atacarejo - Valor Investe
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