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Tuesday, December 21, 2021

Ovos: preço médio é 1,4% superior ao recebido no mesmo período do ano passado - Agrolink

A reposição de ovos na abertura da semana mostrou maior dinamismo pelas antecipações ocorridas em preparação para o período das festividades natalinas. Mesmo assim, diante do excesso de mercadoria, não houve espaço para valorizações e, sim, para a manutenção de preços em mercado mais calmo.

O resultado é que o preço médio diário recebido pelos produtores de ovos brancos no último dia de negócios do segundo decêndio aponta valor 2% superior ao recebido no mesmo período do ano passado, enquanto indica queda de 4,8% em relação ao recebido na abertura do mês.

Já o preço médio alcançado no acumulado em dezembro mostra índice positivo de 1,4% em relação ao mesmo período de dezembro do ano passado, enquanto o acumulado no ano alcança preço médio de R$109,02 e representa aumento de 26,51% sobre o mesmo período do ano passado.

Embora os produtores de ovos ainda tenham a expectativa de melhores condições de comercialização, somente uma movimentação substancial no comércio varejista pode impulsionar novos patamares de preços nos demais elos da cadeia de negociação no curto prazo.
 

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Sanções à BPC elevam preço de potássio; avanço da soja no Brasil em 22/23 em risco - Istoé Dinheiro

Por Polina Devitt e Rajendra Jadhav e Roberto Samora

MOSCOU (Reuters) – Os preços globais do potássio terão uma alta prolongada depois que os Estados Unidos impuseram sanções ao grande fornecedor Belarus Potash Company (BPC), aumentando a pressão sobre os agricultores e consumidores que já enfrentam custos crescentes e uma economia global com inflação dos alimentos.

Os preços do fertilizante, que desempenha um papel vital na produtividade de safras, já estavam em máximas de 13 anos antes de uma decisão dos EUA em 2 de dezembro e devem subir ainda mais, potencialmente reduzindo o ritmo do crescimento de área plantada de soja no Brasil em 2022/23, o maior produtor e exportador mundial da oleaginosa, disseram analistas.

Uma pausa no aumento da área plantada no Brasil, que utiliza bastante potássio no processo de conversão de pastagens em lavouras de soja, poderia interromper vários anos de crescimento do plantio e potencialmente sustentaria ainda mais os preços da soja.

As sanções à BPC tornariam o mundo mais dependente de outros fornecedores, como a canadense Nutrien Ltd, a maior produtora de potássio do mundo.

A empresa poderia trazer de volta ao mercado capacidade ociosa de sua fábrica, se necessário, disse um porta-voz da Nutrien à Reuters.

As ações da Nutrien subiram 6,6% desde que as sanções à BPC foram anunciadas e atingiram um recorde na semana passada.

A BPC não respondeu a um pedido de comentários da Reuters. Outro grande fornecedor, a russa Uralkali, não quis comentar.

A BPC é o braço de exportação da Belaruskali, o segundo maior produtor de potássio do mundo. Os EUA colocaram Belaruskali em lista negra e adicionaram a BPC à sua lista de sanções enquanto o Ocidente intensificava a ação punitiva contra o presidente da Belarus, Alexander Lukashenko.

As exportações de potássio são uma fonte importante de moeda estrangeira para Belarus.

Washington deu aos clientes da BPC –que incluem Índia, China e Brasil– até 1º de abril para encerrar seus negócios com a empresa. As sanções dos EUA impedirão a BPC de acessar serviços financeiros baseados em dólares, dificultando o comércio nos mercados internacionais.

Após a imposição das sanções, a BPC disse que funcionaria dentro dos marcos legais existentes, mas não deu mais detalhes. Os preços de outros fertilizantes, como ureia e fosfato, também subiram este ano, uma vez que os preços recordes do gás natural e do carvão provocaram cortes na produção do setor.

A redução da aplicação de fertilizantes pode levar a rendimentos mais baixos da colheita em um momento em que os preços das commodities alimentares estão em picos de 10 anos e a inflação dos alimentos é um grande problema em todo o mundo.

IMPACTO NOS PREÇOS GLOBAIS

Os preços spot globais do potássio estão em máximas de 13 anos, em torno de 650 dólares por tonelada, após um aumento nas cotações de produtos agrícolas e uma recuperação da demanda neste ano.

O preço recorde do potássio foi estabelecido em 2008, quando acordos foram assinados em torno de 800 dólares por tonelada, disse a analista da VTB Capital, Elena Sakhnova.

No Brasil, os preços spot do potássio podem subir para 900-950 dólares por tonelada no primeiro trimestre de 2022, ante 800 por tonelada recentemente, disse Marcelo Mello, diretor da mesa de fertilizantes StoneX no Brasil, à Reuters. Os valores saltaram mais de 230% desde janeiro.

O potássio é necessário para o cultivo de muitas safras, incluindo soja, arroz, milho, frutas, vegetais, óleo de palma e trigo.

Além disso, melhora a resistência das lavouras a doenças, secas e promove maiores rendimentos das culturas. Não pode ser substituído por fertilizantes à base de fosfato ou nitrogênio.

Mello crê ainda em destruição da demanda no Brasil e nos Estados Unidos, com os preços escalando.

“Aumento de área de soja no Brasil no próximo ano (2022/23) vai ser difícil. Muito potássio é usado em novas áreas (onde antes havia pastagens). Todo mundo vai usar menos potássio, precisaremos ver destruição da demanda”, afirmou ele, citando o mercado apertado, apesar de aumentos na produção esperados de outros produtores globais como a Nutrien.

O consumo e as importações de potássio da Índia podem cair se os preços do potássio subirem ainda mais devido às sanções à BPC, disse um funcionário do setor na Índia. A BPC normalmente firma contratos de fornecimento anuais com a Índia, com o acordo mais recente assinado em janeiro. “Estamos tentando resolver o problema ou pelo menos encontrar uma solução temporária”, disse outro alto funcionário da indústria na Índia à Reuters. A China obtém 20% de suas importações de potássio de Belarus. Os preços no maior consumidor mundial também estão altos, apesar da recente liberação de parte da reserva de potássio da China.

“A oferta de potássio continua apertada, com as importações ainda limitadas e os estoques portuários caindo”, disse Humphrey Knight, analista sênior de potássio da consultoria CRU, sobre a China.

A capacidade da BPC de fornecer aos clientes também pode ser prejudicada pela logística, com Belarus sem saída para o mar, dependendo fortemente do porto de Klaipeda, na Lituânia, para exportar potássio, acrescentou. A Rússia, que continua a ser aliada de Belarus, não tem capacidade portuária sobressalente suficiente para movimentar o volume de 12,5 milhões de toneladas por ano da BPC. A Lituânia continua a transportar potássio de Belarus por ferrovia para o porto do Báltico, por enquanto, sob contrato previamente assinado e pré-pagamento para dezembro e parte de janeiro.

No entanto, a pressão pública sobre as empresas estatais para cumprir as sanções dos EUA está aumentando na Lituânia, país que é um dos maiores críticos dos abusos aos direitos humanos em Belarus. Os Estados Unidos são um parceiro estratégico da Lituânia.

(Reportagem de Polina Devitt em Moscou, Rajendra Jadhav em Mumbai, Rod Nickel em Winnipeg, Emily Chow em Pequim Beijing, Roberto Samora em São Paulo e Andrius Sytas em Vilnus)

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Monday, December 20, 2021

Distribuidoras correm para comprar crédito de carbono e preço do Cbio dispara - Dinheiro Rural

Com a corrida de distribuidoras, neste fim de ano, para atingir a meta de descarbonização firmada com o governo, a cotação do Cbio (crédito de carbono) dobrou em relação a janeiro. No início de 2021, um Cbio estava sendo vendido a R$ 30,28, enquanto, no dia 15 deste mês (última data divulgada pela ANP), custava R$ 59,90, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na última terça-feira, 14, o mercado chegou a bater o recorde histórico de R$ 62,46, fruto do crescimento da demanda a partir de novembro. Na média do ano, no entanto, o valor do Cbio (R$ 38,19, até o dia 15) foi inferior à de 2020, de R$ 43,43.

"As metas de Cbio para o ano que vem são maiores do que as deste ano. Distribuidoras estão antecipando compras. Com isso, aumenta a demanda e sobe o preço. Além disso, há espaço para investidores comprarem neste ano e venderem a um preço maior no futuro, o que pode gerar mais ganhos do que no mercado financeiro", avalia Miguel Novato, especialista em Bioenergia e economista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Para o ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME) e presidente da EnP Energia, Márcio Felix, um dos idealizadores do Renovabio junto com Novato, a tendência é que o programa de descarbonização do setor avance nos próximos anos, por causa "da força que a transição energética ganhou com a pandemia e da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021)".

As metas de descarbonização são individuais, cada distribuidora tem a sua. Quanto mais combustível uma empresa vende, mais crédito de carbono tem de ser adquirido. O crédito é o Cbio, negociado na B3. A medida faz parte da Política Nacional de Combustíveis (Renovabio), criada em 2017 para que o Brasil cumpra as obrigações assumidas na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015 (COP21).

Cada Cbio corresponde a uma tonelada de CO2 evitado, o equivalente a sete árvores. O total de crédito a ser adquirido pelas distribuidoras neste ano, de 33,9 milhões de toneladas de CO2 eq (equivalente), corresponde à captura de carbono de 233,73 árvores. Todo ano, as distribuidoras têm metas de aquisição de créditos dos fornecedores de biocombustíveis, que são uma alternativa limpa em comparação com os combustíveis derivados petróleo vendidos nos postos.

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Saturday, December 18, 2021

Preço da arroba do boi gordo: veja a cotação divulgada pela Emater - G1

Na segunda semana de dezembro, o preço médio da arroba do boi gordo foi de R$ 284,16, segundo a cotação semanal divulgada pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO).

Preço do boi gordo em Rondônia — Foto: Andrey Câmara/Unsplash

Preço do boi gordo em Rondônia — Foto: Andrey Câmara/Unsplash

Maiores e menores preços

Porto Velho foi a cidade com o maior valor da cotação, sendo cobrado R$ 295 por arroba. O menor valor da pesquisa foi encontrado em Santa Luzia, sendo cobrado R$ 272,20 por arroba.

A cotação da Emater refere-se ao preço médio pago ao produtor rural. Veja, abaixo, os valores em algumas cidades. Veja os preços nas cidades de Rondônia:

Cotação do boi gordo à vista em RO

Município Preço da @
Alta Floresta do Oeste R$ 288
Alto Alegre do Parecis R$ 290
Ariquemes R$ 282,20
Cabixi R$ 288
Chupinguaia R$ 285
Corumbiara R$ 285
Costa Marques R$ 290
Espigão do Oeste R$ 280
Jaru R$ 275
Ji-Paraná R$ 285
Nova Brasilândia R$ 284,20
Ouro Preto d'Oeste R$ 277
Pimenta Bueno R$ 275
Porto Velho R$ 295
Rolim de Moura R$ 285
Rio Crespo R$ 290
Santa Luzia R$ 272,89
Vale do Anari R$ 287

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Preço da gasolina nos postos cai pela segunda semana - Folha

O preço da gasolina nos postos brasileiros caiu pela segunda semana seguida, segundo pesquisa feita pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O movimento acompanha tanto a queda na cotação do etanol hidratado quanto o corte promovido pela Petrobras em suas refinarias.

De acordo com a ANP, o litro da gasolina foi vendido esta semana pelo preço médio de R$ 6,679, queda de 0,43% em relação ao verificado na semana anterior. Na comparação com duas semanas antes, quando se iniciou o movimento de baixa, a redução é de 0,9%.

Neste momento, a queda reflete mais a redução do preço do etanol hidratado, que representa 27% da mistura vendida nos postos. Em um mês, o valor médio de venda do combustível nas usinas de São Paulo caiu 12%.

Na quarta-feira (15), a Petrobras cortou em 3,1% o preço de venda da gasolina em suas refinarias, valor equivalente a R$ 0,10 por litro, mas o repasse depende do esvaziamento de estoques comprados pelos postos a preços mais altos.

Foi a primeira redução no preço do combustível desde o dia 12 de junho. Após o corte, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias da estatal será de R$ 3,09 por litro. Não houve alteração no preço do óleo diesel.

Operadora da maior refinaria privada do país, a Acelen anunciou que vai promover corte semelhante ao da estatal a partir deste sábado (18). Desde o início de dezembro, a empresa opera a Refinaria de Mataripe, na Bahia, comprada da Petrobras.

Os cortes acompanham recuo das cotações internacionais do petróleo diante dos temores de impacto da variante ômicron sobre a retomada da economia global.

Segundo a ANP, o preço do etanol hidratado também vem caindo nos postos. Esta semana, o litro do combustível foi vendido, me média, a R$ 5,128, queda de 1,5% em relação à semana anterior. Em um mês, a redução acumulada é de 5%.

Já o preço do diesel permaneceu estável na semana, quando foi vendido, em média, a R$ 5,345 por litro. Mesma situação foi verificada com o gás de cozinha, que permaneceu em torno dos R$ 102 por botijão de 13 quilos.

A escalada dos preços dos combustíveis durante o ano provocou estragos na popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi o principal fator de pressão inflacionária no país, empurrado o IPCA acumulado em 12 meses para 10,74% em outubro, o maior valor para o período desde 2003.

Na semana passada, o presidente provocou a abertura de mais uma investigação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a Petrobras, ao afirmar que a empresa reduziria naquela semana os preços dos combustíveis.

Logo após a repercussão, Bolsonaro negou ter tido informações privilegiadas. "Precisa ter bola de cristal para saber que tem que diminuir o preço da gasolina, caindo o (petróleo) Brent? Caiu acho que US$ 10. Eu falei isso aí, pronto: ‘informação privilegiada’", disse a apoiadores no dia 6.

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Thursday, December 16, 2021

Preço da gasolina deve cair 5,94% no 1º trimestre de 2022, diz pesquisa ValeCard - Época Negócios

combustiveis, gasolina, preços, alta, inflacao, (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Pesquisa da ValeCard indica queda no preço da gasolina no início de 2022. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O preço da gasolina deve iniciar o ano com queda na média nacional após quase um ano e seis meses de aumentos consecutivos. De acordo com pesquisa da ValeCard, no primeiro trimestre, a projeção indica uma queda acumulada de 5,94%, com o combustível vendido a R$ 6,18 em março - o menor índice previsto para 2022. Em abril, o preço voltará a subir e atingirá a maior alta em setembro, batendo a casa dos R$ 6,55, em patamar semelhante ao atual.

José Geraldo Ortigosa, CEO da ValeCard, diz que o grande influenciador do preço do combustível é o dólar. Para o próximo ano, Ortigosa projeta uma maior estabilidade do mercado do que em 2021, justificando a queda do valor da gasolina logo no primeiro trimestre.

"Além do equilíbrio macroeconômico para o início de 2022, nossa projeção levou em consideração a previsão do dólar e a formação do preço do combustível para o mês de janeiro, levantamentos realizados pelo Banco Central e pela Petrobras, respectivamente", afirma o executivo.

Assim como em 2021, a expectativa do mercado é de que o real continue desvalorizado frente ao dólar, e a diferença deve aumentar ainda mais a partir de abril. O CEO da ValeCard destaca que, como o valor do barril de petróleo é pautado pela moeda norte-americana, todos os custos e produção e distribuição da gasolina são impactados com a alta do câmbio.

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Preço do diesel recua com mais força no Sul do Brasil - Canal Rural

Tuesday, December 14, 2021

Itens da ceia de Natal têm diferença de preço de 124,72% - Poder360

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Itens da ceia de Natal têm diferença de preço de 124,72%  Poder360
Itens da ceia de Natal têm diferença de preço de 124,72% - Poder360
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Petrobras reduz em dez centavos o preço da gasolina para distribuidoras - CNN Brasil

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A partir desta quarta-feira (15) o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, refletindo redução média de R$ 0,10, anunciou a Petrobras nesta terça-feira (14).

Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,26 a cada litro em média. Uma redução de R$ 0,07.

Em nota, a companhia informou que “reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

“Esse ajuste reflete, em parte, a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina”, destacou a Petrobras.

A gasolina tipo “A” é vendida nos postos misturada com etanol anidro. Dessa maneira, no preço pago pelo consumidor está incluso o custo de operação da Petrobras, o valor do etanol (que é definido pelos produtores), os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores, bem como os impostos devidos.

Brasil

O preço médio da gasolina comum teve a quarta queda semanal consecutiva para os consumidores brasileiros, segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados na última sexta-feira (10). Foram consultados 4,6 mil postos de combustíveis pelo país.

Na última semana, entre 5 e 11 de dezembro, o preço do litro da gasolina comum passou de R$ 6,742 para 6,708. Trata-se de uma queda de 0,50%. A redução no valor do combustível acontece desde o 14 de novembro, quando o litro do insumo era vendido, em média, por R$ 6,752 ao consumidor final.

Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro apresenta o maior preço da gasolina comum.

Inflação

Contudo, apesar da quarta queda consecutiva, André Braz, coordenador dos índices de preços do Ibre-FGV, a pedido do CNN Brasil Business, apontou que a gasolina é a principal vilã para a inflação nos últimos 12 meses.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação do Brasil, já acumula alta de 10,74% nos últimos 12 meses. Os dados de novembro foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A gasolina acumula uma alta de 50,78% em 12 meses, contribuindo para cerca de 2,49 pontos percentuais da alta do IPCA no período.

Bolsonaro

No começo do mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a Petrobras iria anunciar redução dos combustíveis até o final de dezembro, já que o valor do petróleo Brent vinha caindo no mercado exterior.

“A redução no preço dos combustíveis será automática e deve ser anunciada nos próximos dias, até o final de dezembro. A redução na Petrobras vai ocorrer porque o valor do petróleo Brent no exterior está caindo”, disse Bolsonaro à CNN.

No dia seguinte às falas do presidente, a Petrobras informou que não antecipava decisões de reajuste.

*Com informações de João Pedro Malar, do CNN Brasil Business

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Preço do lítio dispara, impulsionado por demanda de carros elétricos - Dinheiro Rural

Os preços do lítio estão subindo em seu ritmo mais rápido em anos, dando início a uma corrida para garantir suprimentos e alimentando preocupações sobre a escassez de longo prazo de um ingrediente vital nas baterias recarregáveis que abastecem de veículos elétricos a smartphones.

Um índice de preços de lítio da empresa de pesquisa e provedora de preços Benchmark Mineral Intelligence dobrou entre maio e novembro e aumentou cerca de 240% no ano. O índice está em seu nível mais alto em dados, que remontam a cinco anos. Impulsionando a corrida estão as apostas na escassez contínua. A demanda está se multiplicando conforme a Tesla e outras montadoras aumentam as vendas de veículos elétricos. A oferta, por sua vez, foi restringida por investimentos limitados em novos projetos após um recente mercado em baixa e gargalos na cadeia de abastecimento. Os produtores frequentemente enfrentam oposição ambiental e processos de licenciamento complicados ao tentar extrair o metal.

Embora haja muito lítio no mundo, convertê-lo em produtos químicos para baterias é uma provação longa e cara. Com os comerciantes e compradores corporativos em alta, os preços estão sujeitos a grandes movimentos em ambas as direções. Ainda que as commodities representem uma pequena parte do custo total do veículo, elas podem contribuir para o aumento dos preços médios das baterias de íon-lítio, de acordo com a empresa de pesquisas BloombergNEF. Esse seria o primeiro aumento em pelo menos uma década. Anos de queda nos custos das baterias tornaram os veículos elétricos mais competitivos do que os carros movidos a gasolina.

Ações de empresas de lítio são o principal meio para os investidores apostarem nos preços, porque não há mercado futuro ativo como o de commodities mais negociadas, como o petróleo. A maior parte do lítio vem de países como Austrália e Chile. A China é líder mundial em processamento químico de lítio e produção de baterias, uma preocupação para os legisladores e empresas dos EUA que desejam criar uma cadeia de suprimentos doméstica, mas que lutam para competir com os baixos custos e a experiência da indústria da China.

O desafio para os produtores de lítio é que leva muitos anos e pesados investimentos para fazer os projetos decolarem, criando disparidades entre a oferta e a demanda em rápido crescimento. Os preços dispararam em 2017 e 2018, apenas para cair rapidamente depois que as empresas aumentaram a produção.

A gigante da mineração Rio Tinto prometeu neste verão mais de US$ 2 bilhões para desenvolver um projeto de lítio na Sérvia, mas milhares de manifestantes no país europeu recentemente saíram às ruas para se opor ao governo, potencialmente permitindo os esforços de extração da empresa que poderiam prejudicar o meio ambiente. Foi o mais recente exemplo de oposição ambiental, possivelmente atrasando o licenciamento e a produção de uma commodity que poderia ajudar a descarbonizar a economia, disseram analistas.

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Thursday, December 9, 2021

Bolsonaro fala sobre prorrogação da desoneração e queda de preço dos combustíveis - Dinheiro Rural

O presidente Jair Bolsonaro citou nesta quinta, 9, a prorrogação da desoneração da folha de pagamento por mais dois anos, aprovada pelo Senado nesta quinta-feira. "Se não passasse isso, teria crescimento do desemprego", declarou o chefe do Executivo em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Bolsonaro ainda lembrou na live que o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil começa a ser feito a partir de amanhã, como estabelecido em Medida Provisória (MP) publicada na terça-feira.

Os recursos virão das chamadas "sobras" de recursos do auxílio emergencial. Para 2022, o financiamento virá do espaço fiscal aberto pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, parcialmente promulgada pelo Congresso após um acordo que fatiou o texto.

Combustíveis

Bolsonaro voltou a afirmar que o preço dos combustíveis vai cair "mais de uma vez nas próximas semanas" em razão da perda de valor do barril de petróleo tipo Brent no exterior desde o pico, em outubro. O barril do Brent é referência para a formação de preços da Petrobras.

Ainda assim, Bolsonaro voltou a negar que tenha informação privilegiada da estatal petrolífera. "A CVM entrou em polvorosa quando falei que brevemente vai cair o preço dos combustíveis", disse o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.

A Comissão de Valores Mobiliários abriu um processo administrativo contra a Petrobras após o chefe do Executivo dizer, no último domingo, que a empresa diminuiria o valor dos combustíveis.

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Bolsonaro: preço dos combustíveis vai cair 'mais de uma vez nas próximas semanas' - Estado de Minas

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 9, que o preço dos combustíveis vai cair "mais de uma vez nas próximas semanas" em razão da perda de valor do barril de petróleo tipo Brent no exterior desde o pico, em outubro. O barril do Brent é referência para a formação de preços da Petrobras.

Ainda assim, Bolsonaro voltou a negar que tenha informação privilegiada da estatal petrolífera. "A CVM entrou em polvorosa quando falei que brevemente vai cair o preço dos combustíveis", disse o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.

A Comissão de Valores Mobiliários abriu um processo administrativo contra a Petrobras após o chefe do Executivo dizer, no último domingo, que a empresa diminuiria o valor dos combustíveis.

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Preço médio da comida em restaurante self-service de SP supera R$60 o quilo - UOL Economia

O Núcleo de Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP realizou, em parceria com o Dieese, um acompanhamento dos preços médios praticados pelos restaurantes do município de São Paulo, setor bastante frequentado pelos consumidores. No estudo, se verificou que o preço médio da comida em restaurantes self-service por quilo está em R$ 61,15.

O levantamento foi feito em outubro com 350 restaurantes. Além do self-service por quilo, constatou que nas refeições self-service de preço fixo, o preço médio chega a R$ 36,88.

Com base em outra pesquisa de janeiro de 2020 sobre os preços do self-service por quilo e preço fixo na capital paulista, o estudo mostrou que, devido às várias limitações impostas à livre circulação de pessoas e ao funcionamento dos comércios, muitos restaurantes encerraram suas atividades e, outros, para conseguir manter seus rendimentos, buscaram novas soluções para o negócio. Uma das mais aplicadas foi fazer mudanças na forma de comercialização de suas refeições, como entrega de pratos prontos e congelados ou marmitas fit.

Variação nos preços

Na comparação dos preços praticados em janeiro de 2020 e em outubro de 2021 - feita entre os estabelecimentos comuns entre as duas pesquisas, um total de 146 locais que vendiam pelo sistema self-service por quilo- verificou-se uma alta de 12,32%. O preço médio da refeição self-service por quilo, em janeiro de 2020, era de R$ 55,83 e, em outubro de 2021, passou para R$ 62,71 .

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) para o mesmo período, referente à alimentação fora do domicílio, acumulou variação positiva de 12,1%. No entanto, a variação acumulada dos alimentos no domicílio calculada pelo INPC-IBGE para RMSP foi de 27,7%, entre janeiro de 2020 a outubro de 2021.

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Preço médio da comida em restaurante self-service de SP supera R$60 o quilo - UOL Economia
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Wednesday, December 8, 2021

Comissão do Senado aprova projeto para segurar preço da gasolina - Correio Braziliense

Cristiane Noberto

postado em 08/12/2021 06:00

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem, por unanimidade, projeto de lei que propõe a taxação de exportações de petróleo cru e a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis. A proposta visa criar uma folga para os consumidores e evitar mudanças bruscas nos preços da gasolina e demais derivados. Agora, o texto segue para votação no Plenário da Casa.

De acordo com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator do projeto, a proposta é baseada em um "tripé" que, além da criação do fundo, estipula uma nova política de preços de venda a distribuidores e empresas que comercializam derivados do petróleo produzidos no país. Mas ainda há divergência entre os parlamentares sobre o subsídio. "Estamos tentando criar um sistema de amortecimento para que um país grande produtor de petróleo assegure ao investidor a receita, mas que atenue os impactos para o comprador de gás de cozinha, diesel e gasolina. É a solução possível", afirmou o Prates.

A política de preços da Petrobras, adotada em 2016, no governo Temer, que se baseia nas cotações internacionais do petróleo e na taxa de câmbio, tem sido criticada por parlamentares e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem intensificado os ataques à empresa. O presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, defende a paridade internacional de preços, medida que possibilitou a redução do endividamento da empresa, turbinado nos governos petistas. No mês passado, em audiência pública no Senado, Luna, afirmou ser contrário à taxa de exportação sobre óleo bruto, medida que, segundo ele, traria insegurança jurídica e "desestimularia investimentos no Brasil".

Inércia

A Federação única dos Petroleiros (FUP) apoia o projeto. De acordo com o coordenador geral da entidade, Deyvid Bacelar, a proposta é "um avanço". Ele critica a constante alta dos combustíveis e a disparada da inflação, provocada pela "inércia do governo federal". "Não é mais possível conviver com essa situação. É possível reduzir o que o brasileiro paga hoje nas bombas de gasolina e diesel e no gás de cozinha", disse.

Na avaliação de William Baghdassarian, professor de finanças do Ibmec, ainda que os parlamentares tenham boa intenção, a iniciativa perdeu o timing. Ele disse que os preços dos insumos que compõem a gasolina caíram em todo o mundo. Além disso, não valeria a pena adotar uma medida estrutural sendo que os preços são variáveis. "Essas propostas têm eficácia limitada, pois o que faz a gasolina subir são os insumos e o preço do dólar. Já passamos pelo pior momento e, nos próximos meses, a tendência é de os combustíveis terem uma queda significativa", disse.

De acordo com o especialista, tornar o preço da gasolina mais rígido pode dificultar futuras quedas dos preços. "O preço não é dado pelo custo e, sim, pelo valor que as pessoas estão dispostas a pagar. Se as pessoas que estão consumindo pagam o valor que for, quem vende não tem incentivo para diminuir", afirmou. (Colaborou Maria Eduarda Angeli)

 

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Tuesday, December 7, 2021

Governo e Petrobras podem fazer algo para você pagar menos pela gasolina? - UOL Economia

O preço do combustível tem pesado no orçamento dos brasileiros: na semana entre 28 de novembro e 4 de dezembro, o valor médio do litro da gasolina comum chegou a R$ 6,74 no país, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) costuma atribuir o problema aos governadores, alegando que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um tributo estadual, é o vilão do preço. A própria Petrobrasfez uma campanha publicitária defendendo que é responsável por apenas R$ 2 do valor da gasolina na bomba. Os dados mais recentes da ANP (de agosto), porém, mostram que a fatia da Petrobras responde pela maior parte do preço que chega ao consumidor (35,2%).

O UOL perguntou a especialistas o que a Petrobras e o próprio governo poderiam fazer para diminuir o preço dos combustíveis. Veja as sugestões:

1. Aplicar um imposto variável

Para Helder Queiroz, professor do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que foi diretor da ANP entre 2011 e 2015, o ideal seria que o governo utilizasse um imposto variável para amortecer momentos de forte alta nos preços.

Na prática, o tributo teria um valor flutuante: quando o preço do petróleo estivesse alto, o imposto baixaria, ajudando a segurar o preço para os consumidores. Com o petróleo desvalorizado, o imposto seria maior, para recuperar a arrecadação.

Segundo Queiroz, esse mecanismo já é utilizado em países da Europa. No Brasil, isso é possível com a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), "mas o governo não usa".

O governo acaba não tendo nenhum critério para uma política de preços dos combustíveis para o consumidor final. Uma política de preços deve atender a objetivos econômicos, sociais etc. Mas esse governo não entende das especificidades setoriais, acha que tudo é uma coisa só. É incompetência mesmo.
Helder Queiroz, da UFRJ

2. Fazer mudanças no ICMS

Carla Ferreira, pesquisadora do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), ligado à FUP (Federação Única dos Petroleiros), concorda que o tributo variável seria uma alternativa.

Mas, segundo ela, também seria necessária uma mudança na forma de cobrança do ICMS. Hoje, o imposto é cobrado por meio de um percentual sobre o preço, que varia de acordo com o estado.

O ICMS não é o culpado pela alta de agora mas, como é um percentual, também acaba pressionando o preço final. Uma alternativa seria torná-lo um valor fixo por litro. Mas não dá para ser uma medida isolada, teria que ser pensada no âmbito da reforma tributária.
Carla Ferreira, do Ineep

Em outubro, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei com alterações no ICMS, determinando que o tributo seja cobrado por meio de um valor fixo. O cálculo desse valor levaria em conta a média de preços dos combustíveis nos 24 meses anteriores. O texto está aguardando votação no Senado.

3. Criar um fundo de estabilização

Outra alternativa mencionada por Ferreira é a criação de um fundo de estabilização do preço dos combustíveis. O fundo seria alimentado pelo valor arrecadado por um novo imposto, que seria cobrado sobre as exportações de petróleo cru (não refinado). Uma comissão do Senado aprovou nesta terça-feira (7) a criação de um imposto com esse fim, mas o projeto ainda precisa ser votado no plenário do Senado e da Câmara.

A ideia é atrelar o valor do tributo à cotação do barril de petróleo. Assim, quanto mais alta a cotação, maior seria o imposto. O dinheiro do fundo seria usado para ressarcir produtores e distribuidores quando houvesse alta de preço.

O lado negativo dessa proposta seria a insatisfação das empresas que produzem petróleo no Brasil, já que a produção seria onerada. De outro lado, isso incentivaria que o refino ocorresse no país.
Carla Ferreira, do Ineep

O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, levantou a possibilidade de criação do fundo durante uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos no Senado. Segundo ele, porém, o dinheiro viria dos dividendos que a Petrobras paga ao governo.

"A criação de um fundo de estabilização é uma decisão de política pública. Entendemos que os dividendos da Petrobras podem contribuir muito com essa decisão", disse Silva e Luna.

O presidente Jair Bolsonaro também já havia mencionado a possibilidade de usar os dividendos para reduzir o preço do diesel. Consultado pelo UOL, porém, o Ministério da Economia afirmou que a receita com dividendos de estatais está vinculada ao abatimento da dívida pública.

4. Mudar política de preços da Petrobras

Na opinião de Rodolfo Coelho Prates, professor do curso de economia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), uma das principais medidas para reduzir o preço dos combustíveis seria mudar a atual política de preços da Petrobras.

Desde 2016, a empresa reajusta os valores dos combustíveis de acordo com o preço no mercado internacional. Assim, com dólar e petróleo altos, o valor do combustível para os brasileiros também sobe.

Para Ferreira, do Ineep, uma das alternativas seria a Petrobras considerar também variáveis do mercado interno ao definir quais serão os preços.

"Como o Brasil é produtor de petróleo, poderia considerar os custos internos na conta, e não só o preço internacional", diz.

O problema é que, além de acionistas, a medida poderia desagradar também a importadores de combustível, já que o produto vindo de fora ficaria menos competitivo.

Governo federal e estados não comentam

Procurado pelo UOL para falar sobre as críticas e as sugestões, o Ministério da Economia afirmou que não iria comentar.

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do DF) não respondeu até a publicação deste texto.

Petrobras diz que preços 'buscam equilíbrio'

Em nota, a Petrobras afirmou que os preços praticados pela empresa buscam o equilíbrio com o mercado, e que a companhia evita o repasse imediato de flutuações dos valores no exterior para os preços internos. "O alinhamento dos preços ao mercado é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento", diz o texto.

A Petrobras também afirmou que os preços para o consumidor final não são constituídos só pelo valor cobrado pela empresa, já que incluem tributos, o valor do etanol misturado à gasolina e as margens de distribuidores e revendedores. "Do preço médio de R$ 6,74 por litro pagos em média pelo consumidor, segundo levantamento semanal de preços da ANP, a Petrobras recebe R$ 2,33", completa a nota.

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Bolsonaro diz que preço da gasolina 'tem que cair' com baixas do petróleo Brent - Dinheiro Rural

Após dizer que a Petrobras anunciaria uma redução no valor dos combustíveis nesta semana - e levar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a abrir processo administrativo contra a estatal -, o presidente Jair Bolsonaro declarou nesta segunda-feira, 6, que o preço da gasolina "tem que cair" com as baixas nas cotações do petróleo Brent no mercado internacional.

"Precisa ter bola de cristal para dizer que tem que cair o preço da gasolina caindo o Brent? Se eu não me engano, quase US$ 10 de redução. Tem que cair. Eu falei isso aí, pronto, informação privilegiada", afirmou Bolsonaro a apoiadores ao chegar ao Palácio da Alvorada nesta segunda-feira, sinalizando, assim, não ter recebido de forma antecipada notícias sobre estratégias da empresa.

Referência internacional para a formação de preços da Petrobras, o petróleo Brent, negociado em Londres, fechou hoje a US$ 73,08 o barril. Um mês atrás, o contrato futuro mais líquido desse ativo terminou a sessão cotado em US$ 82,74. Em um mês, portanto, houve queda de US$ 9,66.

De olho nos efeitos da inflação em sua popularidade às vésperas das eleições, o presidente tem sido um crítico contumaz da política de preços da Petrobras, que alinha os reajustes dos combustíveis à variação do petróleo no exterior.

Mais cedo, a Petrobras emitiu comunicado ao mercado para desmentir a declaração de Bolsonaro de ontem e informou que não antecipa decisões sobre reajustes de preços. Ainda assim, a CVM instaurou processo para investigar a empresa.

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Preço do leite pago aos produtores recua 6,83% em novembro - Diário do Comércio

Em novembro, o preço do leite registrou nova queda em Minas Gerais. Conforme os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no 11º mês de 2021, referente à produção entregue em outubro, os pecuaristas receberam, na média líquida, R$ 2,19 pelo litro, valor 6,83% menor que o registrado em outubro. A queda se deve ao menor consumo. Mesmo com a retomada do período chuvoso e maior oferta de pastagem, o que tradicionalmente alavanca a produção de leite no campo, a captação de leite também segue limitada. 

Já em relação ao preço recebido pelos pecuaristas de Minas Gerais em novembro de 2020, o produto ainda registra alta de 8,4% frente à cotação de R$ 2,02 praticada no período anterior. De janeiro a novembro, o valor do litro de leite está 3,7% superior no Estado. 

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Assim como em Minas Gerais, na média líquida Brasil, o preço do leite captado em outubro e pago aos produtores em novembro recuou 6,2% frente ao mês anterior e chegou a R$ 2,18. Segundo o Cepea, na média Brasil, a retração, em termos reais, chega a 2,5%, a segunda queda consecutiva dos preços no campo.

Com o resultado, a variação acumulada em 2021 (de janeiro a novembro) está, pela primeira vez neste ano, negativa, em 5%, em termos reais.

Queda também foi observada na oferta de leite. A pesquisa do Cepea mostrou que, de setembro para outubro, o Índice de Captação Leiteira (Icap-L) recuou 0,87% na média Brasil. Apesar da retomada das chuvas e do aumento das pastagens, a produção no campo não tem respondido devido aos altos custos de produção e à redução dos investimentos no campo. 

A pesquisadora do Cepea Natália Grigol explicou que a queda nos preços, em um período em que a oferta segue limitada, é resultado do menor consumo.

“A desvalorização do leite no campo se mostra fortemente atrelada à crescente perda no poder de compra do consumidor, o que tem desacelerado consistentemente as vendas de lácteos desde meados de agosto. Com demanda enfraquecida e pressão dos canais de distribuição, os estoques se elevaram, forçando as indústrias a reduzirem os preços dos lácteos durante outubro”.

Situação desfavorável 

A situação do produtor de leite é considerada desfavorável. Conforme os dados levantados pelo Cepea, de janeiro a outubro, o poder de compra do pecuarista frente ao milho, insumo essencial para a alimentação animal, recuou, em média, 29,5%. Se no ano passado, o pecuarista leiteiro precisava de, em média, 33 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 quilos, hoje são precisos 43 litros para a mesma compra.

“Os preços dos grãos registraram quedas recentemente, mas o patamar ainda está elevado. Outros importantes insumos da atividade leiteira também encareceram de forma intensa, como é o caso dos adubos e corretivos, combustíveis e suplementos minerais”, disse Natália.

No mercado spot do leite, os preços começaram a perder força em outubro, com os valores das negociações, em Minas Gerais, caindo de R$ 2,34 por litro na primeira quinzena para R$ 2,14 por litro na segunda (queda de 8,6%). Esse movimento de desvalorização continuou, e o leite spot chegou à média de R$ 1,96 por litro na segunda quinzena de novembro.

Para o pagamento de dezembro, a tendência é de novo recuo. “Ainda que os custos de produção sigam altos, a expectativa do setor é de que a tendência de queda nos preços se mantenha no mês, ainda influenciada por dificuldades associadas às vendas dos lácteos na ponta final da cadeia”. 

Países islâmicos na mira do Brasil

São Paulo – O Brasil busca negociar novos acordos comerciais que permitiriam diversificar os produtos agrícolas exportados para países islâmicos para além de itens como açúcar bruto, milho e carne de frango, disse um representante do governo brasileiro ontem durante a conferência de negócios Global Halal Brazil em São Paulo.

O secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Flávio Bettarello, disse que o Brasil, como membro do bloco comercial do Mercosul, está em negociações com Indonésia, Líbano e Marrocos para expandir o acesso a esses mercados. “Há uma preocupação em relação aos tipos de produtos exportados e aos destinos”, disse Bettarello.

A Organização de Cooperação Islâmica (OIC, na sigla em inglês), que reúne 57 membros, importou US$ 190,5 bilhões em alimentos como trigo, milho, açúcar, arroz, leite e laticínios em 2020, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Desse total, o Brasil é responsável por US$ 14,1 bilhões, mostraram os dados.

Bettarello disse que cerca de metade das exportações do Brasil para os países da OIC vai para apenas cinco nações. Ele citou Turquia, Irã, Indonésia, Arábia Saudita e Bangladesh como os maiores importadores do grupo.

Ele disse que o Brasil continuará buscando acessar novos mercados e diversificar os produtos vendidos, e citou os benefícios de um recente acordo comercial com o Egito. A mudança reflete o desejo do Brasil de ter uma participação maior no comércio global de alimentos.

O País já é o maior exportador e produtor mundial de carnes halal, incluindo carne bovina e de frango, que são produzidas de acordo com preceitos muçulmanos.

Os muçulmanos gastaram cerca de US$ 1,17 trilhão para comprar alimentos em 2019, de acordo com o relatório amplamente citado, State of the Global Islamic Economy Report. Em 2024, os muçulmanos deverão gastar 1,38 trilhão de dólares para comprar alimentos, de acordo com o relatório.

Estados Unidos e a carne –  Os Estados Unidos não vão suspender importações de carne bovina do Brasil após o País atrasar relatório sobre preocupações sanitárias, disse o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, ao site “Político”.

Em novembro, a Associação de Produtores de Carne dos Estados Unidos (NCBA) pediu a proibição da entrada do produto brasileiro no mercado norte-americano, após registros de casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como “doença da vaca louca”, no Brasil.

A solicitação do embargo seguiu uma suspensão efetivada pela China, devido ao problema sanitário, o que fez as exportações brasileiras caírem praticamente pela metade em outubro e novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Com o embargo chinês, agora os EUA aparecem como os principais importadores de carne bovina do Brasil, tendo abocanhado fatia de 17,3% em novembro, de um total de 100 mil toneladas, segundo dados da Abiec. (Reuters)

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Monday, December 6, 2021

Preço nos postos: Etanol entra em segunda semana consecutiva de queda - novaCana.com

Etanol: Preços

Na comparação semanal, o valor do renovável teve retração de 1,61%; ainda assim, bicombustível não é considerado economicamente vantajoso


NovaCana - 06 dez 2021 - 12:40

Os destaques sobre o preço dos combustíveis na semana de 28 de novembro a 4 de dezembro:

paridade 01 mini tabela 28.11a04.12

  1. O preço médio da gasolina diminuiu 0,09% nas cidades pesquisadas, enquanto o do etanol caiu 1,61%

  2. O consumo de etanol é considerado economicamente desvantajoso em todos os estados do país

  3. O valor do hidratado caiu nas usinas paulistas, goianas e mato-grossenses

  4. Levantamento de preços da ANP foi realizado em 348 municípios, doze a menos do que na semana anterior


O etanol passa pela segunda semana consecutiva de queda em seu preço médio nacional. Entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, o valor do produto passou de R$ 5,395 por litro para R$ 5,308/L, queda de 1,61%.

A gasolina, por sua vez, teve sua terceira semana consecutiva de retração, com queda de 0,09%. O valor do combustível fóssil saiu de R$ 6,748/L para R$ 6,742/L na média nacional.

Com isso, a relação entre o preço do biocombustível e o de seu concorrente fóssil no período foi de 78,7%, abaixo do resultado de uma semana antes, quando era de 79,9%. Isso ocorreu, pois a redução de preço da gasolina foi novamente inferior a do renovável.

Ainda assim, o renovável não é considerado comercialmente competitivo e segue distante do limite estabelecido de 70% do custo da gasolina, faixa em que é tido como vantajoso para os consumidores.

Os valores correspondem ao levantamento semanal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

paridade 02 percentual estados 28.11a04.12

No entanto, as comparações de valores nos postos não são exatamente precisas, já que o levantamento dos preços de combustíveis ainda não está sendo realizado em todas as cidades brasileiras e o número de localidades pesquisadas muda. Na semana analisada, foram levantados os dados de 348 municípios, doze a menos do que no período anterior.

Nas usinas paulistas, por sua vez, os preços do hidratado caíram 2,14%, de R$ 3,5351/L para R$ 3,4594/L. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Enquanto isso, nas produtoras goianas e mato-grossenses, a retração foi de 2,22% e 2,29%, respectivamente.

Últimos acontecimentos

De acordo com o professor do Ibmec-RJ e diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, José Ronaldo Souza Júnior, ouvido pela CNN Brasil, a relativa estabilidade no preço da gasolina pode ser explicada pela queda no valor do barril de petróleo e pelo câmbio, que mesmo desvalorizado, encontra-se mais constante.

Entretanto, o preço do barril de petróleo tipo brent caiu 2% na última quinta-feira, 2, chegando a US$ 67,44. Segundo declaração do presidente Bolsonaro (PL) feita no domingo, 5, a petroleira deve anunciar uma série de reduções no preço dos combustíveis a partir desta semana.

Também no início do mês foi entregue ao Congresso um dossiê contra a prática de paridade internacional de preços da Petrobras. O documento foi redigido pelo economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras (OSP), e aponta que seria possível vender combustíveis a preços mais acessíveis no país.

Além disso, os valores também podem recuar caso a nova variante do coronavírus, ômicron, continue pressionando o preço do petróleo, como afirma o diretor da Bioagência, Tarcilo Rodrigues.

Apesar de dizer que ainda é cedo para afirmar os efeitos da nova variante, o consultor de açúcar e etanol da StoneX, Bruno Lima, corrobora com a ideia de que, se causar um impacto e este se mostrar duradouro, a nova cepa vai pressionar os preços do etanol.

Variações nos estados

Segundo a ANP, entre 28 de novembro e 4 de dezembro, o preço do etanol subiu na média de oito estados e no Distrito Federal, caiu em 17 e teve estabilidade no Amapá. A gasolina, por sua vez, aumentou em nove unidades da federação e se manteve estável no Tocantins.

paridade 03 comparativo estados 28.11a04.12

Em São Paulo, maior produtor e consumidor de etanol do país, o biocombustível teve uma redução de 1,67%, custando R$ 5,133/L na média – e seguindo com o menor valor entre os seis principais estados produtores. Já a gasolina foi vendida a R$ 6,400/L, queda de 0,31%.

Com isso, a relação entre os preços caiu, ficando em 80,2% ante os 81,3% do período anterior. Ainda assim, o índice segue longe da marca de 70%, limite da faixa em que o etanol é considerado economicamente favorável ao consumidor. A pesquisa foi feita em 107 cidades paulistas, duas a mais do que na semana anterior.

Já em Goiás, o etanol foi vendido a R$ 5,263/L na média da semana analisada. No período, houve uma retração de 4,13% no preço do biocombustível, enquanto a gasolina apresentou queda de 2,01%, sendo vendida a R$ 7,105/L.

Assim, a relação entre os preços dos combustíveis ficou em 74,1%, abaixo dos 75,7% de uma semana antes, e a menor dentre todas as unidades da federação. Segundo a ANP, 13 cidades goianas foram consideradas no levantamento, uma a menos do que no período anterior.

Por sua vez, Minas Gerais registrou redução de 1,36% no preço médio do etanol, que foi comercializado a R$ 5,438/L. A gasolina passou por uma breve queda de 0,48% e foi negociada a R$ 6,984/L, em média. Com isso, o renovável custou o equivalente a 77,9% do preço do combustível fóssil, índice inferior ao visto na semana anterior, de 78,6%. No total, 41 municípios mineiros participaram da pesquisa, dois a menos do que na semana anterior.

Em Mato Grosso, o preço médio do etanol teve um decréscimo de 4,35%, o maior dentre os seis maiores produtores, e foi vendido a R$ 5,190/L. Na semana, a gasolina caiu 1,37%, passando a custar R$ 6,695/L. Desta forma, a relação entre os preços ficou em 77,5%, abaixo dos 79,9% de uma semana antes. A ANP fez a pesquisa em seis municípios mato-grossenses, um a menos do que no período anterior.

Já em Mato Grosso do Sul, o valor do etanol caiu 0,22%, para R$ 5,459/L. A gasolina, por sua vez, teve uma queda de 0,08%, ficando em R$ 6,544/L. Assim, o biocombustível custou o equivalente a 83,4% do preço de seu concorrente fóssil. Somente Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas participaram do levantamento.

Por fim, o Paraná segue apresentando a mais alta relação dentre os seis principais estados produtores de etanol do país, com o biocombustível custando o equivalente a 83,8% do preço da gasolina. No período, o renovável teve uma retração de 0,81%, sendo vendido por R$ 5,419/L na média estadual. Já a gasolina teve um aumento de 0,12%, para R$ 6,464/L. No total, 23 cidades foram pesquisadas no estado, a mesma quantidade do que uma semana antes.

paridade 04 tabela completa 28.11a04.12

Os preços do etanol e da gasolina por região, estado ou cidade desde 2018 estão disponíveis na planilha interativa (exclusiva para assinantes). Também estão disponíveis gráficos avançados e filtros interativos sobre o comportamento dos preços.

Comparação comprometida

Após mais de dois meses em pausa, o levantamento de preços nos postos voltou a ser realizado semanalmente no final de outubro de 2020. Ainda assim, as comparações entre as análises não são precisas, já que o número de municípios pesquisados vem mudando semanalmente, conforme já era previsto pela ANP.

Entre 28 de novembro e 4 de dezembro, 348 cidades foram pesquisadas, doze a menos do que no período anterior. O levantamento inclui todas as capitais dos estados brasileiros. Algumas localidades deixaram de participar no comparativo semanal, mudando o número de municípios de alguns estados.

Apesar da progressão no número de cidades, o total está abaixo do objetivo divulgado pela ANP: 459. A agência vem demonstrando dificuldades em cumprir com o esperado em relação ao levantamento desde a pausa, quando tinha uma expectativa de data de retomada que não foi atingida e atrasou mais de um mês.

Com este retorno gradual, os números seguem não correspondendo à média dos postos dos estados como ocorria antes da pausa. A comparação semanal também deve ser observada com cautela, já que a amostra pode aumentar ou diminuir semanalmente.

Giully Regina – NovaCana


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