Rechercher dans ce blog

Wednesday, June 30, 2021

Preço do diesel nos postos do Brasil sobe 23% no 1º semestre, diz Ticket Log - Money Times

Diesel
As maiores médias de preços, por sua vez, estiveram na Região Norte (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

O preço médio do diesel comum nos postos de combustíveis do Brasil registrou alta de 23% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o valor de fechamento de dezembro do ano passado, disse a Ticket Log nesta quarta-feira.

Segundo o índice de preços da marca da Edenred Brasil, que atua no segmento de gestão de frotas, o diesel comum terminou junho cotado a 4,730 reais por litro, o que também representa alta de 0,66% em relação ao final de maio.

Já o diesel tipo S-10, que possui menor teor de enxofre, atingiu preço médio de 4,783 reais por litro nos postos brasileiros, alta de 22,7% no primeiro semestre e de 0,48% na comparação com o fechamento de maio, disse a Ticket Log.

A companhia acrescentou que, no recorde por regiões do país, o Sul apresentou os preços mais baixos dos combustíveis, com o diesel comum valendo 4,366 reais por litro (alta de 0,14% na comparação mensal) e o S-10 sendo vendido, em média, a 4,405 reais por litro, queda de 0,07% ante maio.

As maiores médias de preços, por sua vez, estiveram na Região Norte. Nos postos nortistas, o diesel comum foi encontrado a 4,947 reais por litro, e o diesel S-10 a 5,005 reais/litro, informou a empresa.

Já as altas mais significativas no período foram registradas no Nordeste, onde o tipo comum avançou 1,22% em relação ao fechamento de maio, e o diesel S-10 subiu 1,21%.

O levantamento da Ticket Log tem como base abastecimentos realizados por 1 milhão de veículos administrados pela marca em 21 mil postos credenciados.

Adblock test (Why?)


Preço do diesel nos postos do Brasil sobe 23% no 1º semestre, diz Ticket Log - Money Times
Read More

Preço futuro do algodão desvaloriza - Agrolink

Os preços futuros (paridade) do algodão em Mato Grosso têm desvalorizado nos últimos dias, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Assim, os contratos de dezembro de 21 caíram 1,08% e 0,61%, ficando cotados a uma média de R$ 137,03/@ e R$ 142,60/@ na semana passada, respectivamente.

Analisando o preço em Sapezal, a paridade de exportação para dez/21 está próxima de R$ 140,71/@, valor 3,42% menor quando comparado a média do mês de maio. O recuo do preço está atrelado à queda do dólar, que desvalorizou 1,74% no comparativo semanal, devido, sobretudo, à proposta de manutenção da taxa de juros nos EUA e ao aumento na taxa de juros no Brasil. 

O dólar já apresenta tendência de se manter abaixo dos R$ 5,00/US$, o que poderá ser um ponto de atenção caso as cotações da pluma na bolsa de NY comecem a seguir a trajetória de perda. Por fim, apesar do preço está caindo na região no momento, o valor da pluma ainda é +41,68% quando comparado com o mesmo período do ano passado.

No Estado a colheita do algodão avançou 0,86 p.p. em relação à semana passada, alcançando 1,11% da área prevista até a sexta-feira (25/06).

Adblock test (Why?)


Preço futuro do algodão desvaloriza - Agrolink
Read More

Preço do frango tem alta de preço no primeiro semestre - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio

O volume de abates de frango teve comportamento típico em junho, com alta no primeiro decêndio, relativa estabilidade no segundo e baixa no terceiro. Porém, em níveis bastante diferentes dos observados no mês anterior. Os dados são do Avisite.

Em maio, o pico de preço (R$6,40/kg) foi cerca de 2,5% superior ao valor de fechamento de abril (R$6,25/kg), mas o mês foi encerrado com um valor (R$3,05/kg) mais de 3% inferior ao de 30 dias antes.

Em junho, o pico de preço (R$6,68/kg) foi 10,3% superior ao preço de fechamento de maio e com ganho de 7% em 30 dias.

O primeiro semestre de 2021 terminou com um preço médio (R$6,53/kg) que, além de se encontrar cerca de 5% e 60% acima dos valores registrados em, respectivamente, maio passado (R$6,23/kg) e junho de 2020 (R$4,10/kg), também corresponde ao maior valor nominal e real registrado pelo frango abatido no país.

Fonte: Avisite

Foto de capa: Reprodução/Canal do Boi
 

Adblock test (Why?)


Preço do frango tem alta de preço no primeiro semestre - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio
Read More

Impulsionado por baixa oferta e custos em alta, preço ao produtor dispara - O Presente Rural

A pesquisa mensal do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostrou que o preço do leite captado em maio e pago aos produtores em junho registou forte alta de 8% na “Média Brasil” líquida, indo para R$ 2,201/litro. Esse valor de junho ficou 34,9% acima do registrado no mesmo período do ano passado, em termos reais, e é um recorde para o mês, considerando-se a série histórica do Cepea (os dados foram deflacionados pelo IPCA de maio/21). No primeiro semestre deste ano, o preço médio do leite recebido por produtores, de R$ 2,05/litro, supera em 33,6% o do mesmo período de 2020.

Esse cenário é resultado da oferta limitada de leite no campo. Sazonalmente, durante o outono e inverno, o menor volume de chuvas prejudica a qualidade das pastagens e, consequentemente, a alimentação volumosa do rebanho. Para evitar quedas bruscas na produção de leite, a alimentação concentrada é fundamental. Contudo, neste ano, além de a seca ter sido mais intensa, a expressiva elevação do preço do concentrado tem dificultado os investimentos na atividade e reforçado a menor produção de leite nos últimos meses.

Pesquisas do Cepea mostram que o concentrado subiu 4,4% de abril para maio, acumulando alta de 12% em 2021, influenciado pela valorização nos mercados de grãos. O poder de compra do pecuarista leiteiro frente ao milho em maio caiu pelo quinto mês consecutivo. Enquanto em abril eram precisos 48,97 litros de leite para adquirir uma saca de 60 kg de milho (base Campinas -SP), em maio, foram necessários 49,46 litros. Frente a junho de 2020, a perda no poder de compra chega a 36%. Além do concentrado, outros insumos também encareceram em 2021, como a suplementação mineral e adubos e corretivos, que se valorizaram 10% e 24% no acumulado do ano, respectivamente.

Nesse cenário de custos elevados, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea recuou 1,67% de abril para maio. Com a menor oferta de leite em maio, as indústrias elevaram a competição pela compra de matéria-prima, para tentar manter suas posições no mercado lácteo.

Em maio, as negociações de leite spot estiveram aquecidas, e o preço médio em Minas Gerais saltou de R$ 2,19/litro na primeira quinzena do mês, para R$ 2,56/litro na segunda quinzena (aumento de 16,5%). Com a matéria-prima mais cara e os estoques de lácteos enxutos, os valores dos derivados lácteos também se elevaram: 5,2% no caso do leite UHT; 0,6% no caso do leite em pó; e 11,6% no caso da muçarela.

É importante reforçar que a elevação nos preços dos derivados não significou demanda aquecida. Agentes consultados pelo Cepea relataram que as negociações de lácteos seguiram pressionadas pelos canais de distribuição, já que as cotações estão em patamares elevados, e a demanda está fragilizada, por conta do menor poder de compra de grande parcela da população brasileira.

Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de maio/2021)

Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Fonte: Cepea

Adblock test (Why?)


Impulsionado por baixa oferta e custos em alta, preço ao produtor dispara - O Presente Rural
Read More

Combustível mais barato: menores preços de gasolina e etanol em SP, RJ e BH - UOL

Nas grandes cidades, a variação nos preços dos combustíveis ao consumidor final pode ser grande, o que torna mais difícil a tarefa de encontrar as opções mais baratas.

Pensando nisso, UOL Carros inicia hoje uma parceria com a Ticket Log para apontar, a cada semana, onde você encontra etanol ou gasolina mais em conta para abastecer.

O levantamento considera as três capitais brasileiras mais populosas: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG).

Nessas cidades, apontamos os cinco bairros com os preços médios mais baixos para cada combustível, comparados ao valor médio cobrado em todo o território das três capitais.

A pesquisa baseia-se em levantamento de preços realizado pela Ticket Log, empresa de logística e gestão de frotas, relativo aos últimos sete dias.

Vale salientar que, antes de abastecer, não basta considerar apenas os preços mais atraentes. Também é preciso ter cuidado para evitar a compra de combustível adulterado ou de procedência duvidosa.

Onde comprar combustível mais barato em 3 capitais

São Paulo (etanol)

Preço médio na capital - R$ 4,131

Bairros de São Paulo com etanol mais em conta

+ Jardim Aricanduva
R$ 3,799 (valor médio)

+ Parque Boa Esperança
R$ 3,864 (valor médio)

+ Jardim das Acácias
R$ 3,878 (valor médio)

+ Vila Carmosina
R$ 3,879 (valor médio)

+ Parque Maria Luiza
R$ 3,899 (valor médio)

São Paulo (gasolina comum)

Preço médio na capital - R$ 5,489

Bairros de São Paulo com gasolina comum mais em conta

+ Raposo Tavares
R$ 4,904 (valor médio)

+ Jardim Solange
R$ 4,982 (valor médio)

+ Jardim Aricanduva
R$ 5,059 (valor médio)

+ Jardim Umuarama
R$ 5,065 (valor médio)

+ Jardim Piratininga
R$ 5,105 (valor médio)

Rio de Janeiro (etanol)

Preço médio na capital - R$ 5,455

Bairros do Rio de Janeiro com etanol mais em conta

+ Penha Circular
R$ 4,741 (valor médio)

+ Acari
R$ 4,902 (valor médio)

+ Engenho da Rainha
R$ 4,958 (valor médio)

+ Guaratiba
R$ 4,997 (valor médio)

+ Brás de Pina
R$ 5 (valor médio)

Rio de Janeiro (gasolina comum)

Preço médio na capital - R$ 6,285

Bairros do Rio de Janeiro com gasolina comum mais em conta

+ Penha Circular
R$ 5,921 (valor médio)

+ Grajaú
R$ 6 (valor médio)

+ Acari
R$ 6,017 (valor médio)

+ Jardim Sulacap
R$ 6,051 (valor médio)

Cordovil
R$ 6,053 (valor médio)

Belo Horizonte (etanol)

Preço médio na capital - R$ 4,527

Bairros de Belo Horizonte com etanol mais em conta

+ Barroca
R$ 4,224 (valor médio)

+ Nossa Senhora da Glória
R$ 4,247 (valor médio)

+ Planalto
R$ 4,293 (valor médio)

+ Padre Eustáquio
R$ 4,303 (valor médio)

+ Cinquentenário
R$ 4,322 (valor médio)

Belo Horizonte (gasolina comum)

Preço médio na capital - R$ 6,008

Bairros de Belo Horizonte com gasolina comum mais em conta

+ Nossa Senhora da Glória
R$ 5,670 (valor médio)

+ Cinquentenário
R$ 5,679 (valor médio)

+ Padre Eustáquio
R$ 5,704 (valor médio)

+ Dom Bosco
R$ 5,723 (valor médio)

+ Barroca
R$ 5,775 (valor médio)

Adblock test (Why?)


Combustível mais barato: menores preços de gasolina e etanol em SP, RJ e BH - UOL
Read More

Post engana ao afirmar que preço do gás só não caiu significativamente por causa dos governadores - Correio Braziliense

Projeto Comprova

postado em 30/06/2021 17:35 / atualizado em 30/06/2021 17:38

 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

É enganosa uma postagem que sugere que o preço do gás de cozinha não caiu depois que o governo federal zerou impostos, em março deste ano, por culpa dos governadores. Na realidade, o corte promovido pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desonerou a cadeia em exatos R$ 2,18, o que representa em torno de 2,6% do preço médio do botijão praticado no Brasil.

Dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam que o desconto acabou absorvido pelos outros fatores que compõem o preço do gás de cozinha, principalmente pelos reajustes do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nas refinarias da Petrobras. Por sua vez, a companhia estatal segue uma política de preços que acompanha as cotações do barril de petróleo no mercado internacional.

Como essa commodity é negociada em dólares, outro fator de influência é a taxa de câmbio, ou seja, o quanto o real está valendo em relação à moeda americana. Para fins de comparação, o peso da participação da Petrobras é de cerca de 49,5% no valor do botijão. E a segunda maior participação se deve às margens de distribuição e revenda, com 35,8%.

Já a carga tributária dos estados equivale a cerca de 14,2% na média brasileira, mas as alíquotas e os referenciais de cálculo diferem entre os entes federativos. Se todos os estados eliminassem o imposto, o impacto ao consumidor poderia chegar a R$ 12,07, que é a média de pagamento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o produto no Brasil. O tributo, segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal, não sofreu alterações da alíquota.

Entretanto, especialistas explicam que não existe garantia de que os cortes de impostos resultem em descontos significativos ao consumidor final. Para isso, a cadeia precisa efetivamente repassar esses valores na ponta. Em 2020, no Maranhão, por exemplo, houve redução de 22% da alíquota de ICMS do gás de cozinha, mas o preço médio do botijão custava apenas 2 reais a menos do que o valor médio nacional.

A postagem checada foi compartilhada primeiramente em 21 de junho, pelo site Terra Brasil Notícias, que já foi alvo de outras verificações do Comprova. A página foi procurada, mas não se manifestou até a publicação do texto.

Como verificamos?

O Comprova fez essa verificação a partir de dados oficiais, consulta a especialistas e notícias sobre o tema.

Para checar o peso de cada componente no gás de cozinha, a reportagem acessou uma tabela de evolução dos “Preços de GLP ao consumidor consolidados” e o “Sistema de Levantamento de Preços” por semana da ANP, além de uma página de informações públicas da Petrobras.

Também foram consultadas informações do Confaz, da Receita Federal, da União e do Comsefaz para entender o histórico dos impostos cobrados e a situação atual da arrecadação pelos estados e pelo governo federal em cima do produto.

Para aprofundar o assunto, o Comprova entrou em contato com dois especialistas do mercado de energia: o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Adilson de Oliveira e o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Pedro Rodrigues.

Por fim, notícias de diferentes veículos de comunicação também foram usadas para entender o contexto da questão, que envolve disputas políticas no Brasil.

Verificação

Composição do preço do gás de cozinha

De acordo com a Petrobras – estatal de economia mista, cujo principal acionista é a União –, existem quatro impostos que incidem diretamente sobre o gás de cozinha no Brasil — termo que é entendido como o botijão de 13 quilos do GLP para uso doméstico, também chamado de P13.

Desses, três são federais: a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o Programa Integração Social (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Nenhum deles afeta o gás de cozinha atualmente. Também incide o ICMS, recolhido pelos estados, que é o único imposto hoje em vigor.

Entretanto, a elevação do preço do gás neste ano é impactada principalmente pelas altas sucessivas no “Preço de realização do produtor”. Na média do Brasil, uma tabela consolidada da ANP mostra a seguinte composição:

tabela ANS
tabela ANS (foto: Projeto comprova )

Os dados da agência governamental mostram que, de janeiro a abril deste ano, o preço do gás de cozinha aumentou de R$ 76,86 para R$ 85,01 na média do País, ou seja, R$ 8,15. Considerando a desoneração dos impostos federais, essa alta, na prática, chega a R$ 10,33.

Desse número, R$ 6,58 são referentes aos reajustes no valor do produto vendido pelas refinarias. As margens de revenda foram responsáveis por tornar o produto R$ 2,25 mais caro, e os impostos estaduais, R$ 1,20. O menor impacto ocorreu nas distribuidoras, com R$ 0,31. Essa soma acaba se sobrepondo ao corte de imposto federal a partir de março, o que explica porque não houve barateamento do produto aos consumidores.

A Petrobras mantém uma página de informações públicas sobre a composição de preços do GLP e confirma que a participação do ICMS no valor final ao consumidor é de 14,5%, ou seja, não é a maior fatia. A Petrobras responde por 50,7% do preço do botijão, as margens de distribuição e revenda, por 34,8%. O cálculo foi feito com base em dados coletados entre os dias 30 de maio e 5 de junho.

composição preço gás
composição preço gás (foto: projeto Comprova )

A tabela da ANP, cuja atualização mais recente é abril de 2021, mostra um cenário parecido. O percentual que cabia à Petrobras era de 49,5% do preço do botijão naquele momento, as margens de distribuição e revenda somavam 36,3%, e o ICMS contribuía com 14,2% no peso do produto.

Os impostos

A Cide foi instituída em 2001, quando previa a cobrança de R$ 136,70 por tonelada de GLP. No ano seguinte, a taxa mudou para R$ 250,00 por tonelada. Em valores não corrigidos pela inflação, o imposto seria de R$ 3,25 para o botijão naquela época. Desde 2004, no entanto, a alíquota é zero para esse e outros combustíveis, como o querosene e o álcool etílico.

Já o PIS/Pasep e o Cofins ainda incidiam sobre o GLP no começo deste ano, mas foram zerados, por meio de decreto, pelo presidente Jair Bolsonaro, em 1º de março de 2021. De acordo com o levantamento de preços da ANP, esses impostos representavam R$ 2,18 para o preço do botijão antes da desoneração do imposto.

Em relação ao ICMS, os estados têm liberdade para estabelecer as suas alíquotas sobre o GLP, inclusive para o produto de uso doméstico. Por isso, de acordo com documento da ANP relativo a abril deste ano, os percentuais de imposto variam entre 12% e 18% entre os entes federativos.

Essa cobrança também segue uma peculiaridade: como o imposto sobre os combustíveis é embutido no preço de venda de refinaria para as distribuidoras, antes de chegar ao consumidor, em um mecanismo conhecido como substituição tributária, é preciso fazer uma espécie de estimativa sobre o preço final de venda.

Essa base de cálculo é chamada de Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que também varia entre os estados e pode ser consultado no site do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A atualização é feita a cada 15 dias, seguindo o movimento dos preços praticados na ponta da cadeia e os critérios definidos pelas autoridades de cada estado.

Na prática, em todo o Brasil, o ICMS custou em média R$ 12,07 em abril deste ano, com um preço médio de R$ 85,01 para o gás de cozinha naquele mês, novamente segundo os números consolidados da ANP relativos a abril. Esse valor equivale a 14,2% do gasto médio do consumidor brasileiro com o botijão, como citado anteriormente.

A carga tributária variava de R$ 8,86, no Mato Grosso do Sul, a R$ 17,86, no Acre — lembrando que a cotação do produto também difere entre os estados. A Região Norte, por exemplo, costuma praticar preços acima da média brasileira.

A ANP também informa os preços médios semanais, com base em pesquisas feitas em mais de 3 mil postos pelo país. O Sistema de Levantamento de Preços informa a cotação média de R$ 88,94 na semana de 20 a 26 de junho, com uma amplitude de R$ 58 a R$ 130 em todo o território nacional.

O que dizem os estados

O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) divulgou nota, em março, ressaltando que não houve alteração da alíquota do ICMS sobre combustíveis, nem aumento do tributo cobrado pelos estados. O Comprova também não encontrou registro de cortes nos impostos desde o começo do ano.

Os preços dos combustíveis, diz um trecho da nota da entidade, têm se elevado devido à alteração na política de preços da Petrobras, que passou a se alinhar pela cotação do petróleo no mercado internacional. A política de preços anterior, argumenta o Comsefaz, considerava mais a ponderação dos custos de produção dos combustíveis, resultando em valores de comercialização mais competitivos.

Procurado para se manifestar sobre as alegações desta verificação, o comitê mantém o posicionamento apresentado na nota divulgada em março, sustentando que o preço final ao consumidor, que é base de cálculo do ICMS, não teria relação com a vontade dos estados.

O que dizem especialistas

Adilson de Oliveira, professor da cátedra de Energia do Colégio Brasileiro de Altos Estudos CBAE da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), observa que, na composição do custo do preço do gás de cozinha, a tributação estadual tem uma das menores fatias. A maior participação é o percentual que cabe à Petrobras.

A cotação do gás, explica o professor, sofre influência do valor do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar, o que foge do controle das autoridades. Além disso, Adilson de Oliveira diz que há uma variação atrelada à distribuição do produto. Nas Regiões Sul e Sudeste, o preço médio é de R$ 85, enquanto no Norte pode chegar a R$ 105.

O professor ressalta, porém, que o governo federal é o único que pode estabelecer medidas de proteção no mercado doméstico para conter os aumentos sucessivos de preço do gás de cozinha, ainda que a eliminação do imposto restante na cadeia dependa dos estados.

“O GLP deveria ter um tratamento diferenciado”, argumenta. “Hoje, o leite, que é um produto essencial, tem isenção de impostos. O GLP, diferente dos demais derivados do petróleo, é também um bem essencial para a vida das famílias e precisa ter uma política um pouco diferente, algum mecanismo de proteção para não deixar o preço tão elevado. Primeiro, a remoção total de impostos, inclusive do ICMS, mas outros mecanismos de proteção que caberiam ao governo federal para que o valor do produto não continue a representar quase 10% do salário mínimo.”

Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), uma consultoria especializada em inteligência, regulação e assuntos estratégicos para o setor de energia, do Rio de Janeiro, explica que a produção brasileira do gás de cozinha é dominada pela Petrobras, mas ressalta que cerca de 35% do produto hoje é importado pela companhia.

Ele afirma que, durante 13 anos, de 2003 a 2015, o preço do P13 ficou “congelado”. A situação mudou quando a companhia passou a se orientar pelos preços praticados no mercado internacional e repassar esses valores para as distribuidoras e, consequentemente, para o consumidor final.

Rodrigues entende que essa política é acertada, pois a interferência do Estado traz prejuízos para a estatal no longo prazo, que precisa vender o produto que vem do exterior mais barato do que compra, e desmotiva a concorrência no mercado. Com preços em linha com o mercado internacional, existe a possibilidade de uma importadora entrar no mercado sem ter uma concorrente no Brasil, no caso a Petrobras, vendendo mais barato.

“O GLP é uma commodity mundial, como a gasolina, o diesel e o açúcar. O preço dele é dado pelo mercado internacional”, explica Rodrigues. “Toda a vez que há o aumento no preço do petróleo ou o aumento do câmbio, que foi o que aconteceu nos últimos tempos, há necessariamente o aumento no preço do GLP.”

Rodrigues aponta que a alta recente no gás de cozinha está relacionada aos 50% referentes a Petrobras, que reflete o câmbio e o preço do barril de petróleo. Ele lembra que o petróleo ficou mais barato no início da pandemia, por conta de uma guerra comercial entre Arábia Saudita e Rússia. Houve aumento da oferta em um momento em que a demanda estava menor, com a redução de mobilidade das pessoas.

“Neste momento, a produção cortada de alguns países ainda não foi retomada. Só que a demanda por óleo está aumentando, porque as pessoas estão voltando a sair de casa. Quando a oferta continua a mesma e a demanda aumenta, o preço sobe. E a tendência é de aumento desse preço ainda mais, dependendo da vacinação e da retomada econômica do mundo, em paralelo à retomada da produção de petróleo.”

Somado a isso, destaca Rodrigues, existem as questões ambientais, com as empresas reduzindo investimentos e explorando novos ativos, além do câmbio, que depende de fatores externos e internos. “Tivemos nos últimos tempos, em relação ao preço do GLP e de outros derivados, uma tempestade perfeita: preço do petróleo e câmbio altos. Quando uma dessas variáveis começar a ceder um pouco, veremos preços mais baratos.”

Efeitos da desoneração

Com a menor participação na composição do preço do gás de cozinha, o corte de impostos promovido pelo governo federal em março não teve o efeito propagado pelo presidente Jair Bolsonaro e aliados. “O impacto é relativo, porque o piso do Pis/Cofins é baixo em relação aos outros componentes do preço”, aponta Rodrigues.

“Com relação a impostos, o ICMS é mais alto. E, além disso, existe uma rearrumação do próprio mercado. Quando diminui uma variável dessas, não necessariamente 100% é repassado ao consumidor, porque o mercado é uma cadeia, e as várias partes dela podem se apropriar de um pedaço dessa margem”, alerta.

Na visão do consultor, esse modelo de política é ineficiente. “Ao mesmo tempo que as famílias que recebem um salário mínimo e têm dificuldades em comprar um botijão de gás são beneficiadas, o sujeito de alta renda também está sendo. Qual a política correta na minha visão: é o vale-gás. Atende a pessoa de maior vulnerabilidade e dá um incentivo para que tenha um desconto. O subsídio é direcionado para aquela pessoa.”

Bolsonaro, nesta segunda-feira (28), voltou a reclamar do ICMS e do preço do gás de cozinha junto a apoiadores, se eximindo de culpa pelo custo do GLP e atribuindo responsabilidade exclusiva aos estados. De fato, o governo determinou que o imposto federal sobre gás de cozinha fosse zerado no começo de março, mas o repasse do desconto ao consumidor depende de distribuidoras e empresas revendedoras. Elas são livres para repassar ou não o desconto, e na proporção que desejarem.

Em 2020, o governo do Maranhão diminuiu a alíquota do ICMS sobre o gás de cozinha em 22%, passando de 18% para 14%. A redução, na prática, foi de R$2,73 no preço final, considerando o preço de referência do gás de cozinha no estado, que não necessariamente corresponde ao valor cobrado pelas distribuidoras. Ao longo do ano, o menor preço de referência registrado pela ANP foi de R$70,897. Antes da redução do imposto, em dezembro de 2019, o botijão de 13 kg custava R$72,099.

Entre o final de março e o começo de abril, o Procon estadual fez um levantamento de preços no Maranhão, e constatou que o botijão custava, em média, R$71,74, enquanto a média nacional – considerando também os outros estados, onde não houve redução da alíquota do ICMS – era de R$73,35.

Distribuição e revenda

Os revendedores ficam com a segunda maior fatia dessa composição de preços, em torno de 24,8%, enquanto os distribuidores têm uma participação de cerca de 11,5%. Essa parcela é conhecida como “margens de distribuição e revenda”, mas isso não significa que todo esse montante representa lucro para os negócios do segmento.

No caso do gás de cozinha, depois que a distribuidora compra a molécula de GLP da Petrobras, ela envasa em cilindros e faz a entrega do produto aos postos de revenda. O dono da revenda é o responsável por comercializar diretamente com o consumidor, com um caminhão circulando no bairro, por exemplo.

E o mercado de GLP ainda tem uma característica, que é a logística reversa: o botijão que está na casa do consumidor volta para a distribuidora para ser usado novamente. O botijão ainda precisa ser requalificado, para garantir a segurança do consumidor ao manusear aquele produto. O lucro da operação é representado pelo faturamento menos os custos todos envolvidos nesse processo.

Por que investigamos?

O Projeto Comprova, em sua quarta fase, investiga conteúdos suspeitos sobre pandemia e políticas públicas do governo federal que circulam na internet. A postagem em questão, publicada no Instagram, teve mais de 3,8 mil interações, segundo a plataforma CrowdTangle, e engana quanto aos motivos para o atual custo do gás de cozinha e quanto à política de combustíveis adotada pelo governo Bolsonaro.

Por não explicar corretamente como funciona a precificação do GLP, o post dá a entender, de forma equivocada, que os únicos fatores que contribuem para os preços atuais são os impostos estaduais, enquanto amplia a percepção do benefício provocado pela desoneração adotada pelo governo federal — tudo em meio aos sucessivos aumentos do preço do gás de cozinha no país.

O Comprova já verificou, recentemente, uma postagem que exagerava os efeitos de máquinas doadas por Israel para exaltar o presidente Jair Bolsonaro, bem como um vídeo que atribuía ao atual governo, de forma equivocada, obras feitas por gestões anteriores.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor, bem como aquele que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano. 

Saiba Mais

  • tabela ANS

    tabela ANS Foto: Projeto comprova

  • composição preço gás

    composição preço gás Foto: projeto Comprova

Adblock test (Why?)


Post engana ao afirmar que preço do gás só não caiu significativamente por causa dos governadores - Correio Braziliense
Read More

Queda no preço do milho não traz alívio para o produtor de frango - Notícias Agrícolas

Algumas das análises de mercado dos últimos dias vêm acompanhadas da observação de que a queda de preço do milho em junho corrente traz alívio para os avicultores. Alívio? Onde?

Sim. Depois de um ano de altas quase sucessivas, o milho encerra o primeiro semestre de 2021 com um preço médio mensal cerca de 7% inferior ao do mês anterior. Mas isso equivale a uma gota d’água num oceano. Porque, a despeito do retrocesso, o grão continua custando quase o dobro de um ano atrás, enquanto a valorização do frango não vai muito além dos 50%.

Aliás, a real distância do frango em relação à sua principal matéria-prima fica bem mais clara ao se analisar a evolução de preços dos dois produtos a partir de junho de 2019 (gráfico abaixo). Pois se nos 25 meses desde então decorridos o preço do frango foi corrigido em 60%, o do milho apresentou evolução de, aproximadamente, 135%. Isto – note-se e ressalte-se – se considerada a redução de preço de junho, pois, aos preços de maio, a alta do milho superou os 150%.

Mas por que a base de comparação é junho de 2019? Porque, até então e nos meses que se seguiram, a relação de preços entre frango e milho se manteve, aproximadamente, dentro da média histórica. Mas a partir de outubro daquele ano os preços do milho começaram a se desgarrar e, após breve interregno no segundo trimestre de 2020, seguiram numa alta alucinante e praticamente contínua, só interrompida agora em junho.

Para resumir, em junho de 2019 uma tonelada de frango vivo permitiu adquirir mais de 80 sacas de milho. Neste ano, mesmo mês, o poder de compra do frango caiu para 56 sacas, volume mais de 30% menor.

Fonte:
Avisite

Adblock test (Why?)


Queda no preço do milho não traz alívio para o produtor de frango - Notícias Agrícolas
Read More

IGP desacelera, mas preço na ponta segue pressionado - Valor Econômico

A valorização do câmbio e a queda da cotação de commodities em dólares reduziram a inflação no atacado e desaceleraram o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em junho, mas o alívio não muda o cenário pressionado para os preços ao consumidor. A avaliação é de André Braz, especialista em inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), para quem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve aumentar entre 6,7% e 7% em 2021. O teto da meta para o ano é 5,25%.

Adblock test (Why?)


IGP desacelera, mas preço na ponta segue pressionado - Valor Econômico
Read More

Conta de luz mais cara vai impactar o preço dos alimentos; entenda - Economia

ANEEL sobe conta de luz mais uma vez, utilizando bandeira vermelha 2
Fernanda Capelli
ANEEL sobe conta de luz mais uma vez, utilizando bandeira vermelha 2

Devido à  crise hídrica , o governo está recorrendo a um aumento na conta de luz, a fim de evitar um possível racionamento de energia. Nessa terça-feira (29), a Aneel anunciou  novos valores para as bandeiras tarifárias. A  vermelha patamar 2 , adotada no mês de junho a R$ 6,24 por 100 kWh consumidos, vai custar  R$ 9,49 em julho . A tentativa de frear o consumo, no entanto, pode elevar o preço de itens da cesta básica e acelerar a inflação , segundo especialistas.

Para o professor de economia do Ibmec, Tiago Sayão, deixar as luzes apagadas não irá promover alívio significativo no bolso . O problema maior é que a alta na tarifa de energia tem impacto no preço dos alimentos, produtos que ocupam a maior parte da renda dos mais pobres.

"Em prol de manter integridade do sistema, todo o custo está sendo repassado ao consumidor", analisa o economista: "a produção de frango, por exemplo, consome muita energia e esse aumento do custo de produção vai ser repassado na ponta. Até a carne branca vai ficar mais cara."

Na avaliação de Matheus Jaconeli, economista da Nova Futura Investimentos, entre os produtos que terão seus preços elevados em virtude do aumento da energia estão os bens industrializados, pois energia é um custo fixo para a indústria e, em algum momento acaba sendo repassado ao consumidor final; produtos agrícolas, já que o processo de produção de leite, derivados de proteína animal e outros têm energia como um fator fundamental; além de itens do varejo, que usam intensivamente iluminação, refrigeração e aquecimento. Assim, para ele, "o efeito do aumento dos preços de energia acabam se pulverizando na economia".

Você viu?

O economista-chefe da Neo Investimentos, Luciano Sobral, explica que, como as tarifas de energia elétrica têm peso considerável (4,2%) no Índice Nacional de Preços ao Consumidor​ Amplo (IPCA), a inflação deve aumentar ainda mais, o que pode ser um freio para a recuperação econômica.

Eduardo Amendola, economista e professor da Estácio, acrescenta ainda que, como o Banco Central tem o compromisso de manter a inflação no intervalo alvo (atualmente entre 2,25% à 5,25%) e o mercado estima um IPCA de 6,7%, possivelmente teremos uma continuidade no ciclo de elevação dos juros básicos, a taxa Selic.

"Um dos efeitos perversos a respeito da elevação no custo da energia é uma possível pressão sobre os juros básicos. E se não há restrição ao crescimento econômico por escassez de energia como aconteceu em 2001, haverá um golpe contra a recuperação econômica por conta dos juros maiores", opina Amendola.

Adblock test (Why?)


Conta de luz mais cara vai impactar o preço dos alimentos; entenda - Economia
Read More

Tuesday, June 29, 2021

Jogos PlayStation Hits registram aumento de preço em 24% no Brasil - TecMundo

Jogadores brasileiros perceberam, nesta terça-feira (29), alterações de preço dos jogos na PlayStation Store. Entre os títulos que registraram aumento de 24% estão principalmente os da linha Hits, que é composta por games premiados e alguns exclusivos dos consoles da Sony.

Entre estes casos está God of War, que subiu de R$ 79,90 para R$ 99,50. Passaram pela mesma situação títulos como Uncharted 4, Until Dawn, Bloodborne e The Last of Us Remastered, Gran Turismo Sport e Resident Evil 7.

Jogos como Uncharted: The Nathan Drake Collection, Uncharted: The Lost Legacy e Middle-Earth: Shadow of Mordor continuam custando R$ 79,90, enquanto outros da linha Hits estão mais baratos (Street Fighter V por R$ 28,60 na promoção) e mais caros (Watch Dogs por R$ 104,50).

Nas redes sociais, o reajuste dos preços causou reclamação dos jogadores. Além de considerarem caros os novos valores, algumas pessoas se queixaram que os aumentos não foram anunciados previamente.

O TecMundo entrou em contato com a assessoria da PlayStation no Brasil para confirmar o aumento dos preços e para saber o motivo dos reajustes. Também questionamos se os valores sugeridos para as versões físicas dos jogos, que são revendidos pelas varejistas, também aumentaram.

Aumento da PS Plus

Este é o segundo reajuste de preços na loja virtual da PlayStation em quase dois meses. Em 7 de maio, a empresa anunciou que os valores do serviço PS Plus iriam passar por um aumento de até 34%, dependendo do plano do assinante.

A partir de 7 de julho, na próxima semana, os jogadores terão que pagar os seguintes valores: 1 mês (aumento de 34%, de R$ 25,90 para R$ 34,90); 3 meses (aumento de 30%, de R$ 64,90 para R$ 84,90) e 12 meses (aumento de 33%, de R$ 149,90 para R$ 199,90).

À época, a empresa justificou os novos preços dizendo que eles “refletem a atual situação do mercado” e que os valores são “atraentes” para os jogadores brasileiros.

E aí, o que você achou dos aumentos dos jogos na PSN? Deixe a sua opinião na seção de comentários abaixo!

Adblock test (Why?)


Jogos PlayStation Hits registram aumento de preço em 24% no Brasil - TecMundo
Read More

Preço da soja cai 5,52% no MT, aponta Imea - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio

O preço disponível para saca de 60kg de soja em Mato Grosso, na última semana, fechou a R$ 137,15, queda de 5,52%, pautada na desvalorização do dólar e menor demanda, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A queda de 3,05% nas cotações da soja em Chicago na última semana foi movida pelas preocupações políticas de biocombustíveis nos EUA, fechando em US$ 13,79 a saca.

A Bolsa de Cereales da Argentina divulgou na última quinta-feira (24) o seu panorama agrícola semanal. A colheita da oleaginosa no país vizinho chegou ao fim na quarta-feira da semana passada (23), com avanço semanal modesto de 0,6 p.p., o que demonstra a lentidão dos trabalhos nas lavouras, causada pelo excesso de umidade nas últimas semanas.

Assim, o ciclo 20/21 foi finalizado com uma produção acumulada de 43,5 milhões de toneladas. Além disso, segundo divulgado pelo órgão do governo argentino, o rendimento médio das lavouras ficou estimado em 44,5 sacas por hectare, valor 9,79% inferior ao registrado na safra passada, em que a média foi de 49,33 sc/ha. Esses problemas climáticos na safra argentina, além de impactarem na produtividade final das lavouras, também trouxeram problemas logísticos com a diminuição no nível do Rio Paraná, principal rota de saída dos embarques.

A margem bruta de esmagamento de soja apontou alta de 29,57% na última semana, influenciada pela nova desvalorização do grão no mercado interno. Assim como a Argentina, os Estados Unidos vêm enfrentando problemas climáticos nas principais regiões produtoras da safra 21/22 de soja.

Com informações do Imea/ Foto por Wenderson Araujo - Sistema CNA/Senar

Adblock test (Why?)


Preço da soja cai 5,52% no MT, aponta Imea - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio
Read More

'Racionamento via preço': como alta de 52% na bandeira da conta de luz vai pesar no seu bolso - BBC News Brasil

  • Thais Carrança
  • Da BBC News Brasil em São Paulo

Conta de luz

Crédito, SOPA Images/Getty Images

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu nessa terça-feira (29/06) reajustar em 52% o valor da bandeira vermelha patamar 2 das contas de luz. Com isso, a cobrança adicional nas tarifas passa de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos.

Com a medida, a agência reguladora busca forçar os brasileiros a reduzirem o consumo de energia elétrica, num momento em que o país passa pela pior crise hídrica em 91 anos, que tem afetado fortemente o nível dos reservatórios hidrelétricos. O novo valor entra em vigor a partir de julho.

O choque de preços nas contas de luz acontece num momento em que o país acumula alta de 87% no preço do óleo de soja, 52% no arroz, 38% nas carnes, 31% no feijão preto, 10% no leite e 24% no gás de botijão, sempre em 12 meses acumulados até maio, conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Para Edvaldo Santana, diretor da Aneel entre 2005 e 2013, um reajuste dessa magnitude configura um "racionamento via preço", ainda que o governo negue o uso do termo "racionamento", de olho nas eleições de 2022.

Fábio Romão, especialista em inflação da LCA Consultores, destaca que o aumento nas contas de luz é uma política "regressiva", isto é, tem peso proporcionalmente maior no bolso da população mais pobre do que para os mais ricos.

Além disso, a população de maior renda tem mais margem para ajustar seu consumo, por fazer uso de itens eletroeletrônicos e eletrodomésticos supérfluos, cujo uso pode ser reduzido para diminuir a conta de luz. Os mais pobres, por sua vez, já consomem uma quantidade muito menor de energia e terão mais dificuldade para economizar diante do reajuste.

"As pessoas acabam postergando o pagamento das contas, não só de energia, mas de água. Elas têm usado menos o gás de botijão", observa Romão. "Realmente, este ano, os preços administrados [aqueles controlados pelo governo] pesaram, estão pegando para as famílias de renda mais baixa. Isso, infelizmente, é uma realidade de 2021."

Homem caminha descalço em frente a uma faixa que diz "Brasil na UTI, Bolsocaro" em São Paulo, Brasil, 8 de março de 2021

Crédito, Reuters

'Racionamento via preço'

"Aumentar a tarifa um pouco, para tentar reduzir o consumo, é um incentivo à racionalização. Quando esse aumento da tarifa é muito grande, isso já não é mais uma racionalização, é um racionamento via preço", afirma Santana, ex-diretor da Aneel.

"Trata-se de um racionamento, pois é um aumento exagerado de preços, propositalmente para reduzir o consumo", considera o especialista do setor elétrico. "Um aumento de 52% na bandeira tarifária, que deve representar uma alta de mais de 10% na tarifa final, certamente vai reduzir o consumo. Mas isso não é voluntário, é pressionado pelo preço."

A última vez em que um racionamento de energia elétrica foi adotado no país foi entre 1º de julho de 2001 e 19 de fevereiro de 2002, durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O racionamento aplicado então estabelecia uma redução obrigatória de 20% no consumo de energia elétrica, sob ameaça de multa e corte no fornecimento.

A redução forçada do consumo teve forte impacto sobre a popularidade de FHC, somando-se à crise de desvalorização do real de 1999, com efeitos relevantes sobre a atividade econômica. Os dois fatores juntos contribuíram de maneira decisiva para que o tucano José Serra fosse derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2002, segundo analistas à época.

"O racionamento de 2001 foi por quantidade - o governo disse: 'compulsoriamente, os consumidores só podem consumir 80% do que consumiam em meses equivalentes do ano anterior", lembra Santana. "Agora não vai ser por quota, vai ser por preço, pelo menos para começar."

Vela sobre um prato

Crédito, Arquivo/EBC

Efeito na inflação e no bolso dos mais pobres

Fábio Romão, da LCA Consultores, calcula que a alta de preços da bandeira vermelha das contas de luz deve ter um impacto de 0,23 ponto percentual sobre o IPCA deste ano, supondo que a bandeira se mantenha nesse patamar até dezembro.

Com isso, a inflação oficial deve fechar 2021 em alta de 6,4%, na estimativa da consultoria.

Nesse cenário, a inflação para o ano se afasta da meta estabelecida pelo CMN (Comitê Monetário Nacional), que é de 3,75% para 2021, e até do teto da meta, cujo limite é de 5,25%.

Caso a inflação de fato feche o ano acima do teto da meta, como parece mais provável, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, terá que mandar uma carta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, explicando porque o alvo não foi atingido.

A última vez em que isso aconteceu foi em 2018, quando o então presidente do BC, Ilan Goldfajn, teve de mandar uma carta a Henrique Meirelles. Na ocasião, no entanto, a missiva foi para explicar por que a inflação de 2017 ficou abaixo do limite mínimo da meta, e não acima do teto máximo como agora.

Romão estima que, com o efeito da alta de preços da energia, o IPCA acumulado em 12 meses pode subir dos 8,06% registrados até maio, para 8,5% em junho e atingir um pico de 8,7% em julho. Nos meses seguintes, a taxa deve perder força, fechando o ano em 6,4%, graças a uma menor pressão dos alimentos no fim do ano, na comparação com 2020.

"Isso não quer dizer que os preços dos alimentos vão cair, mas que eles vão subir menos", alerta o economista. Ele estima que os alimentos, que subiram 18,2% em 2020, devem ter alta de 5,2% este ano.

Por outro lado, a energia elétrica, que fechou o ano passado com aumento de preço de 9,1%, deve subir 11,8% em 2021, caso a bandeira vermelha 2 permaneça acionada até dezembro.

Se a inflação medida pelo IPCA deve ter uma alta de 6,4% este ano, a inflação medida pelo INPC - índice que calcula a variação dos preços para famílias com renda de até 5 salários mínimos - deve subir 6,7%, estima Romão.

Isso porque, enquanto a energia elétrica residencial tem peso de 4,2% na cesta de consumo do IPCA - que mede a inflação para famílias com renda até 40 salários mínimos - ela tem peso maior, de 5,1%, na cesta das famílias mais pobres.

Cofre em forma de porquinho transparente, com moedas e uma lâmpada dentro

Crédito, Getty Images

Aumento da inadimplência

Um outro efeito que pode ser esperado com o choque de preços das contas de luz é um aumento da inadimplência.

Até abril, o total de brasileiros com contas em atraso chegou a 63 milhões, aumento de 0,7% em relação a março. O total de endividados é o maior desde agosto de 2020, com 39,5% da população adulta nesta situação, segundo dados da Serasa Experian.

O setor de "utilities" (expressão em inglês para serviços públicos), que inclui as contas de água, luz e gás, representava em abril deste ano 22,7% do total de dívidas em atraso, comparado a participação de 21,8% em abril de 2020 e 20,1% em igual mês de 2019, antes da pandemia.

O economista Luiz Rabi, da Serasa Experian, avalia que a redução do auxílio emergencial em 2021 e o alto número de desempregados são alguns dos fatores que pesam para essa tendência de alta da inadimplência, que deve continuar nos próximos meses.

"Além desses pontos, os aumentos das taxas de juros e da inflação comprometeram a renda da população. As pessoas tiveram que priorizar os pagamentos, o que acabou deixando pendências pelo caminho", comentou, em comunicado.

Elizabeth Moreira, de 36 anos e moradora de uma comunidade em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, é uma dessas consumidoras com pendências. Ela está com cinco contas de luz em atraso, num valor de R$ 241.

"Eu tenho um câncer, sou doente e tem dois meses que não vou no hospital de Heliópolis fazer meu tratamento porque não estou tendo dinheiro", diz Elizabeth.

"Então esse aumento [da conta de luz] me preocupa muito. Você sabe que você gasta seus R$ 50 por mês, que não vai passar daquilo e, mesmo assim, você já fica apurada. Como você vai fazer com a conta mais alta?", questiona.

"Minha casa não tem televisão, não tem geladeira - eu sou sozinha, depois que meu filho foi preso injustamente, então faço a comida contada, não tenho como encher a geladeira. Aqui só tem o chuveiro elétrico e as lâmpadas. Já está muito caro, isso é um abuso."

Línea

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Adblock test (Why?)


'Racionamento via preço': como alta de 52% na bandeira da conta de luz vai pesar no seu bolso - BBC News Brasil
Read More

Preço do boi gordo reage e volta a bater recorde; veja notícias desta terça - Canal Rural

  • Boi: arroba renova recorde histórico no indicador do Cepea

  • Milho: preços sobem no Brasil acompanhando Chicago

  • Soja: saca inicia semana em alta

  • Café: Nova York supera US$ 1,60 por libra-peso com clima frio no Brasil

  • No Exterior: bolsas nos Estados Unidos voltam a bater recordes

  • No Brasil: mercado segue avaliando proposta de Reforma Tributária

Agenda:

Boi: arroba renova recorde histórico no indicador do Cepea

O indicador do boi gordo do Cepea teve um dia de alta dos preços e renovou o recorde histórico da série. A cotação variou 0,77% em relação ao dia anterior e passou de R$ 319,45 para R$ 321,90 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 20,49%. Em 12 meses, os preços alcançaram 46,55% de alta.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram a tendência de queda interrompida neste início da última semana do mês de junho. O ajuste do vencimento para junho passou de R$ 319,00 para R$ 318,90, enquanto o do outubro subiu de R$ 313,55 para R$ 315,85 e do novembro, de R$ 313,80 para R$ 318,20 por arroba.

Milho: preços sobem no Brasil acompanhando Chicago

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), apresentou valorização seguindo a alta em Chicago. A cotação variou 0,42% em relação ao dia anterior e passou de R$ 86,27 para R$ 86,63 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,15%. Em 12 meses, os preços alcançaram 79,43% de valorização.

Em Chicago, o pregão foi marcado por forte recuperação dos preços após as quedas das últimas semanas. A expectativa de clima seco nos Estados Unidos e de geadas no Brasil impulsionou as cotações dos contratos futuros. O vencimento para dezembro subiu 5,39% e passou de US$ 5,192 para US$ 5,472 por bushel.

Soja: saca inicia semana em alta

Um dia após renovar a mínima do ano, o indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), subiu e interrompeu uma sequência negativa de três dias. A cotação variou 1,59% em relação ao dia anterior e passou de R$ 148,74 para R$ 151,1 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador desvalorizou -1,82%.

Em Chicago, os contratos futuros da soja também interromperam uma forte sequência negativa com uma alta consistente. O vencimento para novembro, o mais negociado atualmente, subiu 3,37% e passou de US$ 12,696 para US$ 13,124 por bushel. O movimento foi causado pela volta de previsões de clima seco em regiões produtoras da oleaginosa nos Estados Unidos.

Café: Nova York supera US$ 1,60 por libra-peso com clima frio no Brasil

Em Nova York, os contratos futuros do café arábica apresentaram forte avanço pelo segundo dia consecutivo e voltaram a superar o patamar de US$ 1,60 por libra-peso. O vencimento para setembro subiu 3,11% e passou de US$ 1,578 para US$ 1,627 por libra-peso. O movimento foi impulsionado pelo clima frio no Brasil.

A forte alta dos contratos futuros do café arábica em Nova York teve reflexo no mercado brasileiro, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação foi de R$ 820/830 para R$ 830/835, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação passou de R$ 825/835 para R$ 830/835 por saca.

No Exterior: bolsas nos Estados Unidos voltam a bater recordes

Nos Estados Unidos, os índices S&P 500 e Nasdaq voltaram a bater recordes históricos em movimento de valorização apoiado pela queda das taxas futuras de títulos do Tesouro com prazos mais longos. No final de semana, o presidente Joe Biden afirmou que não pretende vetar parte do projeto de estímulos do plano de infraestrutura, mesmo sem alguns pontos defendidos pelo partido democrata.

Os mercados globais observam com atenção o forte aumento de casos de Covid-19 no Reino Unido. De acordo com informações do país, quase 100% dos casos são ligados à variante Delta, que foi encontrada pela primeira vez na Índia e que pode estar ligada a uma menor eficácia das vacinas na prevenção da doença, ainda que siga com forte proteção contra casos graves.

No Brasil: mercado segue avaliando proposta de reforma tributária

No início desta semana, o mercado financeiro no Brasil seguiu avaliando a proposta de reforma tributária enviada pelo Governo Federal à Câmara dos Deputados. No dia da apresentação do texto, a bolsa teve reação negativa. Ontem, o presidente da Câmara, Deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que o projeto ainda será discutido e que os deputados já aventam redução na alíquota da tributação de dividendos.

Dessa forma, o Ibovespa fechou o dia praticamente estável com apenas uma leve alta de 0,14%, aos 127.429 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial, que operou o dia todo em alta, fechou o dia em baixa de 0,19%, cotado a R$ 4,928. Na agenda econômica de hoje, destaque para o IGP-M de junho, que pode trazer novas discussões em relação ao ritmo da inflação.

Adblock test (Why?)


Preço do boi gordo reage e volta a bater recorde; veja notícias desta terça - Canal Rural
Read More

Ovos: preço médio diário permanece 8% acima do recebido na abertura de junho - Notícias Agrícolas

Os negócios realizados na base de produção continuaram pressionados pela movimentação mais lenta de mercadoria diante do baixo poder aquisitivo do consumidor. Mesmo assim, os produtores de ovos brancos conseguiram sustentar o preço médio na abertura da semana.

Agora, faltando apenas dois dias de negócios para o encerramento de junho, o preço médio diário ainda se encontra em bom patamar, mostrando evolução de quase 8% em relação ao praticado na abertura do mês. O histórico do período aponta para tendência de estabilidade nas cotações até o encerramento do mês.

No decorrer de junho o preço médio da caixa de ovos brancos apresenta valor médio de R$112,25 e aponta evolução de 37,1% sobre o mesmo período do ano passado. O acumulado no decorrer do ano, próximo de encerrar o primeiro semestre, alcança preço médio de R$107,72 e representa aumento de 18,6% sobre o mesmo período do ano passado.

Infelizmente, o milho apresenta aumento de 93,5% e 73,8% nas mesmas bases de comparação mensal e anual, respectivamente. O Farelo de Soja, por sua vez, atinge aumentos de 38,3% e 68,9% nas mesmas bases de comparação. O resultado é um forte impacto no preço da ração e no custo de produção que continua impondo aos produtores de ovos preços significativamente onerosos.

Fonte:
OvoSite

Adblock test (Why?)


Ovos: preço médio diário permanece 8% acima do recebido na abertura de junho - Notícias Agrícolas
Read More

Monday, June 28, 2021

Mercado do boi gordo: semana começa com preços estáveis em SP - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio

As cotações do boi, vaca e novilha gordos começaram a semana estáveis comparado em comparação com a sexta-feira (25) na praça de São Paulo. Segundo a Scot Consultoria, os preços no atual patamar possibilitam um ritmo de ofertas suficientes para manutenção de um cenário de escalas de abate confortáveis, que atendem mais ou menos cinco dias.

Rio Grande do Sul

O estado registra aumento nas cotações das fêmeas. A oferta reduzida e escalas enxutas forçaram as indústrias frigoríficas a abrirem a semana ofertando R$ 0,05/kg a mais pelas fêmeas.

A vaca e novilha gordas são negociadas a R$ 10,75/kg e R$ 10,95/kg, respectivamente, preços brutos e a prazo. Para o boi gordo, o preço está estável e firme em R$ 10,45/kg, também preço bruto e a prazo.

Santa Catarina

O cenário de oferta limitada pressionou as indústrias frigoríficas, que abriram a semana oferecendo R$ 3,00 a mais na arroba em todas as categorias na região.

O boi, vaca e novilha gordos são negociados, respectivamente, por R$ 319,00, R$ 297 e R$ 314, a arroba, preços brutos e a prazo.

Minas Gerais

No Sul do estado apresenta alta de R$ 1 na arroba do boi gordo, negociado a R$ 303 a arroba, preço bruto e a prazo. A cotação da vaca e novilha gordas permaneceu estável, negociadas em R$ 286 e R$ 291 a arroba, respectivamente, nas mesmas condições.

Com informações Scot Consultoria.

Adblock test (Why?)


Mercado do boi gordo: semana começa com preços estáveis em SP - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio
Read More

Preço da soja registra queda no mercado brasileiro - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio

Os preços da soja seguem registrando queda no mercado brasileiro, voltando a operar nos patamares nominais observados em dezembro de 2020. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) o cenário é resultado das reduções do dólar e no mercado internacional.

A retração nos valores dos derivados reforça o cenário de queda dos preços do grão. Na parcial de junho, até a última sexta (25), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá teve redução de 14%, fechando a R$ 148,74 a saca de 60 kg na sexta (25), o menor patamar nominal desde 11 de dezembro de 2020.

Com informações Cepea / Foto de capa: Wenderson AraujoTrilux-Sistema CNA Senar

Adblock test (Why?)


Preço da soja registra queda no mercado brasileiro - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio - SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio
Read More

Postagens viralizadas nas redes exageram impacto do ICMS no preço do gás de cozinha - Estado de Minas

Combinação de capturas de tela feita em 25 de junho de 2021 de publicações no Facebook
Combinação de capturas de tela feita em 25 de junho de 2021 de publicações no Facebook
Publicações que mostram como o preço do botijão de gás é supostamente composto no Brasil foram compartilhadas mais de 40 mil vezes ao menos desde 19 de junho. De acordo com os memes viralizados, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicado pelos estados e o Distrito Federal, tem o maior impacto entre todos os itens que compõem o preço do GLP. Mas isso é falso.

Consulta ao site da Petrobras mostra que a metade do valor do produto é da estatal, além dos custos de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda. A alíquota do ICMS varia entre 12% e 18% dependendo do estado.

“Desenhando fica melhor de entender… Preço na Petrobrás R$ 38,20 (Frete + Distribuição + Lucro R$ 14,95); Imposto Federal R$ 0,85; ICMS Estadual R$ 43,00; R$ 95,00 Entendeu agora quem é que está te roubando?”, diz uma versão do meme amplamente compartilhada no Facebook (1, 2, 3), no Instagram e no Twitter (1, 2), mas cuja soma sequer resulta nos supostos R$ 95.

Há, ainda, um segundo meme (1, 2, 3), com uma alegação semelhante, mas que diverge nos valores: “Preço na Petrobrás R$ 45,85; Frete distri. + Lucro R$ 14,15; Imposto Federal (Bolsonaro) R$ 0,85 ICMS gonvernador) R$ 50,00; Total=R$ 110,85 Quem está roubando o Povo? Os Gonvernadores de cada estado!!!!”.


Em 18 de fevereiro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro anunciou durante a sua live semanal nas redes sociais que o governo decidiu zerar os impostos federais sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP), também conhecido como “gás de cozinha”, de forma definitiva e sobre o óleo diesel, durante dois meses.

No site da Petrobras há uma explicação sobre a composição do preço do GLP que chega ao consumidor e o detalhamento de quanto os impostos representam sobre o valor total, sendo o ICMS cobrado pelos estados, e o PIS/PASEP e COFINS, pela União. 


Nesse caso, o custo de realização da Petrobras é de 50,7%, com base nos dados de 30 de maio a 5 de junho de 2021, enquanto o tributo estadual é de 14,5% e o valor de distribuição e revenda atinge 34,8%.

Esses dados estão baseados na média dos preços do GLP ao consumidor das principais capitais.


Consulta à seção de Preços do site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), permite verificar a variação do ICMS sobre o GLP ao longo de 2021, considerando que os dados estão atualizados até o mês de abril.

Em janeiro, a média do ICMS no Brasil era de R$ 10,87; em fevereiro, de R$ 11,22; em março, de 11,65; e, em abril, de R$ 12,07. Ou seja, nenhum desses valores se aproxima dos supostos R$ 43 ou R$ 50 mencionados nas postagens viralizadas.

A alíquota de ICMS aplicada em cada estado varia de 12% a 18%. Assim, as maiores porcentagens são registradas em Alagoas, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

No sistema de levantamento de preços da ANP, por sua vez, é possível verificar o valor médio do GLP no Brasil a cada mês. De janeiro a junho de 2021, o preço médio do gás de cozinha foi, respectivamente, de R$ 76,86, R$ 79,69, R$ 83,17R$ 85,01, R$ 85,37 e R$ 87.

O valor de junho foi calculado com base em dados coletados até o último dia 25.


Usando como base o valor de junho de 2021 - R$ 87 - e a composição de preços ao consumidor fornecida pela Petrobras, o preço do gás de cozinha seria composto da seguinte maneira: R$ 44,10 representam a realização da estatal (50,7%), R$ 12,61 o ICMS cobrado pelos estados (14,5%) e R$ 30,27 de distribuição e revenda (34,8%).
 

Nesse caso, pode-se observar que o ICMS estadual não é o maior valor cobrado na composição do preço do GLP. Além disso, diferentemente do que as postagens apontam, o governo Bolsonaro zerou os impostos federais sobre o gás de cozinha, impossibilitando que o mesmo seja de R$ 0,85.


O AFP Checamos já verificou outro conteúdo viralizado sobre o preço do gás.


Conteúdo semelhante foi checado pelo Estadão Verifica e pela Agência Lupa.


Em resumo, é falso que o ICMS estadual seja o item de maior peso na composição do GLP, também chamado de gás de cozinha. A alíquota aplicada em cada estado varia de 12% a 18% e uma consulta ao site da Petrobras mostra que as maiores partes ficam a cargo da estatal e da distribuição e revenda.

Enquanto isso, segundo dados de 30 de maio a 5 de junho de 2021, 14,5% correspondem ao imposto estadual.

Adblock test (Why?)


Postagens viralizadas nas redes exageram impacto do ICMS no preço do gás de cozinha - Estado de Minas
Read More

Ovos: preço médio é 1,4% superior ao recebido no mesmo período do ano passado - Agrolink

A reposição de ovos na abertura da semana mostrou maior dinamismo pelas antecipações ocorridas em preparação para o período das festividad...