O mercado de ovos brancos e vermelhos encerra a primeira quinzena com preços em bom patamar na base de produção e com um cenário promissor no curto prazo. Isso porque o mercado de ovos apresenta disponibilidade mais ajustada e a grande diferença para o preço das carnes pode fazer diferença nesse período da segunda quinzena onde acontece a perda mais efetiva no poder aquisitivo do consumidor. Principalmente porque a carne de frango, a mais acessível à grande parcela da população de baixa renda, continua apresentando evolução nas cotações.
Por ora, o preço médio máximo alcançado em julho alcança o mesmo patamar máximo verificado em março e junho. A comparação com o valor máximo de janeiro quando os preços começavam a se recuperar da paralisia do mercado nos primeiros dias do ano aponta evolução de quase 23%, mas apresenta índice negativo de 5,6% sobre o recorde máximo alcançado em fevereiro.
De toda forma, embora em bom patamar, os preços máximos não chegaram a superar o custo de produção. Assim, existe um caminho árduo até que os produtores de ovos consigam recuperar a saúde financeira de suas empresas.
Ovos: preço máximo de julho segue 5,6% abaixo do recorde recebido em fevereiro - Agrolink
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